Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

domingo, 13 de abril de 2014


Por que Rua 25 de Fevereiro?

            Percebi que, mais uma vez, foi esquecida em Lajeado a importância de lembrar a data de 25 de fevereiro.
            Já por diversas vezes procurei lembrar em minhas pesquisas e meus livros a importância desta data, quando Lajeado completou o processo de sua emancipação política.
Foi em 25 de fevereiro de 1891 que o chefe do Poder Executivo de Estrela, na qualidade de presidente da Junta Municipal, Bento Rodrigues da Rosa, teve que presidir o ato jurídico de instalar o novo Município de Lajeado, criado 30 dias antes. Foi a contragosto, pois estrelenses e taquarienses tinham se oposto à emancipação.
 Mas, Lajeado prefere lembrar a criação do Município, assinada em 26 de janeiro de 1891 e, ultimamente, festejar a fundação da Colônia dos Conventos, ocorrida em 20 de março de 1855.
Na foto está o prédio onde funcionou a primeira Intendência, de 25-2-1891 a 20-8-1900. Tudo foi demolido para dar espaço ao prédio da Escola Estadual Presidente Castelo Branco.
Para lembrar a data, temos em Lajeado a Rua Vinte e Cinco ou 25 de Fevereiro - no Bairro Olarias, conforme a Lei nº 5.828.
A artéria inicia na BR-386, junto ao Loteamento Ivo Schu, em projeção ao Bairro Bom Pastor, terminando na Av. Benjamin Constant. Segundo o Projeto de Lei CM nº 054-04/96, assinado pelo vereador Joelci Léo Bolsi, em 9-9-1996, a data lembra a instalação do Município de Lajeado, em 1891. Esta sugestão para nomenclatura de rua já foi dada em anos anteriores pelo nosso ilustre munícipe José Alfredo Schierholt - diz a Mensagem Justificativa. - A data de sua instalação é, de certa forma, mais importante, porque foi em 25 de fevereiro que se completou a emancipação, com a posse do presidente e membros da Junta, iniciando Lajeado a ter vida própria.

Este texto foi publicado em 28-2-2014, no jornal O Informativo do Vale. Este antigo prédio da família Matte  serviu para sede da Subintendência de Lajeado, quando 2º distrito de Estrela, transformado em primeira Intendência de Lajeado, de 25-2-1891 a 20-8-1900, quando foi adquirido por Carlos Fett, que lá instalou a primeira maternidade de Lajeado, atendida pela parteira Margarida Noll, depois sua segunda esposa. Comprado o prédio pelos Irmãos Maristas, nele foram instaladas mais salas de aula do antigo Colégio São José. Foi tudo demolido, em 1958, para a construção do atual Colégio Estadual Presidente Castelo Branco.

RUA 8 DE MARÇO
ou
Por que só 8,47% nomes de ruas homenageiam a Mulher?

Lajeado tem a Rua Oito (8) de Março. É o Dia Internacional da Mulher.
Localiza-se no Bairro Moinhos d' Água, conforme a Lei nº 5.524, de 19 de julho de 1995: localizada na via de acesso do Loteamento João Alberto Dietrich. Na verdade, trata-se de um beco junto ao Trevo que vai a Santa Clara. Inicia na Carlos Spohr Filho e termina numa lavoura de milho. Em torno de uma dezena de moradias os endereços levam a enumeração totalmente descabida, terminando no nº 2.660, como se fosse a continuação da Rua Oswaldo Mathias Ely. O erro cometido pela Prefeitura Municipal também consta nas contas de luz e água. Os moradores ainda se queixam do abandono total da Praça que está no final de beco.
A Mensagem Justificativa do Projeto de Lei CM nº 21-03/95, do então vereador Darci José Corbellini, fundamenta a denominação da rua para lembrar o Dia Internacional da Mulher, quando 129 mulheres foram queimadas vivas numa tecelagem nos EUA, em 1857. Elas reivindicavam melhores condições de vida e trabalho.
A Wikipédia, considerada “enciclopédia livre”, traz muitas informações, algumas desencontradas, sobre a história do Dia Internacional da Mulher, celebrado pela primeira vez em 28 de fevereiro de 1909, nos Estados Unidos. Também na Europa houve manifestações de mulheres lutando por suas melhores condições de trabalho e direito de voto. Na Rússia, essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917 e se tornou elemento de propaganda comunista.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960.
Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial.
 Em Lajeado, segundo a Listagem da Prefeitura fornecida por Ângela Cunha em 8-4-2014, dos 967 nomes de avenidas, ruas, travessas e praças, apenas 82 homenageiam a mulher, incluindo as ruas Nossa Senhora do Caravággio, Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora de Lourdes, que é a mesma pessoa da Mãe de Jesus Cristo. Esse fato, representa apenas 8,47%. Por quê? Porque a mulher ficou trancada por décadas nas quatro paredes da casa. Mesmo assim, muitas foram as professoras, enfermeiras, parteiras, Primeiras Damas do Município que mereciam ser lembradas. Na maioria das cidades, esse índice é pior ainda.
Esse artigo não mereceu espaço no jornal O Informativo do Vale.

