Por
que Rua 25 de Fevereiro?
Percebi que, mais uma vez, foi
esquecida em Lajeado a importância de lembrar a data de 25 de fevereiro.
Já por diversas vezes procurei
lembrar em minhas pesquisas e meus livros a importância desta data, quando
Lajeado completou o processo de sua emancipação política.
Foi em 25 de fevereiro de 1891 que o
chefe do Poder Executivo de Estrela, na qualidade de presidente da Junta
Municipal, Bento Rodrigues da Rosa, teve que presidir o ato jurídico de
instalar o novo Município de Lajeado, criado 30 dias antes. Foi a contragosto,
pois estrelenses e taquarienses tinham se oposto à emancipação.
Mas, Lajeado prefere lembrar a criação do
Município, assinada em 26 de janeiro de 1891 e, ultimamente, festejar a
fundação da Colônia dos Conventos, ocorrida em 20 de março de 1855.
Na foto está o prédio onde funcionou a
primeira Intendência, de 25-2-1891 a 20-8-1900. Tudo foi demolido para dar
espaço ao prédio da Escola Estadual Presidente Castelo Branco.

A
artéria inicia na BR-386, junto ao Loteamento Ivo Schu, em projeção ao Bairro
Bom Pastor, terminando na Av. Benjamin Constant. Segundo o Projeto de Lei CM nº
054-04/96, assinado pelo vereador Joelci Léo Bolsi, em 9-9-1996, a data lembra a
instalação do Município de Lajeado, em 1891. Esta sugestão para nomenclatura de rua já foi dada em anos anteriores
pelo nosso ilustre munícipe José Alfredo Schierholt - diz a Mensagem
Justificativa. - A data de sua instalação
é, de certa forma, mais importante, porque foi em 25 de fevereiro que se
completou a emancipação, com a posse do presidente e membros da Junta,
iniciando Lajeado a ter vida própria.
Este
texto foi publicado em 28-2-2014, no jornal O Informativo do Vale. Este
antigo prédio da família Matte serviu
para sede da Subintendência de Lajeado, quando 2º distrito de Estrela,
transformado em primeira Intendência de Lajeado, de 25-2-1891 a 20-8-1900,
quando foi adquirido por Carlos Fett, que lá instalou a primeira maternidade de
Lajeado, atendida pela parteira Margarida Noll, depois sua segunda esposa.
Comprado o prédio pelos Irmãos Maristas, nele foram instaladas mais salas de
aula do antigo Colégio São José. Foi tudo demolido, em 1958, para a construção
do atual Colégio Estadual Presidente Castelo Branco.
RUA 8 DE MARÇO
ou
Por que só 8,47%
nomes de ruas homenageiam a Mulher?
Lajeado tem a Rua
Oito (8) de Março. É o Dia Internacional da Mulher.
Localiza-se no
Bairro Moinhos d' Água, conforme a Lei nº 5.524, de 19 de julho de 1995: localizada na via de acesso do Loteamento
João Alberto Dietrich. Na verdade, trata-se de um beco junto ao Trevo que
vai a Santa Clara. Inicia na Carlos Spohr Filho e termina numa lavoura de
milho. Em torno de uma dezena de moradias os endereços levam a enumeração
totalmente descabida, terminando no nº 2.660, como se fosse a continuação da
Rua Oswaldo Mathias Ely. O erro cometido pela Prefeitura Municipal também
consta nas contas de luz e água. Os moradores ainda se queixam do abandono
total da Praça que está no final de beco.
A Mensagem
Justificativa do Projeto de Lei CM nº 21-03/95, do então vereador Darci José
Corbellini, fundamenta a denominação da rua para lembrar o Dia Internacional da
Mulher, quando 129 mulheres foram
queimadas vivas numa tecelagem nos EUA, em 1857. Elas reivindicavam melhores
condições de vida e trabalho.
A Wikipédia,
considerada “enciclopédia livre”, traz muitas informações, algumas
desencontradas, sobre a história do Dia
Internacional da Mulher, celebrado pela primeira vez em
28 de fevereiro de 1909, nos Estados Unidos. Também na Europa houve
manifestações de mulheres lutando por suas melhores condições de trabalho e
direito de voto. Na Rússia, essas manifestações marcaram o início da Revolução
de 1917 e se tornou elemento de propaganda
comunista.
Nos países ocidentais, a data
foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já
na década de 1960.
Na atualidade, a celebração do
Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original,
adquirindo um caráter festivo e comercial.

