Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
> Biografia
> Livros Publicados
Montagem: Orestes Josué Mallmann

sexta-feira, 9 de março de 2012

Dia do Teatro Amador

Nada mais apropriado nesta data (16 de dezembro) que resgatar a memória do Teatro Lobo da Costa.
Foi uma casa para apresentações de arte cênica, espetáculos artísticos, recitais e concertos em Lajeado, fundada lá por 1904, oficialmente mantida pela Sociedade Dramática Particular Lobo da Costa.
 Lobo da Costa foi um dos mais populares poetas e boêmios do Rio Grande do Sul, nascido em 12-7-1853, em Pelotas, onde também morreu enregelado,
em 18-6-1888, vítima de metomania.
Embora não se precise o seu grau de parentesco com o coronel Antônio Augusto da Costa e Amélia de Borba e Costa, pais de Antonieta, Branca e
Eugênia, casadas, respectivamente, com F. Oscar Karnal, José Luís Bard e João Batista de Melo, estes foram os principais incentivadores do Teatro Lobo da Costa. Em 25-6-1905, Frederico Jaeger foi reeleito seu presidente, sendo vice-presidente F. Oscar Karnal, 1º secretário reeleito João d’ Oliveira, 2º secretário Júlio Lorenz, 1º tesoureiro reeleito João Batista de Melo, 2º tesoureiro Deodato Borges de Oliveira, orador reeleito Rodolfo Lautert, 1º procurador reeleito Frederico Schardong Filho, 2º procurador João Enéas Sperb e Diretor de Cena Ernesto Barros.
Lamentavelmente, um incêndio destruiu o prédio do Lobo da Costa, mas não o amor à arte cênica, pois os Irmãos Maristas construíram ampla sala com palco, ainda existente no Colégio Castelo Branco. O Madre Bárbara ainda tem seu antigo “Auditório”, hoje salão de esportes, com palco, onde a Oclaje faz seus ensaios. A Escola Estadual Fernandes Vieira construiu seu Teatro. Há salões com palco no CEAT, Univates e SESC. O teatro tem o apoio do povo.

Hospital de Bela Vista do Fão
1º Hospital
 
O centenário do distrito de Bela Vista do fão nos dá a oportunidade de resgatar mais algums referências histórica que merecem ser guardadas e divulgadas.
Esta página pretende apenas contribuir com alguns dados.
Em matéria de saúde, também Bela Vista do Fão foi vítima da febre espanhola nos anos de 1918 e 1919, bem como de tifo uns oito ou nove anos depois. Muita gente morreu. Tem que se fazer uma busca nos registros de óbitos em Cartórios.
A mais antiga referência de médico na Vila é de Dr. Adolfo Werner, lá por 1926, poranto, há uns 80 anos. Migrou para Soledade.  No ano seguinte,
Dr. Eduardo Vogt veio contribuir no combate ao surto da febre tifóide e, em 1928, Dr. Mário Corrêa Staedter.
De notável importância foi a atuação de Dr. Aldo de Oliveira Cardoso, em 1941, sendo convidado por Reinaldo Coletti, cuja filha Vilma casou-se com ele, tendo quatro filhos, dos quais o caçula tornou-se médico, Dr. Aldo Coletti Cardoso.
Ao  lado do consultório, transformou as as dependências internas da moradia em ambulatório, salas de cirurgia, de tratamento intensivo, de exames e de medicação. Para atender a parte hoteleira foi construído um anexo, o que acabou se transformando no pequeno Hospital São Roque, mantida por 45 sócios.
Poucos anos depois, em 16-11-1945, foi fundada a Sociedade Hospitalar São Roque, presidida por Lourenço Constantim. Com a morte prematura de
Dr. Cardoso, em 1950 veio Dr. José Francisco Marques Conceição, substituído em 1958 por Dr. Gildo Weinstein.
Mais detalhes estão em meu livro À Sombra de Plátanos.

Pequena biografia

         Pastor Godwin Erdmann Cremer
Nasceu em 3-2-1894, em Drossen, Dresden, província de Brandenburg, Alemanha, filho de Wilhelm Cremer e de Helene Mathilde Wernicke. Depois de estudar no Ginásio Real de Frankfurt sobre o Oder, em 1912 matriculou-se no seminário para formação de Pastores, em Soest, na Westfália.
Teve que interromper os estudos, para lutar em toda a I Guerra Mundial. Ferido várias vezes, mesmo gravemente, chegou a perder três irmãos. Concluídos os cursos de filosofia e teologia, o novo pastor partiu para trabalhar no Brasil, em 20-4-1921, iniciando na comunidade de Sampaio.
Cinco meses depois, aceitou o convite para atender a Paróquia Evangélica de Conventos, formada pelas comunidades de Abelha I, Abelha II, Araguari, Conventos, Forqueta, Forquetinha, Moinhos e São Bento.
Com seus familiares, evidentemente, mantinha correspondência, fato interpretado pela Polícia como correspondente do nazi-fascismo, durante a II Guerra Mundial, sofrendo perseguições e arbitrariedades.
De 1957 a 1972, morou em Marques de Souza. Inúmeras vezes, prestou serviços pastorais em diversas cidades, como Ibirubá, Não-Me-Toque e outras, seja como auxiliar, seja como substituto. Estava casado com Alma Beckmann Cremer, tendo o filho Hans Wilhelm Cremer, odontólogo e advogado, em cuja companhia veio residir, em 1972, no Bairro Bom Pastor. Faleceu em 1-4-1976, em Lajeado, onde é homenageado com nome de rua, no Bairro Bom Pastor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário