Costa S. A. Sabonetes e Perfumarias
Abrindo o Baú nº 290, de 3-12-2011
Teve seu início em 1902, com a razão social de Jacob Herrmann & José Costa, depois, Costa & Boelter. A Federação, de 25-5-1904, divulgou uma Exposição Industrial feita em Estrela. Mencionou um enorme monumento de sabão - "obra que parecia de pedra e mármore" - na transcrição de Lothar Hessel.
A fábrica de sabão e sabonete iniciou na Rua Pinheiro Machado, n.º 347, onde hoje está a Polar. O Regional, de 28-7-1912, indica como endereço a Rua Ernesto Alves n.º 1. Na época, a enumeração dos prédios seguia o critério cronológico de existência. Como a alteração era constante, só vários anos depois, o critério mudou para o sistema atual por metros de extensão, sendo ímpar no lado direito e número par no lado esquerdo.
A fábrica se estabeleceu, definitivamente, na Rua Venâncio Aires n.º 431. A indústria iniciou com Josef Costa, imigrante alemão, fabricando sabão. Alguns anos depois, seu filho Hermann fez um curso na Alemanha, para anexar à fábrica a indústria de perfumaria.
Com o falecimento do fundador, em 1946, a fábrica foi assumida por uma firma formada por Franz Knöchelmann, Siefried Costa, Erhardt Costa, viúva Maria F. Costa e viúva Hermann Costa. Com o afastamento das duas viúvas, associaram-se à empresa Gernot Costa e Nélson Schwambach.
Estava em 8º lugar, em 1982, entre as 50 maiores empresas do município. Atualmente, Sabão Costa tem a razão social Diehl & Salami Ltda. O Sabão Costa participou da Expoagas 2003 pela segunda vez e obteve aumento de 85% nas vendas em relação à edição anterior – cf O Informativo, de 6-9-2003.
Estava em 8º lugar, em 1982, entre as 50 maiores empresas do município. Atualmente, Sabão Costa tem a razão social Diehl & Salami Ltda. O Sabão Costa participou da Expoagas 2003 pela segunda vez e obteve aumento de 85% nas vendas em relação à edição anterior – cf O Informativo, de 6-9-2003.
Foto: Fábrica Sabão Costa em 1921, empresa montada em 1900.
João Carlos Möller Machado
Nasceu em 26-8-1949, em Cachoeira do Sul, filho de Luiz Gonzaga Machado (médico) e Juliana Eva Möller Machado.
Formou-se em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria, em 26-6-1975, tendo sido o orador da turma. Retornou a Cachoeira, onde exerceu a clínica veterinária até dezembro de 1978. Em 26-1-1979, assumiu por concurso publico o Serviço de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Iniciou a função em Sarandi, depois Roca Sales, Encantado, Caxias do Sul, Serafina Correa e, novamente, em Encantado. Em 1992, radicou-se definitivamente em Lajeado. Em 1989, casou-se em segundas bodas com Anadir Idione Radaelli, tendo os filhos Verônica, Viviane e João Carlos.
Nestes anos todos ele já tinha escrito muitas poesias. Aprimorou sua capacidade. Mudou do passional para o gauchesco. O contato com o CTG Bento Gonçalves iniciou em 1980.
Em 1996, o CTG Bento Gonçalves vê a renúncia coletiva de toda a sua patronagem. Assume o conselho de Vaqueanos, presidido pelo ex-patrão Rogério Henz, que indicou João Carlos como capataz executivo, até reorganizar a entidade e convocar eleições, que aconteceram em novembro do mesmo ano. Como candidato único, assumiu a patronagem do CTG Bento Gonçalves até a próxima eleição, em fevereiro de 1998.
Selecionou suas poesias mais significativas e as publicou no livro O Borralho, pela Martins Livreiro Editora, lançado em 5-11-2011, na Barraca 2 da Praça de Autógrafos, 57ª Feira do Livro de Porto Alegre. Em 16-11-2011, houve uma sessão de autógrafos, em promoção conjunta do CTG Bento Gonçalves e a ALIVAT, na sede do Clube Tiro e Caça. Contatos: Tjmollermachado@terra.com.br
Augusto Colombo 1º professor na Picada Serra

Augusto foi paradigma de pioneiro que também se dedicou ao magistério. Talvez, não tivesse canudo, mas sabia dividir seus conhecimentos para quem nada sabia.
Ele nasceu em 8-6-1878, em Caxias do Sul, filho de imigrantes italianos. Foi para escola e ajudava seus pais nas lides agrícolas. Em sua casa sempre tinha algum livro, jornal e revista, onde a leitura era lazer e a forma de ampliar seus conhecimentos na vida. Quando se casou com Oliva Lazaretti, mudou-se para Linha Machadinho, em Farroupilha. O casal teve 10 filhos: Atílio Policarpo (um dos primeiros professores da Picada Serra), Silvério, Ambrósio, Reinaldo, Albino Feliciano, Amândio, José, Maria, Odila e Tereza.
Lá por 1920, a família mudou-se para Picada Serra, na Bela Vista do Fão, onde foi seu primeiro professor e líder comunitário. Dava aulas e catequese numa sala de sua casa. Lá também a comunidade se encontrava para rezas dominicais e missas. Depois, passou a aula para o seu filho Atílio.
Com o aumento das famílias, liderou a construção de um capitel, capela e escola.
Augusto Colombo faleceu em 5-9-1958, em sua casa, na Picada Serra.
Em 21-10-1984, a denominação da Escola Henrique Dias foi alterada para Escola Municipal Augusto Colombo, homenagem que ele mereceu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário