Balduíno Mallmann constrói Porto
-Abrindo o Baú nº 289, de 26-11-2011-
Balduíno Mallmann foi empresário comercial em Cruzeiro do Sul.
Nasceu em 24-2-1883, em Estrela, nono filho de Paulo Mallmann e Elisabete Kern.
Atravessou o Rio Taquari e montou uma Casa Comercial, na Linha Bom Fim, com comércio de produtos coloniais, trapiche e maxambomba, complexo conhecido por Porto do Mallmann.
Casou-se em 18-9-1900, em Estrela, com Matilde Scheibel, tendo 12 filhos: João Pedro (∞ Fridalina Scheeren, 12 filhos), Filippe Frontino (∞ Othília Schneider, 5 filhos), Carlos Francisco (∞ Paula Goetz, 4 filhos), Aloysio Antônio (∞ Hilária Eckert, 6 filhos), Arnildo Carlos (∞1 Helma Ely, 2 filhos, ∞2 Iracema Eckert, 1 filha), Avelino Albino (∞1 Noêmia Schroeder, 2 filhos, ∞2 Íris Geovanini, 2 filhos), Ana Maria (* 1905, ∞ Lindolfo Wendt, 11 filhos), Josefina (∞ Arthur Eckert, 8 filhos), Cecília Olinda Maria (∞ Edgar Bohn, 3 filhos), Maria Lucia (∞ Loribaldo Mallmann, 2 filhos), Leonilda (∞ Edwino Marmitt, 4 filhos) e Otavio (faleceu criança). São dados de Orestes Mallmann.
Por alguns anos, os seis filhos se dedicaram ao mesmo comércio do pai, conforme foto de 1936. Depois, estabeleceu a empresa Balduíno Mallmann & Filho, em 1944, em São Miguel. Este filho era o João Pedro. Mais tarde, o porto foi adquirido por Torquato da Rocha Jacques. O prédio, hoje, pertence ao Dr. José Sílvio Curvello.
Balduíno foi líder político do Partido Libertador. Participou da caravana de políticos em Tamanduá em 13-11-1935, testemunhando o assassinato de Orlando Fett. Foi um crime de caráter político, praticado por Álvaro Clímaco Machado Ribeiro, um dos líderes do Partido Republicano Liberal, fundado por Flores da Cunha.
Balduíno faleceu em 29-4-1948, em Cruzeiro do Sul, onde é homenageado com nome de rua, na Vila Célia, conforme Lei municipal nº 71, de 25-10-1967. Trata-se de uma travessa, ligando a Rua João Raphael Azambuja à Rua Adelino Lopes da Silva.
Balduíno faleceu em 29-4-1948, em Cruzeiro do Sul, onde é homenageado com nome de rua, na Vila Célia, conforme Lei municipal nº 71, de 25-10-1967. Trata-se de uma travessa, ligando a Rua João Raphael Azambuja à Rua Adelino Lopes da Silva.
Foto: Seis filhos de Balduíno Mallmann: João Pedro, Filipe Frontino, Carlos Francisco, Aloysio Antônio, Arlindo Carlos e Avelino Albino, conforme revista Der Familienfreund, de 1936.
Sanga e Salão dos Fell
Fell é o nome de uma sanga, cuja ponte está na foto, publicada no Vol. I do livro O Rio Grande do Sul, de Alfredo R. da Costa, em 1922, p. 371.
Deve-se este nome a um dos pioneiros da localidade, talvez Pedro Fell.
Pedro Fell foi um dos pioneiros da Linha Glória, em Estrela, estabelecido lá por 1865. Seus filhos Estêvão (nascido em 1853) e João (nascido em 1855) foram eleitores em Estrela, em 1890.
Situado junto à estrada que de Glória vai a Porongos, por muitos anos o Salão dos Fell promovia bailes e encontros familiares. Talvez, seja o mesmo Pedro Fell, nascido em 1829, em Kollweiler, Alemanha, vindo ao Brasil em 6-1-1848, filho de Andreas Fell e de Elisabeta Urschel (casada em segundas núpcias com Jacó Lenhard), casado com Margarida Weber, falecido em 22-4-1900, em Maratá. Esta pesquisa deverá ser ampliada e, talvez, corrigida.
André Bozzetto Júnior
André Bozzetto Júnior é técnico em Agropecuária, professor universitário em Pinhalzinho (SC), historiador, escritor e cineasta amador.
Nasceu em 16-4-1981, em Ilópolis, filho de André Bozzetto e Carla Malaggi. Formou-se Técnico em Agropecuária na Escola Agrotécnica Federal Presidente Juscelino Kubitschek de Bento Gonçalves. Cursou a Faculdade de Estudos Sociais – História, na Unisc.
Em 1998, publicou o romance Odisséia nas Sombras, um romance de versão sobrenatural.
Em 2004, publicou Ilópolis – Origens e Raízes, com 116 páginas, ilustradas com 98 fotos históricas.
Em 2010, publicou Na próxima lua cheia, literatura de ficção sobre lobisomens. Em 10-10-2011, na abertura da Feira do Livro em Ilópolis, lançou a 3ª edição do seu livro Jarbas, editado em Belo Horizonte, MG, pela Editora Estronho Ltda. Com 1ª edição em 2011, o livro tem 248 páginas. No prefácio, assinado em São Paulo em 7-7-2011, Giulia Moon diz que o autor é um lobisomem em letras que não tem medo de escrever horror o puro horror sanguinolento, visceral e malvado.
O autor diz-se fascinado pela literatura lecantrópica e pelo cinema de horror, especialmente pela figura mítica do lobisomem. É autor de dezenas de contos sobre bruxas, magias, lobisomens e outros personagens de imaginação.
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