Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

sábado, 7 de julho de 2012

Há mais de meio século

Extraímos do semanário A VOZ DO ALTO TAQUARI as principais notícias que ocorreram na região há mais de meio século:

* Em 1954, o Expresso Azul de Transportes Ltda. construiu a sua primeira sede na Rua Santos Filho nº 115(foto de 1967 da 1ª sede da Expresso Azul), onde também inaugurou sua oficina mecânica própria, em 3-4-1955, mantendo seis ônibus. Em janeiro de 1980, transferiu-se para atual sede, na Avenida dos Quinze nº 587.
* Faleceu em 19-2-1955, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, o médico Júlio Hegedüs(foto abaixo). Atendeu o Hospital de Conventos por 10 anos e o Hospital São Roque, hoje Bruno Born, de Lajeado, por dois anos e meio.
* Foi inaugurada em 30-1-1955 a nova Capela Nossa Senhora dos Navegantes no Bairro Ardomé, em Arroio do Meio.
* Segundo entrevista do então prefeito Bruno Born, em 1955 Lajeado possuía 2.600 quilômetros de estradas.
* Em 27-3-1955 houve a festa do lançamento da pedra fundamental da nova igreja ou capela em honra de S. Miguel.
* Causou comoção geral a morte de Álvaro da Costa Melo, em 9-4-1955. Filho de João Batista de Melo, escrivão em Lajeado, estava casado com Anita Heemann. Era também poeta e tradicionalista, capataz do Galpão de Estância.
* No editorial de 5-5-1955, Ney Arruda apela à comunidade para que se contribua com as entidades assistenciais. No Clube da Boa Vontade, com estatutos registrados em 24-6-1953, jovens arrecadavam mantimentos e roupas. Sob a liderança do juiz de Direito, Dr. Tito Montenegro Barbosa, a Saidan estava com sua escola construída.
 





Pequenas biografias

Beata Madre Bárbara
Bárbara Maix foi a fundadora da Congregação do Imaculado Coração de Maria.
Nasceu em 27-6-1818, em Viena, na Áustria, filha de José Maix e Rosália Mauritz. De dois casamentos, seu pai tinha 23 filhos, sendo Bárbara a caçula. Empregado doméstico no palácio imperial, a família se hospedava nos galpões do mesmo palácio, onde sofria fome e frio. Com 15 anos de idade, Bárbara já tinha perdido seus pais e 18 irmãos. Com sua mana Maria, passou a morar na casa de sua professora, em troca de serviços domésticos. Do sofrimento aprendeu a se entregar nas mãos de Deus e a se preocupar com problemas sociais, especialmente a catequese. Nasceu no seu íntimo o projeto de uma vida consagrada a Deus e ao próximo.
Bárbara e Maria se uniram a mais 18 moças para traçar uma vida em comunidade religiosa. Sendo proibida pelo governo a existência de congregação religiosa, deram à instituição o formato externo e legal de um Pensionato Feminino. Entretanto, tudo foi descoberto pela polícia e sua congregação desmontada. Bárbara decidiu emigrar para a América.
Depois de 57 dias de viagem, desembarcaram no Rio de Janeiro em 5-11-1848, recepcionados por Dom Pedro II, pois sua mãe, Princesa Leopoldina, havia nascido no palácio onde seus pais foram camareiros. Em 8-5-1849, na segunda tentativa, foi oficialmente fundada a Congregação, espelhando-se pelo Brasil inteiro.
Madre Bárbara veio a Porto Alegre, em 20-11-1856, para iniciar mais uma comunidade. Com os anos, surgiram muitas vocações e foram fundadas muitas comunidades religiosas, entre as quais a de Lajeado. Madre Bárbara faleceu em 17-3-1873.
Por que Lajeado não a homenageia com nome de rua?

  
Silvana Rossetti Faleiro

 Historiadora, professora e escritora na Univates, é Licenciada em História pela Universidade de Caxias do Sul e Mestre em História, com área de concentração em Estudos Ibero-americanos, pela Unisinos.
Nasceu em 21-3-1964, em Progresso.
Com Justina Anghinoni, publicou Metamorfoses, com 78 páginas de poesias.  Em 1999 participou do lançamento da antologia de autores da Oficina de Criação Literária da PUCRS, Contos Primeiros, com 156 páginas, editada pela Edipurs. Em 7-4-2005, lançou a obra O Colégio Martin Luther na História Estrelense: Das Origens aos Dias Atuais, com 220 páginas, ilustradas com 83 fotos, editada pela Editora Univates. Em 7-4-2005, lançou a obra Colégio Evangélico Alberto Torres: memórias e história, com 192 páginas, editada pela Editora Univates. Em 22-7-2009, fez o lançamento da obra Lendo memórias: 40 anos de Ensino Superior no Vale do Taquari e a construção do regional – História da Univates, com 300 páginas.
   
Nelson José Breuer

 Nelson José Breuer é consultor em Dependência Química da Central – Centro Regional de Recuperação do Alcoolismo, em Lajeado.
Nasceu em 1941, em Porto Alegre. De 1969 a 2000, atuou em Novo Hamburgo, quando se transferiu para Lajeado.
Em 1977, depois de se submeter a um tratamento para dependência química na Clínica Pinel, em Porto Alegre, entrou em franco processo de recuperação. Desde então, passou também a trabalhar na área de recuperação de dependentes químicos. Foi auxiliar de coordenação e coordenador de várias unidades de Desintoxicação; coterapeuta e terapeuta de vários grupos de familiares de dependentes químicos; consultor em dependentes químicos, educador social, monitor, estagiário e acadêmico de Serviço Social em várias cidades, além de Porto Alegre, como Novo Hamburgo, São Paulo, Santo André (SP), São Caetano do Sul (SP) e Goiânia (GO).
Em fevereiro de 1999, publicou O que é dependência química, com 2ª edição em julho de 2005. Com 120 páginas, a capa, diagramação, arte final e impressão gráfica do livro é de Edenir Bernardo da Silva, Novo Hamburgo, fone 51-3594-7228. Contatos com o Autor é pelo fone 51-3709-2102.

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