Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

sexta-feira, 27 de abril de 2012

100 anos de Colégio São José e Castelo Branco


Bem poucas pessoas em Lajeado estão lembradas de um século marista em Lajeado, nos próximos meses. Há mais de ano venho alertando...
O primeiro prédio teve sua construção iniciada em outubro de 1907 e provisoriamente inaugurada em quatro meses - cf O Alto Taquary, de 24-2-1908. A primeira direção esteve a cargo do Irmão João Domingos, auxiliado pelos Irmãos Leão, Firmato e Tarcísio. A primeira Comissão Escolar estava composta pelo Pe. Pedro Gasper, Pedro Kreutz, Pedro Ruschel, Ludwig Ewald e Carlos Spohr Filho. Foram matriculados 19 alunos na 1ª série. Pagavam 3$000 rs mensais. Na 2ª havia 25 alunos, ao custo de 5$000 rs. Era todos externos. Com pensão inicial de 25$000 rs o internato abriu logo depois.
Em 1933, foi criado o Curso Comercial e em 1939, o curso ginasial. Sua primeira turma de formandos escolheu por paraninfo Dr. Décio Pelegrini. O orador da turma foi Aray Mello Christ. O atual prédio teve sua pedra fundamental lançada em 8-6-1958, no seu 50º aniversário. O discurso foi proferido pelo presidente da Associação de Ex-Alunos Maristas, Engº Loivo Carlos Müller. O padrinho foi Hugo Oscar Spohr. Presente no ato, o Secretário Estadual de Educação, Ariosto Jaeger, destinou Cr$ 130.000,00 pelo Decreto de 10-7-1958. A primeira aula oficial do Curso Colegial foi em 7-3-1960, ministrado pelo Ir. Agostinho, professor de filosofia
da PUC. Em 1968, o prédio foi entregue ao Castelo Branco, cujos 40 anos de educação o Centro Marista acompanha, notável história que merece ser resgatada. O
que estamos esperando?

Pequenas biografias

Antônio de Souza Neto
Nasceu em Capão Seco, hoje distrito de Povo Novo, Rio Grande, em 1801, segundo uns, ou em 1803, segundo outros. Filho de abastado estancieiro, moço ainda, estabeleceu uma estância em Bagé, onde se tornou famoso por suas andanças na zona de fronteira, comprando, vendendo e contrabandeando gado. Acompanhado de peões fiéis, como um pequeno caudilhete, participava de festas campeiras, rodeios e bailes.
 Lutou na inglória Guerra Cisplatina, de 1825 a 1828, perdida pelo Brasil, conquistando o Uruguai sua independência. Ao estourar a Revolução Farroupilha, só quis derrubar o governo corrupto e desordeiro de Antônio Rodrigues Fernandes Braga, presidente do Rio Grande do Sul. Como Capitão, em 20-9-1835, pôs-se ao lado de Bento Gonçalves. Obtendo a vitória sobre as forças caramurus de Silva Tavares, no Campo dos Menezes, perto de Hulha Negra, em 11-9-1836, proclamou a República Rio-grandense, aclamada pela Câmara Municipal de Jaguarão no dia 20 de setembro e instalada na Vila de Piratini, em 6-11-1836.  Bento Gonçalves foi eleito seu presidente e Souza Neto, laureado com a patente de General, o Comandante do Exército Republicano.
Lutou contra Aguirre (1864) e na Guerra do Paraguai (1865-1870), onde foi um dos primeiros a invadir o Paraguai, pelo Passo da Pátria, ao lado de seu conterrâneo General Osório. Já vitorioso na Batalha de Tuiuti, em 24-5-1866, foi vítima de febre alta, vindo a falecer num hospital em Corrientes, na Argentina, alguns dias depois. É nome de rua em Lajeado.

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