Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

sexta-feira, 26 de outubro de 2012


 
Sociedade Esportiva e Recreativa Picada Scherer

Entidade esportiva fundada em 28-4-1964 com o nome de Esporte Clube Amador na antiga Picada Scherer, hoje com sede no Bairro Imigrante, junto à Escola Municipal Capitão Filipe Dieter, na Rua Willibaldo Eckhardt.
Sob a liderança de Olário Scherer, vários jovens se reuniram para jogar futebol e decidiram fundar uma entidade para a prática deste esporte. A primeira diretoria ficou assim constituída: Presidente Olário Scherer, secretário Reinoldo Black, tesoureiro Frederico Eckhardt. Conselho Fiscal: Edgar Weirich e Fridolino Weisheimer. Após vários treinos nalgum potreiro, reuniões e assembléias os associados aprovaram seus estatutos, registrados em cartório, em 4-6-1967, sendo presidente Arnaldo Bruno Scherer. A primeira ata de fundação só foi transcrita em 23-3-1971, estando a diretoria assim composta: presidente Nilo Eckhardt, secretário Ito Guillante e tesoureiro Hélio Auler. Em 1975, foi adquirido um novo campo de esportes de Frederico Eckhardt. Em mutirão os associados e torcedores se uniram para o nivelamento da área e cobertura do gramado, inaugurado em 2-3-1975. Desde então, até fins de final de 1978, o time já disputou 120 jogos, tendo conseguido 45 vitórias, 34 empates e 41 derrotas. Marcou 227 gols e sofreu 235, tendo, portanto, um saldo negativo de 13 gols. A maior goleada sofrida foi em 23-1-1977, em Costão, frente ao Grêmio Esportivo Atlântico por 13 x 1. A maior vitória foi frente à Sociedade Esportiva São Bento, em 27-8-1978, por 7 x 0 – cf O Informativo, de 4-1-1979. Com 65 associados, em 31-12-1977, foi eleita a diretoria presidida por Reinoldo Black, sendo vice-presidente Romeu Ammes, secretários Rudolfo Gillante e Agenor Inácio Scherer, tesoureiros Telmo Guillante e Irno Eckhardt. Conselho Fiscal: Alfredo Osvino Weisheimer, Sílvio Blacke e Urbano Eckhardt. Capitães:  Adelar Auler e Waldir Kamphorst. Colaborador Sérgio Black. A pesquisa até os dias de hoje ainda deve ser feita. Com a ampliação do perímetro urbano e retaliação da picada em vários bairros, surgiram vários tipos diferentes de população, trazendo costumes estranhos às famílias originais, especialmente quanto ao excesso de bebidas alcoólicas e consumo de drogas. Como ninguém queria pegar mais a presidência, a sociedade ficou com poucos sócios. Felizmente, voltou a funcionar, sendo atual presidente Paulo Weber e tesoureiro Urbano Eckhardt.

 
Pequenas biografias


Wilhelm Richard Kreutzer

Foi pastor evangélico e professor em Lajeado.
Nasceu em 18-1-1870 em Herdecke Vorhalle, Westfália, na Alemanha. Concluído o Ginásio de Relações Humanas em München Gladbach, estudou Teologia nas Universidades de Leipzig, Greisswald e Bonn, formando-se pastor.
Durante seu curso “acadêmico”, além de aulas práticas de canto e música, teve uma curta temporada como ator de teatro. Aqui está a foto onde fez o papel de rei ou imperador.
Em 1894 e 1895 foi Reitor da Rektoratschule em Lütgendortmund. Em 1897 foi pregador auxiliar em München Gladbach. Em 17-6-1898 casou-se com Alwine Hedwig Felsch, nascida em 25-8-1870. No mesmo ano, recebeu da Sociedade Evangélica de Barmen, Alemanha o chamado para o Brasil.
 Desembarcou no porto de Rio Grande em 1-8-1898. Dedicou 25 anos de sua vida à Igreja Evangélica Brasileira, iniciando na Comunidade da Picada 48. Ao adoecer seu sogro Louis Felsch, em 1906 retornou com sua família para a Alemanha, onde assumiu a Paróquia de Braunschweig e lhe nasceu o filho Oto, no ano seguinte.
Após o falecimento do sogro, em 1910, regressou ao Brasil, para substituir o pastor Albert Reinecke na Comunidade Evangélica de Lajeado, de 1911 a 7-12-1922. Foi professor da Escola Noturna de Lajeado e diretor substituto da Escola Paroquial Evangélica, hoje Colégio Evangélico Alberto Torres, em 1919.
 Em 12 anos de pastoreio em Lajeado, Kreutzer foi eleito Pastor Distrital do Distrito Evangélico de Taquari. De Lajeado se transferiu para Hamburgo Velho, onde atuou até 1927, quando adoeceu e obteve uma aposentadoria provisória.
Além da cura de almas, Kreutzer foi vice-presidente do Sínodo Rio-grandense, por diversos anos, presidente do Círculo Gustavo Adolfo, presidente Administrativo da Fundação Evangélica, mais conhecida por “Stift”, o educandário feminino de Hamburgo Velho. Como professor, foi Diretor Distrital e, por diversos anos, vice-presidente da Associação dos Professores Evangélicos. Foi dirigente de coral e orientador de diversas Associações de Cantores e Corais de Igrejas. Fundou a Associação Rural Rio-grandense e redator-chefe da Folha Dominical, jornal semanal evangélico do Rio Grande do Sul. Tendo deixado no Brasil os filhos Richard, Walter e Hedwig, retornou com a esposa e o filho mais novo Oto para a Alemanha, a fim de se submeter a um tratamento de saúde, mas veio a falecer em 9-11-1927. Sua esposa voltou ao Brasil e faleceu em 14-9-1961, sepultada em Hamburgo Velho.
  
Onde você está hoje?

Recordar capas de revistas da região continua repercutindo com agrado de muitos leitores.
Da coleção que temos no arquivo, a Revista Stalo nº 33, de maio de 1986 traz a capa Rosa Maria Christ da Silva(foto da direita), na homenagem da revista ao dia e mês das mães, com seus três filhos. 

 
A mesma revista Stalo, nº 34, de junho de 1986, publicou na capa a foto de Adriana Datsch de Oliveira(foto da esquerda), como “Garota Capa 1986”. Em 1984, sagrou-se Rainha do Carnaval Regional. Em 1985, foi 1ª Princês do Missa Jurerê Internacional e Florianópolis, SC.

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