Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

quinta-feira, 27 de março de 2014


Fábrica de Gasosa e Água de Soda


Ludwig Ewald Sobrinho foi bancário e industrial em Lajeado. Imigrante alemão, nasceu em 21-10-1877, em Koblenz, vindo ao Brasil, e iniciou como enfermeiro. Em 26-9-1903, casou-se com Maria Plein (* 24-2-1882,  + 31-7-1975, filha de Guilherme Plein e de Catarina Klein). Teve nove filhos: Irma M. (* 17-11-1904, + 5-8-1980), Irena Catarina (* 22-12-1905, + 12-9-1993, casada em 12-9-1931 com Natalício Heineck), Maria Elisa (* 1907, casada em 14-11-1931), Maria Julieta (* 17-1-1911, + 1-6-1998), Ludwig (ou Luís Rodolfo), Érica Berta (* 25-9-1915, + 22-7-2000), Iolanda Ermina (* 28-6-1918, + 1-3-1993), Eduardo, mais conhecido por Puia (* 1922, + 12-10-2002) e Mário (* 1923). Na esquina da Rua Bento Gonçalves com a Marechal Deodoro, defronte ao Castelinho, em 1905, abriu uma fábrica de refrigerantes e revendia cerveja e vinhos, segundo anúncios em revistas antigas, aqui em anexo, publicado em 1924, num álbum do centenário da imigração alemã.
 Faleceu em 27-6-1947, sepultado no Cemitério Católico Velho da Hidráulica.

Ludwig Ewald Sobrinho parece ser homenageado com nome de travessa no Bairro Centro, em Lajeado, sem que conste lei ou decreto de sua denominação, segundo listagem da Prefeitura.  Em biografia encontrada no arquivo municipal há a menção de uma travessa localizada nas proximidades do Rio Taquari, entre as Ruas Osvaldo Aranha e Marechal Deodoro, sendo apenas uma rua projetada... No mapa da cidade consta a travessa, a primeira paralela à Rua Osvaldo Aranha, ligando a Rua Bento Gonçalves à Rua Júlio de Castilhos.

Augusto Beuren

É interessante resgatar antigos pioneiros no Vale do Taquari, como Augusto Beuren e Maria Madalena Schüssler Beuren, colonizadores de São José dos Conventos, atual Bairro de Conventos, Lajeado, onde ele se estabeleceu com sua mãe e irmãos, em 1858, quando ainda jovens.
Augusto se casou em 8-4-1872 com Maria Madalena Schüssler, nascida em 28-5-1855, em Porto Alegre, filha de João Henrique Schüssler e Mariana Michels, tendo 15 filhos:
1º João (* 24-4-1873, casado em 27-2-1894 com Maria Sidônia Schönhals, indo para Porto União – PR); 2º Francisco José (* 12-4-1875, casado em 18-7-1900 com Catarina Mallmann, indo para Santo Cristo – RS); 3º Augusto (* 22-7-1877, casado em 10-3-1900 com Maria Josefa Schönhals, indo para Estrela); 4ª Maria (* 5-6-1879, casada em 1-7-1899 com Nicolau König); 5ª Ana Leocádia (* 26-12-1880, casada em 22-6-1901 com Jacó Mallmann); 6ª Sofia (* 8-12-1882, Irmã da Congregação do Puríssimo Coração de Maria); 7ª Otília (* 1-11-1884, casada com Henrique Rohenkohl); 8ª Augusta (* 24-10-1886, Irmã do Puríssimo Coração de Maria); 9ª Amália (* 25-8-1888, solteira?); 10º Nicolau II (* 17-6-1890, casado em 23-8-1913 com Joaquina Cecília Roos); 11ª Elisabeta (* 11-7-1892, solteira?); 12º Pedro (* 7-9-1894, casado em 9-2-1918 com Joana Augusta Roos); 13º Estevão (* 7-7-1896, faleceu jovem?); 14ª Catarina (* 14-7-1898, casada em 7-2-1917 com Luís Frederico Roos) e 15ª Verônica (* 28-10-1901).
Augusto Beuren faleceu em 3-4-1929.

Foto de Augusto Beuren e Maria Madalena Schüssler.





Padre Alberto Träsel

Träsel foi sacerdote diocesano, pesquisador e escritor. Nasceu em Santa Clara do Sul, filho de José Jacó Träsel e de Maria da Glória Werlang. Foi o 2º e 4º pároco de Paverama, de 6-1-1946 a 19-8-1950, quando assumiu como pároco de Montenegro, até 1-1-1961, ao retornar à Paverama, até 29-1-1967.
Nesse período, pesquisou sobre as antigas fazendas de Arroio Grande, depois Paverama, do que resultou a obra inédita Subsídios para a História de Paverama, concluída em 14-4-1966. Seus originais devem estar engavetados em poder de algum parente, com possível intenção de publicá-los em livro. Esta indecisão deixa uma lacuna na historiografia rio-grandense. O mesmo se diga da obra Pica-Paus e Maragatos ou a Revolução Federalista de 1893-1895 nas Colônias Alemãs e Italianas no Rio Grande do Sul. Com 254 páginas, os originais foram datilografados, com fotos, mas também não se sabe onde estão, nem a razão de seu engavetamento pelos familiares. A intenção do autor foi traduzir e ampliar o seu livro Der Maragatenkrieg ou revolução dos maragatos na colônia alemã do Rio Grande do Sul, publicado em 1960, com 150 páginas, pela Editora La Salle, em Canoas.
Outra obra de notável valor é o Álbum do Centenário de Santa Clara do Sul 1869-1969, publicado em 1969, com 88 páginas, em formato 42cm x 29cm (tamanho jornal), em vernáculo e língua alemã. Na época, ele foi capelão do Hospital da Brigada Militar, assumido em 1-2-1967.
Padre Träsel faleceu em 17-8-1974, sepultado em Santa Clara do Sul.
Em Montenegro, é homenageado com nome de rua. Em Santa Clara do Sul e em Paverama, é homenageado com nome de Biblioteca Municipal.



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