Nave
da Nova Igreja Santo Inácio em 1955
A edição de 20-10-1955 do
semanário Voz do Alto Taquari mostrou
a foto com os 36 anjos adoradores e a pintura do Irmão Nilo, sendo concluídos.
Estamos aguardando do Centro Marista de Lajeado uma foto e dados biográficos do
Irmão Nilo, o artista plástico que deixou as marcas de sua arte há mais de meio
século na igreja matriz Santo Inácio. Os leitores ainda não foram atendidos. A
foto em anexo está na contracapa do meu livro Grão de Mostarda,
publicado em 1997.
Extraímos
do mesmo Jornal Voz do Alto Taquari as
principais notícias:
* Fiambreria e Café Havaí foi um ponto de encontro
da sociedade lajeadense, inaugurado em 17-9-1955, um dos mais luxuosos no
interior do Estado - cf Voz do Alto Taquari, de 29-9- 1955.
* Em 3-10-1955 foram eleitos para prefeito e
vice-prefeito de Lajeado, Mário Lampert, com 4.576 votos e Hugo Oscar Spohr,
respectivamente. Beno Scherer obteve 3.320 sufrágios. Aloysio Valentim
Schwertner e Alfredo Driemeyer venceram em Estrela. Em Arroio do Meio, foram
eleitos Antônio Fornari e Cláudio Körbes,
* A edição de 27-10-1955 anunciou a conclusão da
obra na Praça Gaspar Martins um chafariz com vários compartimentos, em Lajeado,
realizada sob o governo de Bruno Bom. Para isso, transferiu e diminuiu o
monumento Farroupilha para a Praça Marechal Floriano, defronte a Igreja Matriz.
* Foram feitos melhoramentos na Praça Dona Laura de
Azambuja, em Cruzeiro do Sul, com a colocação de balanços, escorregador e
outros equipamentos. Infelizmente, o poder público roubou parte do espaço desta
praça para interesses privados de comércio de combustível e bar.
* Em 27-10-1955 é publicado o Extrato dos Estatutos
do CTG Bento Gonçalves.
Pequenas Biografias
Foi sacerdote
diocesano, professor, poeta e escritor. Nasceu em 2 de agosto de 1929, em Santa
Clara do Sul, filho de Teolinda e Alberto Heisler. Em 1944 entrou no Seminário.
Menor de Gravataí, prosseguindo no Seminário Maior, com 17 anos de estudos.
Em 1 de dezembro de
1957, na igreja matriz de Santa Clara do Sul, recebeu o Presbiterado das mãos
de Dom Vicente Scherer. Na mesma igreja, celebrou as primícias em 8 de
dezembro. Atuou na Arquidiocese de Porto Alegre, como vigário paroquial em
Taquara, Estrela e pároco de Nossa Senhora de Fátima, em Canoas, empossado em
29 de janeiro de 1961, por 11 anos.
Em 1982, encaminhou à Santa Sé o processo de
sua laicização, obtendo esta graça em 1983, quando se casou com Valéria Sehnem.
Além dos cursos de Língua Alemã, Filosofia e Teologia fez Letras, na Unisinos,
e pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior, na Ulbra. Foi professor de
Português, Literatura, História Geral e Latim. Ministrava palestras para jovens
e casais. Publicou os livros Páginas Amarelas, uma coleção de
poemas; Os Maragatos em Santa Clara do Sul (esgotado), com 76 p. cuja
5ª edição é de 1995. Em 1998, publicou A Árvore de Wiesental - Família Heisler,
com 318 páginas ilustradas, em referência à cidade alemã de onde vieram os
patriarcas Heisler, uma pesquisa genealógica.
Por 46 anos, residiu e
trabalhou em Canoas, e faleceu em 29 de abril de 2007, vítima de acidente
vascular cerebral.
Em 12-12-2011, foi
escolhido para ser Patrono da Cadeira nº 8 da Academia Literária do Vale do
Taquari - ALIVAT, cuja titular é a escritora romancista Voní T. Loposinski.
Ivete Susana Kist
Professora, doutora em Letras e escritora, nasceu
em 25-3-1952, em Pouso Novo, filha de
Leo Kist e de Olga Mathilde Kist. Mudou-se para Arroio do Meio aos 6 anos de
idade, onde cursou o 1º e 2º no Colégio São Miguel. Formou-se na terceira turma
em Letras Português-Inglês em 20-12-1974, na então Fates, hoje Univates, em
Lajeado.
Na PUC-RS
concluiu o Mestrado em 1979 e o Doutorado em 1992. Realizou Pós-Doutorado na
Universidade de Lisboa, Portugal, entre 1998 e 1999 e na Universidade do Texas
em Austin, Estados Unidos, entre 2002 e 2003.
Atuou como professora de Literatura na Univates
no período de 1976 a
2006, onde também exerceu cargos de Chefe de Departamento, Diretora de
Faculdade, Pró-Reitora e Vice-Reitora. Publicou as seguintes obras: 1. Gonçalves
de Magalhães e o Teatro do primeiro Romantismo. Porto Alegre; Lajeado:
Sulina e Univates, em 1993, sua tese de doutoramento, com 224 p. 2. Umas leituras e outras conversas.
Lajeado: Univates, em 1997, seleção de crônicas publicadas em sua coluna
semanal no jornal “O Alto Taquari”,
de Arroio do Meio. 3. Melodrama: o
gênero e sua permanência. São Paulo: Ateliê, em 2000, com 162 p. 4. O
Vale do Taquari: sinais de uma identidade (Org.) Lajeado: Univates,
em 2002. Mantém uma coluna semanal no jornal O Alto Taquari, de Arroio
do Meio, intitulada “Carta Branca”. Reside em Lajeado.
Em 12-12-1011, foi empossada como acadêmica da
Academia Literária do Vale do Taquari – ALIVAT, na Cadeira nº
15, sendo seu Patrono o escritor Décio Freitas.
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