Carlos Weiand
inicia linha de ônibus
Mecânico e sócio
com Dr. Frederico Eggler, em 1928 Carlos Weiand, adquiriu a parte do médico e
montou sua própria empresa.
Sobre um chassis de caminhão Ford Weiand montou uma
carroceria coberta de toldo, com bancos inteiriços e abertos pelo lado, com estribo
e porta-bagagens: foi o primeiro caminhão de passageiros de Santa Clara. Ao
iniciar a década de 1930, um novo surto de colônias novas no planalto
missioneiro estava desafogando o superpovoamento de algumas linhas coloniais,
como Santa Clara, onde as terras estavam ficando cada vez mais caras e
retalhadas para os numerosos filhos da zona rural. Carlos Weiand foi o pioneiro
no transporte de mudanças de numerosas famílias para Criciumal, Três Passos,
Três de Maio, Tenente Portela, Humaitá e arredores.
Com este veículo aqui da
foto Carlos Weiand requereu à prefeitura municipal a linha de transporte
coletivo entre Santa Clara e Forquetinha, em 10 de novembro de 1941. Em 1942,
iniciava a crise da falta de gasolina e pneus, devido a II Guerra Mundial. O
microônibus levava 13 passageiros. Passava por São Bento e Conventos, nas
terças- e sextas-feiras, às 13 h e 17h. Carlos Weiand manteve suas linhas de
ônibus até 1950, vendendo-os para adquirir uma frota de caminhões de carga.
Transportava produtos da região para São Paulo e trazia mercadorias para o
nosso comércio. O volume dos empreendimentos fez com que, em 1952, a firma J. Carlos
Weiand & Cia. Ltda. se transferisse para a cidade de Lajeado, incorporando
seus filhos em sociedade.
Pequenas
biografias
Cônego Leopoldo Loch
Foi sacerdote do
clero secular.
Nasceu em
22-6-1900, em Forqueta, na então chamada Pôvere-Pikad ou Vila Pobre (origina-se
da Abóbora), filho de João Loch e Guilhermina Esswein, neto paterno de Nicolau
Loch e Ana Klauck e neto materno de Frederico Esswein e Elisabeta Müller. Foi
aluno do seu tio Jacó Scheid Sobrinho. Em 1913, entrou no Seminário em São
Leopoldo. Foi ordenado sacerdote em 10-8-1924.
De 1925 a 1927, atuou em Venâncio Aires. Em
1928, depois de três meses em Taquari, assumiu a paróquia de Monte Alverne. Em
julho de 1932, tomou posse como pároco em Lajeado, onde se envolveu
intensamente na área pastoral. Sempre teve tempo para se preocupar com a saúde
e educação. Deu total apoio na fundação do Hospital São Roque, hoje Bruno Born,
inaugurado em 2-7-1933. Sempre deu impulso ao Colégio Madre Bárbara e Colégio
São José.
Por
ter aspirado construir uma nova igreja matriz, circulou o boato maldoso e
irresponsável de ter mandado incendiar a igreja matriz em 13-1-1953, quando se
encontrava de férias nas águas de Irai. O incêndio foi causado pela lamparina
do Sacrário, acesa numa boia no azeite, caindo sobre o presépio. Padre Loch Iniciou
a reconstrução da nova igreja. Em 15-1-1956, assumiu como capelão no Hospital
de Caí. Em 1958, foi pastorear em Iporã, Mondaí, SC, até 1964, como pároco de
Capitão, até 1970, seguindo, por dois anos, como capelão da Chácara do Hospital
de S. Cruz. Retomou, por mais dois anos, como pároco de Monte Alverne,
aposentando-se, em 1974, ao assumir seu último posto, como capelão do Hospital
de Arroio do Meio, aonde veio a falecer.
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