Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Banco Pelotense

Fundado em Pelotas, em 5-2-1906.
Em Estrela, em 1-10-1912, abriu um escritório de representação, transformada argência, no ano seguinte. Também em Lajeado foi aberta uma agência. A foto mostra palacete construído em 1923 por Alfredo Jaeger, destinando a parte térrea para servir de Agência do Banco Pelotense na Rua Júlio de Castilhos com a Borges de Medeiros. No mesmo térreo, na Borges de Medeiros, funcionava o Banco Nacional do Comércio, da qual Alfredo era gerente. Defronte, funcionava o antigo Banco da Província.
O Banco Pelotense sempre atraiu a simpatia e confiança do povo, em toda a região. No se 20º aniversário, começou uma campanha de descrédito. Aumentou com desfalque da agência de Uruguaiana, onde o sogro de Getúlio Vargas era gerente, suicidando-se. Por coincidência ou não, desde a criação do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, em 1927, foi fatal o aumento de uma campanha de desconfiança de que vinha ele sendo alvo, movida injustificada e sorrateiramente, fazendo com que seus depósitos diminuíssem, de abril a essa parte, cerca de 120.000:000$000 - cf O Paladino, de 10-1-1931. Era o terceiro maior banco do país. Getúlio Vargas foi um dos responsáveis pela bancarrota.
Em 12-12-1930, o banco requereu sua liquidação, concedida em 5-1-1931. Como nas demais agências em Lajeado, no mesmo dia 5 de janeiro, o interventor Flores da Cunha mandou o prefeito municipal guardar por força armada o edifício do Banco Pelotense – cf O Imparcial, de 17-1-1931. Eram 10 horas da manhã. O sucessor do Banco foi o Banrisul, mas grande parte de seu capital também engordou os cofres do Banco Pfeiffer S. A.








Pequenas biografias

Antônio Oto Heineck
Nasceu em 30-3-1889, em Lajeado, filho de Jacó Heineck e de Cristina Lanius.
Em 1917, casou-se com Adolfina Ruschel, nascida em 11-5-1895, em Estrela, e falecida em
2-7-1960, em Lajeado, filha de Matias Ruschel Sobrinho e de Otília Diehl. O casal teve 13 filhos:
Ruben Valter (* 2-8-1918), Dr. Vítor Hugo (* 1-7-1920, médico), Mário Oscar (* 29-10-2002, economista,  + 29-10-2002), os gêmeos Elmar Rudolfo (* 3-9-1923) e Aldo Ernesto ( + 15-9-1923), Terezinha (* 11-10-1925), Helga (* 13-11-1927), Adalberto Inácio (* 24-10-1929), Werner Oto (* 27-8-1931,  + 5-2-1975), Clarissa (* 24-1-1933, professora ), Gilberto (* 10-5-1935) e Carlos Lotar (* 17-12-1936,  + 28-4-1937).
Iniciou como alfaiate. Depois, foi representante comercial, mantendo contatos com setores bancários.
Em abril de 1928, assumiu como gerente do Banco Pfeiffer S. A. em Lajeado. Foi na sua gestão que esta casa de crédito foi transformada em Banco Industrial e Comercial do Sul, depois Banco Sul-Brasileiro. Quase duas décadas depois, o este banco também faliu e hoje identificado por Santander S/A. Em julho de 1953, Heineck aposentou-se. Dedicou-se a várias atividades comunitárias.
Faleceu em 3-9-1955, em Lajeado, sepultado no Cemitério Católico Velho.
Em sua homenagem, Lajeado tem a Rua Antônio Otto Heineck, no Bairro Universitário, conforme a Lei nº 4.337, de 14-8-1989, ano do centenário de seu nascimento. O segundo prenome deve ser aportuguesado para Oto. Diz a referida lei que a rua inicia na Estrada Velha Lajeado-Arroio do Meio e termina na Rua “A”.


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