Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Golpe do Estado Novo completou 70 anos

Interrompemos nossas memórias de meio século no Vale para recordar os 70 anos do Golpe de Estado, que entrou para História como Estado Novo, implantado em 10 de novembro de 1937 por Getúlio Vargas. Por quê o fato não é lembrado? Por interesses políticos ou falta de memória...
Getúlio Vargas anunciava o Estado Novo, em cadeia de rádio. Justificou o golpe alegando haver o Plano Cohen para a tomada do poder e entregar o Brasil ao Comunismo. Para isso, fechou o Congresso Nacional. Cassou todos os mandatos eletivos. Copiou o ato de 1930. Impôs uma nova Constituição unipessoal, apelidada "Polaca", por ter se inspirado na Constituição da Polônia, de tendência fascista.
Modelos de ditadura para se inspirar havia vários, como stalinismo, nazismo, fascismo, franquismo, peronismo, castrismo, etc. Desde 1933, havia em Portugal o Estado Novo, conhecido por Salazarismo. Durou até 1974. O governo nazista foi implantado em 2-8-1933, com a morte do presidente da Alemanha, marechal Paul von Hindenburg. Hitler só deixou a ditadura ao se suicidar em 30-4-1945 e seis meses depois, também Getúlio foi derrubado.
Com oito anos de duração, o golpe do Estado Novo foi articulado junto aos militares, com o apoio parcial da sociedade e da Igreja, principalmente depois da Intentona Comunista, em novembro de 1935. Vargas criou clima favorável ao golpe. Para isso, impôs a censura aos meios de comunicação, sufocou a campanha eleitoral, prendeu inimigos políticos, adotou medidas econômicas nacionalizantes e deu continuidade a sua política trabalhista com a criação da CLT em 1943. O principal fato na política externa foi entrar na II Guerra Mundial, responsável pela grande contradição do governo Vargas, que dependia economicamente dos EUA e possuía uma política semelhante à alemã. A derrota do nazi-fascismo contribuiu decisivamente para o fim do Estado Novo, em 29-10-1945.
Foto: Getúlio está no centro e Roosevelt à direita

Pequenas Biografias

Getúlio Dorneles Vargas
Presidente do Rio Grande do Sul e do Brasil, nasceu em 19-4-1882, em São Borja, filho de Manuel do Nascimento Vargas. Matriculou-se no curso de Direito em 1903, em Porto Alegre, formando-se em 1907.
 Foi deputado estadual, deputado federal, senador e ministro da Fazenda, durante o governo de Washington Luís. Nas eleições de 25-11-1927, foi eleito Presidente do Rio Grande do Sul, de 25-1-1928 até 11-10-1930. Em 1929, fez também campanha política em Lajeado como candidato oposicionista à Presidência da República, nas eleições de 1-3-1930. Derrotado nas urnas por conhecidas fraudes eleitorais, Getúlio conquistou o poder com a Revolução Liberal, em 3-10-1930. Com 20 dias de lutas, derrubou o governo. Foi empossado Presidente Provisório da República, em 3-11-1930. Oito dias depois, cassou todos os mandatos eletivos, com promessa de novas eleições.
 Como não quis cumprir a promessa das eleições, Getúlio derrotou a Revolução Constitucionalista de 1932. Finalmente, em 3-5-1933, realizaram-se as eleições para a Assembléia Constituinte. Com Nova Carta, em 17-7-1934 foi eleito Presidente pelo Colegiado. Deixou de ser ditador. Na véspera das eleições presidenciais, em 10-11- 1937 instaurou o Estado Novo. Mas, em 29-10-1945 foi apeado do poder.
Retomou às lides campeiras em São Borja. Em 2-12-1945, elegeu-se senador pelo RS e por SP, mas teve raras presenças no Senado. Em 1950, foi eleito presidente do Brasil com 48,7% do eleitorado. Governou de 31-1-1951 a 24-8-1954, data em que se suicidou, para não renunciar. Entretanto, nenhum projeto maior conseguiu substituir a Era Vargas.

 
Lenira Almeida Heck
Lenira é professora estadual, líder comunitária e escritora.
Nasceu em 20-3-54, em São Félix, BA, filha de Julieta Almeida Bonfim. É formada no Magistério pelo Colégio Estadual Presidente Castelo Branco e graduada em Letras pela Univates. É professora estadual de Português e Literatura na Escola Estadual de Ensino Fundamental Irmã Branca e no Colégio Estadual Érico Veríssimo, em Lajeado.
 Mais conhecida pelo seu pseudônimo literário Júlia Vehuiah, é autora de Histórias da Vovó, histórias infantis publicadas, semanalmente, no Lazer Infantil do jornal O Informativo. Um de seus contos foi escolhido para integrar o volume cinco da publicação nacional O Dia-a-Dia do Professor, da editora Fapi Ltda. – cf O Informativo, de 21-8-2003.
É autora do livro infantil O Peixinho e o Gato, em que se inspirou na Mini, sua gata de estimação. Autografou o Galo Tião e a Dinda Raposa, com 32 páginas, em 24-11-2004, em segunda edição, no ano seguinte. Em 12-11-2005, na 51ª Feira do Livro, em Porto Alegre e, no dia seguinte, no Parque Municipal Prof. Theobaldo Dick, lançou o livro O Galo Tião e a Vaca Malhada. Em 20-10-2006, publicou a obra A Borboleta Azul. Em 12-8-2007, lançou o livrinho No Reino das Letras Felizes, no mesmo Parque Prof. Theobaldo Dick, onde lançou O Ratinho Rói-Rói, em 18-4-2010. Em 6-6-2012, na Escola Estadual Irmã Branca, lançou o livro  As Abelhas e as Formigas, com 48 páginas. Na Feira do Livro em 9-10-2008, lançou o livro O Mistério do Anel de Pérola, com 26 páginas.
No livro Escritos / Escritores – Coletânea, lançado em 30-11-2007 pela Academia Literária do Vale do Taquai – Alivat, participou com a poesia Carta ao Amigo “J.C.”.
Em 5-10-2008, participou das eleições municipais de Lajeado, como candidata a vereadora pelo PP, sendo suplente, com 204 votos.
Manifestando seu retorno à Academia Literária do Vale do Taquari, no Colóquio Literário em Encantado foi aprovada sua indicação para ser acadêmica da ALIVAT. Em 24-7-2012, foi empossada na Cadeira 24, tendo como Patrono Pe. Carlos Porrini.  Para contatos: Rua General Flores da Cunha, nº 84, Aptº 102,  Bairro Florestal -  95 900-000 – Lajeado -  Fones: (51) 8406-9804  e 3714-2472.

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