Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

segunda-feira, 28 de novembro de 2011


Dia do Arquivista

Em todas as prefeituras municipais, câmaras de vereadores, comarcas, cartórios de registros, repartições públicas municipais, estaduais e federais, escolas, paróquias, sindicatos, cooperativas, bancos, jornais, instituições escolares, hospitalares, sociais, esportivas, etc. há os assim chamados arquivos.
Entendemos por arquivo o conjunto organizado de documentos manuscritos, gráficos, fotográficos, etc., recebidos ou produzidos oficialmente por uma entidade ou por seus funcionários, e destinados a permanecer sob a sua própria custódia. Destina-se para também para a sua memória e comprovação. Também denominamos por arquivo o lugar onde se recolhem e guardam esses documentos.
 Arquivo vivo ou morto, pode integrar este conjunto os recortes de jornal, de revistas, correspondência particular, anotações pessoais, etc., para consulta.
Quem usa computador já está familiarizado com o Arquivo, localizado no alto do seu monitor, para armazenar um conjunto de dados ou de instruções, gravado e registra em meio digital e identificado por nome.
O arquivista, pois, tem uma função vital numa instituição.
O que pode acontecer num arquivo de computador, deletando o que não deve, arquivando sem critérios, esquecendo nomes e pastas, pode acontecer com os arquivos públicos e privados.
É muito triste e lamentável quando num município a função de arquivista é entregue a uma pessoa por motivos meramente político-partidário, sem preparo, sem conhecimentos técnicos e, pior, sem responsabilidades.
Conhecemos Prefeituras municipais onde a memória do município foi junto com papéis e documentos jogados num caminhão basculante para servir de matéria-prima para papel higiênico.
Aos arquivistas sérios nossas homenagens!

Av. Benjamin Constant - Florestal



A foto mostra uma vista da Av. Benjamin Constant, no início do Bairro Florestal. Não se sabe ao certo, mas é possível que a foto tenha sido feita em meados de 1981. De cara se vê que quase nada mais restou da antiga floresta e mata que deu origem ao Bairro Florestal. Até o Mato dos Berner já tinha sido atingido pela motoserra. Em primeiro plano, está o antigo Cemitério Evangélico. À esquerda, está a sede do DAER. Defronte, à direita, inicia a Av. Senador Alberto Pasqualini. O Supermercado Lacesa não resistiu à globalização. A Lacesa foi engolida pela Parmalat. O prédio foi demolido e a área cedeu seu espaço para um posto de gasolina. Mais adiante, ainda à direita, está o prédio onde funcionou por vários anos o Moinho da empresa Pretto, Zagonel & Cia. Mais nos fundos vê-se o prédio do Edifício Bonaldo, na Av. Benjamin Constant nº 1.946. A Av. Benjamin Constant inicia na Av. Osvaldo Aranha. Atravessa os bairros Florestal, Moinhos, Montanha, de onde prossegue fazendo divisa entre os Bairros Moinhos d' Água e São Bento, na margem direita e, Bom Pastor, na margem esquerda até entrar no Bairro Conventos. Nas primeiras quatro décadas, a rua era estreita. Seu alargamento inicial custou caro aos munícipes. Lamentavelmente, em toda sua extensão não foi previsto ampliar sua largura, oferecendo para o novo século uma arteira muito estreita pela sua importância. Testemunha ocular dos fatos, o alerta foi feito por este colunista em reuniões de Comissão do Projeto Lajeado Século XXI, sem que surtisse efeito.


 
Pequenas biografias



Irmão João Domingos 

Johann Fattler foi o nome de batismo e de registro civil do Irmão Jean-Dominici, o primeiro diretor da Escola Paroquial São José em Lajeado. Seus dados biográficos nunca foram divulgados no Vale do Taquari. Entretanto, sabe-se que ele integrou o trio fundador da Província Marista no Brasil: Ir. Weibert, Ir. Marie-Berthaire e Ir. Jean Dominici, mais conhecido aqui por Irmão João Domingos. Depois de sua consagração ao Sagrado Coração de Jesus em Montmartre, na França, em 15-6-1900, embarcaram em Lê Havre a bordo do “Guaíba”, desembarcando em Porto Alegre no vapor “Mercedes”, a partir do porto de Rio Grande, em 23-7-1900. Foram recebidos pelo Bispo de Porto Alegre, sendo levados para Bom Princípio, onde iniciaram a obra Marista no Brasil, fundada em 3-8-1900. Sua primeira tarefa foi fundar a Escola Paroquial de Bom Princípio. Em 1-2-1903, Irmão Domingos dirige a fundação do Colégio São Luís, em Santa Cruz do Sul. Em 6-10-1907, Irmão Domingos veio para Lajeado, onde é iniciada a construção da Escola Paroquial São José, num mutirão relâmpago, sob a liderança dos padres jesuítas. A fundação oficial do Colégio São José foi em 25-1-1908, iniciando-se as aulas em 1-3-1908. O centenário dos Irmãos Maristas está se aproximando. Para se fazer o resgate histórico é necessário um ano de pesquisa. Ou vai ficar tudo numa missa solene com estrondosa salva de palmas. Quando não se quer investir na memória é isso que acontece!!! Irmão Domingos ficou em Lajeado até 15-1-1913, substituído pelo Irmão Emígdio. Depois de trabalhar em escolas de várias cidades, Irmão Domingos faleceu em 13-9-1945. Que tal homenageá-lo com nome de rua em Lajeado?

José Alfredo Schierholt                                                                                       Orestes Josué Mallmann
schierholt@gmail.com                                                                orestesmallmann_gremio@hotmail.com

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