Na foto: Encontro Internacional de Mulheres pela Paz, em Washington, em 1922.



RUA SÃO JOSÉ DE ANCHIETA

José de Anchieta é nome de rua ou travessa no Bairro Campestre, conforme a Lei nº 3.612, de 23-4-1985. Trata-se da antiga Rua “H” do Loteamento João Frederico Schaan. Com uma quadra de extensão, a travessa liga a Rua João Luís da Rocha à Rua Paul Harris.
A travessa José de Anchieta homenageia o chamado Apóstolo do Brasil. Segundo a Mensagem Justificativa do falecido vereador Nélson Francisco Brancher, a denominação tem o firme propósito de contribuir para a formação educacional e cultural das novas gerações. O missionário jesuíta, poeta, gramático e catequista Joseph d' Anchieta, seu nome original, nasceu em 19-3-1534, em São Cristóvão de la Laguna, Tinirei, Ilhas Canárias, filho de Juan de Anchieta e de Minúcia Dias de Clavicko de Lorena.
Feitos os estudos em Coimbra, talvez por ser parente de Santo Inácio de Loyola, em 1551 Anchieta entrou na Companhia de Jesus e, em 8-5-1553, partiu de Lisboa para o Brasil, na comitiva de D. Duarte da Costa, segundo Governador-geral, chegando à Bahia em 13 de julho, com 19 anos de idade. Ordenado sacerdote, exerceu também as funções de historiador, professor e poeta. No Brasil foi o superior provincial dos jesuítas, de 1578 a 1585. Foi um dos pioneiros da evangelização entre índios do Brasil.
Além de lutar contra a escravidão dos nativos brasileiros, procurou civilizá-los, criando colégios e elaborando a primeira gramática na língua tupi. Escreveu poesias e se tornou famoso um poema latim, em honra de Maria Santíssima Mãe de Jesus, no período em que foi refém dos tamoios, na praia de Iperoig. Escreveu várias obras. Após sua morte, muitos milagres acabaram entrando no rol de lendas e contos.
Faleceu em 9-6-1597, em Reritiba, hoje Anchieta, ES. Foi beatificado em 22-6-1980 pelo papa João Paulo II. 
Em 3-4-2014, em todas as Igrejas da Arquidiocese de São Paulo, o repicar dos sinos anunciou o decreto de canonização de Anchieta, assinado pelo papa Francisco.
 O nome teria que ser alterado para Rua São José de Anchieta, embora o Projeto de Lei não implique em alterações jurídicas retroativas.


ALIVAT publicou 4º livro do Concurso Literário

            Como ocorre de dois em dois anos, em 13 de março de 2014, na Casa de Cultura Município de Lajeado, a Academia Literária do Vale do Taquari fez o lançamento do seu 4º livro Escritos/Escritores – Coletânea IV, em ato presidido por Alício Jocemar de Assunção, presidente.
            Os 1.000 exemplares foram editados pela Univates. Participaram nove candidatos que concorreram à premiação: Valesca dos Santos Pederiva, Iara Terezinha Ghilardi Breitenbach, Adilar Signori, Luciane Cristine Bianchini Vieira, Janice Schmitt, Andréa Suzana Lange Barth, Sônia Maria Castillo Persch, Luiz de Castro Bertol e Márcia Werner. Os demais 15 são escritores que integram a Academia: Ana Cecília Togni, Rudimar Hauenstein, Lenira Almeida Heck, José Alfredo Schierholt, Adriano Luís Turelli Spezia, Márcio Marchetto Caye, Vera T. Nicaretta, Alício Jocemar de Assunção, Carlos Alberto Schäffer, Ney Arruda Filho, Osmar Agostini, Voní T. Loposzinski, Marcos Rogério de Castro Frank, Nara Teresinha Knaack e Nair Tereza Jantsch Dupont.

Astrid Lenhart autografa o livro O SER INTEGRAL

            A escritora e terapeuta transpessoal/holística Astrid Lenhart publicou em 2013 o livro O SER INTEGRAL no caminho da ascensão e cura. Em 14-3-2014, à noite, a autora fez uma palestra no Mês das Poderosas pelo Dia Internacional da Mulher, promovida pelo Shopping Lajeado, sobre o tema “Mulher – poderosa e vitoriosa”. Depois, teve uma sessão de autógrafos na Livraria Nobel.
Em 12-12-2011, foi empossada acadêmica da Academia Literária do Vale do Taquari – ALIVAT, na Cadeira 22, escolhendo por Patrono Rodolfo Walter Schreiner. Contatos pelo site www.espacoavallon.com e avallon@espacoavallon.com.br

Gino Ferri lança livro sobre seu Patrono Agenor Peretti

            Genuíno Antônio Ferri, mais conhecido por Gino Ferri, lançou em Encantado, em 1º de abril de 2014, o livro Agenor Peretti – Um Gênio Encantadense, com participação de Airto Francisco Gomes.
Trata-se de uma biografia do seu Patrono na Cadeira nº 7 da ALIVAT, com 176 páginas, ilustradas com 70 fotos. 

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