Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

sexta-feira, 13 de julho de 2012



Prefeitura de Estrela tem mais de 50 anos

Extraímos do semanário A VOZ DO ALTO TAQUARI, de 9-6-1955, nos festejos dos 79 anos de criação do Município de Estrela, em 20 de maio de 1955, a inauguração do assim chamado Palácio Municipal de Estrela.
Lamentavelmente, infelizmente, imperdoavelmente o então prefeito Adão Henrique Fett demoliu o antigo prédio. Este era um cartão de visita para Estrela, um retrato de identidade da antiga cidade. O sobrado tinha sido construído por Antônio Vítor de Sampaio Mena Barreto, em 1872. Lá morou por uns 13 anos, pois vendeu o palacete para o município de Estrela, para nele instalar o Paço Municipal, depois denominado Intendência, por muitos anos, até 1930, quando tomou o nome de Prefeitura Municipal. Fett podia ter construído a nova Prefeitura noutro local e preservar aquele monumento histórico.
No ato de inauguração do prédio atual, Renato Alves de Oliveira, promotor de Justiça e vereador, fez o discurso de corte da placa de inauguração. Dr. Ito João Snel, presidente da Câmara de Vereadores, discursou no descerramento do retrato do prefeito Adão H. Fett. No recinto da Câmara, foi inaugurado o retrato do general Ernesto 
Dorneles, que dois meses antes entregara o cargo de governador do Estado. Para a entronizarão das bandeiras, falou Dr. Lauro Reinaldo Müller. No saguão, 
foi exposta a galeria dos retratos dos vereadores, falando Evaldo Velho Osório, vereador, sargento e comandante do Destacamento da Brigada Militar em 
Estrela. Seguiu-se um desfile estudantil, assistido por grande multidão de pessoas. Aprecie a foto. 
Foto: Prefeitura – Inauguração em 20-5-1955.

Pequenas biografias

Guilherme Ruschel e Paulina Hennemann

       Com larga descendência no Vale do Taquari, Guilherme Ruschel foi um grande empresário comercial, proprietário do Hotel Ruschel.
Nasceu em 6 de julho de 1871, em Escadinha, município de Feliz, sexto filho de Miguel Ruschel e de Ana Maria Schöler. Com um ano de idade, acompanhou a família para se estabelecer em Estrela.
Casou-se em 12-5-1903 com Paulina Hennemann, nascida em 15-9-1860 e falecida em 10-9-1942, tendo os filhos Ivo Vicente (nascido em 20 de fevereiro de 1904 e falecido em 26 de agosto de 1969), Eduvirges ou Edviges (casada com Antônio Mário Kroeff), Maria Gabriela (casada com Valdemar Jaeger, de Lajeado), Ida Anita (casada com Jean Hanquet), Érica (casada com Emílio Tietzmann); Verena (casada com Arnaldo José Diel), Guido (nascido em 16 de
maio de 1916 e falecido em 23 de janeiro de 1938) e Maria Dula (casada com Artur Valter Roennau).
Auxiliou seu pai na administração dos negócios no antigo sobrado de Vítor Sampaio Mena Barreto, depois transformado em Hotel Ruschel, o que ele adquiriu ou herdou.

A favor da política situacionista do Partido Republicano, durante o governo municipal de Manuel Ribeiro Pontes Filho, em 1913, foi comissário secional na vila de Estrela. Faleceu em 2 de junho de 1929. 
Foto: Guilherme e Paulina Ruschel, nas bodas de prata em 12-5-1928.

 
José Carlos Laitano
É juiz de Direito aposentado e escritor.
Nasceu em Porto Alegre, em 1944. É Juiz de Direito desde 1980. Atuou na comarca de Arroio do Meio nos anos de 1984 a 1987 e, eventualmente, jurisdicionou nas comarcas de Encantado, Lajeado e Estrela. Aposentou-se em 1994.
Desde 1995, dedica-se à literatura. Até 2001, atuou como diretor cultural da Ajuris - Associação dos Juízes do RS, e da AMB - Associação dos Magistrados do Brasil. Ministra os cursos Criação do texto jurídico e Criação do texto literário (conto, novela e romance) na Escola Superior de Magistratura do RS. Em 1999, foi eleito membro do Conselho de Avaliação e Seleção do FUMPROARTE e membro do corpo de jurados para a seleção do Prêmio Açorianos de Teatro, ambos os eventos promovidos pela Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre. Foi um dos fundadores do fóruns nacional e estadual de Direito Autoral. Seus livros são: Minha mulher chamava-se Jarbas(foto), contos, 1989, Ed. Movimento; Crônica da Paixão Inútil, romance, 1992, Ed. Movimento; Jogo do Passa-conto, romance, 1995, Ed. Italiana; P DA Cara, teatro, 1997; Bianca di Morano, romance, 1999, Ed. Movimento; Essa coisa chamada justiça, ensaio sócio-jurídico, 2002, Ed. Vozes; A cor verde do arco-íris, romance, 2005, Ed. Movimento/Est edições; Criação do texto jurídico, ensaio linguagem, Ed. AGE, em 30-10-2007, na 53ª Feira do Livro em Porto Alegre.  Participação das coletâneas: Porto Alegre: Curvas e Prazeres (contos eróticos), 2002, WS Editora; Nós, calabreses (ensaio sobre identidade cultural), 2006, EST Edições; Inquietude (organizador, contos), 2007, Ed. AGE. Publicou crônicas diárias no jornal O Informativo do Vale, em 2002/2003.


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