Esse artigo não mereceu espaço
no jornal O Informativo do Vale.
Na foto: Encontro Internacional de Mulheres pela
Paz, em Washington, em 1922.
RUA
SÃO JOSÉ DE ANCHIETA
José de Anchieta é nome de
rua ou travessa no Bairro Campestre, conforme a Lei nº 3.612, de 23-4-1985. Trata-se
da antiga Rua “H” do Loteamento João Frederico Schaan. Com uma quadra de
extensão, a travessa liga a Rua João Luís da Rocha à Rua Paul Harris.
A travessa José de Anchieta homenageia
o chamado Apóstolo do Brasil. Segundo a Mensagem
Justificativa do falecido vereador Nélson Francisco Brancher, a denominação
tem o firme propósito de contribuir para
a formação educacional e cultural das novas gerações. O missionário jesuíta, poeta, gramático e catequista Joseph d'
Anchieta, seu nome original, nasceu em 19-3-1534, em São Cristóvão de la
Laguna, Tinirei, Ilhas Canárias, filho de Juan de Anchieta e de Minúcia Dias de
Clavicko de Lorena.

Além de lutar contra a escravidão dos nativos
brasileiros, procurou civilizá-los, criando colégios e elaborando a primeira
gramática na língua tupi. Escreveu poesias e se tornou famoso um poema latim,
em honra de Maria Santíssima Mãe de Jesus, no período em que foi refém dos
tamoios, na praia de Iperoig. Escreveu várias obras. Após sua morte, muitos
milagres acabaram entrando no rol de lendas e contos.
Faleceu em 9-6-1597, em Reritiba, hoje Anchieta, ES.
Foi beatificado em 22-6-1980 pelo papa João Paulo II.
Em
3-4-2014, em todas as Igrejas da Arquidiocese de São Paulo, o repicar dos sinos
anunciou o decreto de canonização de Anchieta, assinado pelo papa Francisco.
O nome teria
que ser alterado para Rua São José de Anchieta, embora o Projeto de Lei não
implique em alterações jurídicas retroativas.
ALIVAT
publicou 4º livro do Concurso Literário
Como ocorre de dois em dois anos, em
13 de março de 2014, na Casa de Cultura Município de Lajeado, a Academia
Literária do Vale do Taquari fez o lançamento do seu 4º livro Escritos/Escritores
– Coletânea IV, em ato presidido por Alício Jocemar de Assunção,
presidente.
Os 1.000 exemplares foram editados
pela Univates. Participaram nove candidatos que concorreram à premiação:
Valesca dos Santos Pederiva, Iara Terezinha Ghilardi Breitenbach, Adilar
Signori, Luciane Cristine Bianchini Vieira, Janice Schmitt, Andréa Suzana Lange
Barth, Sônia Maria Castillo Persch, Luiz de Castro Bertol e Márcia Werner. Os
demais 15 são escritores que integram a Academia: Ana Cecília Togni, Rudimar
Hauenstein, Lenira Almeida Heck, José Alfredo Schierholt, Adriano Luís Turelli
Spezia, Márcio Marchetto Caye, Vera T. Nicaretta, Alício Jocemar de Assunção,
Carlos Alberto Schäffer, Ney Arruda Filho, Osmar Agostini, Voní T. Loposzinski,
Marcos Rogério de Castro Frank, Nara Teresinha Knaack e Nair Tereza Jantsch
Dupont.
Astrid Lenhart autografa o livro O SER INTEGRAL
A escritora e terapeuta
transpessoal/holística Astrid Lenhart publicou em 2013 o livro O SER INTEGRAL no caminho da ascensão e cura.
Em 14-3-2014, à noite, a autora fez uma palestra no Mês das Poderosas pelo Dia
Internacional da Mulher, promovida pelo Shopping Lajeado, sobre o tema “Mulher
– poderosa e vitoriosa”. Depois, teve uma sessão de autógrafos na Livraria
Nobel.

Gino Ferri lança livro sobre seu Patrono Agenor
Peretti
Genuíno Antônio Ferri, mais
conhecido por Gino Ferri, lançou em Encantado, em 1º de abril de 2014, o livro Agenor
Peretti – Um Gênio Encantadense, com participação de Airto Francisco
Gomes.
Trata-se
de uma biografia do seu Patrono na Cadeira nº 7 da ALIVAT, com 176 páginas,
ilustradas com 70 fotos.
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