O
Vale do Taquari há meio século
Extraímos do semanário A VOZ DO ALTO TAQUARI as principais notícias que ocorreram na
região há mais de meio século:

* Publicou também a posse do novo juiz de Direito da
Comarca de Lajeado, Marino Candal Fernandes. Ficou dois anos em Lajeado.
* Em 15-11-1955, na Assembleia Geral do Grêmio
Estudantil Lajeadense esta entidade foi alterada ou transformada em União
Lajeadense de Estudantes Secundários - Ules. Foi eleita primeira diretoria:
presidente Elmo Kirsch (contabilista São José), vice-presidente Nilo
Fensterseifer (contabilista Alberto Torres), 1° secretário Hugo W. Sulzbach
(contabilista São José), 2° secretário Mathias José Heberle (Ginásio São José),
1° tesoureiro José Carlos Liberato (contabilista S, José), 2ª tesoureira
Iolanda Schaan (Magistério Madre Bárbara).
Pequenas Biografias
Marinheiro reformado e
escritor, Capitani nasceu em 18-8-1940, no Alto Tamanduá, hoje Progresso, filho
de João Capitani e Oliva Bioen Capitani. Casou-se em 1981 com Teresa de Jesus
Reckziegel de Lucena, tendo a filha Juliana, nascida em 1993. Pequeno
agricultor, em 1954 foi trabalhar numa criação e engorda de porcos no Bairro Conservas
de Lajeado. Dois anos depois, mudou-se para Porto Alegre, aonde trabalhou numa
fábrica de móveis.
Em 1959 fez concurso
para Escola de Aprendiz de Marinheiro, em Florianópolis, seguindo no ano seguinte
para a Marinha no Rio de Janeiro. Em 1962, filiou-se à Associação dos
Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil (AMFNB), recém-fundada. Estourando a
Revolução de 1964, como um dos diretores da mencionada Associação, participou
da chamada Rebelião dos Marinheiros. Foi preso e no final daquele ano fugiu da
prisão do Alto da Boa Vista, RJ, e se exilou no Uruguai.
Ao final de 1965,
viajou clandestinamente para Cuba, onde estudou Artes Militares ou treinamento
de guerrilha. Voltou para o Brasil clandestinamente, para participar da
Guerrilha do Caparaó. Preso em 1967 na Penitenciária Lemos de Brito no RJ,
novamente fugiu em 1969 e tomou parte da Guerrilha Urbana no RJ. Em 1970,
exilou-se territorialmente no Chile e voltou a Cuba. Em 1974, regressou clandestinamente
ao Brasil, para passar por diversos países, participando da reorganização da
esquerda. Posteriormente, integrou-se como militante do MR8.
Em 1980 fui anistiado.
Reside em Porto Alegre.
O
escritor Avelino Bioen Capitani

Em 1985, fez um Curso de Ciências Políticas na Alemanha Oriental.
Em 1989, fez vestibular para Geografia na Ufrgs onde estudou por dois anos,
mas, desistiu para cursar a UNIPAZ- SUL (Universidade Holística Internacional).
Aposentou-se por problemas de saúde. Em 2003, foi anistiado com
todos os direitos. Atualmente, participa de uma Ong de Educação Cooperativa e
Projetos Sociais (Coletivo Planta Sonhos). Em 28-11-1997, publicou
a obra A Rebelião dos Marinheiros
– memórias da Revolução de 1964, com 192 páginas, pela
Editora Artes e Ofícios, reeditada pela
Editora Expressão Popular, em 2005. Na
verdade, trata-se de uma autobiografia.
Em 2001, publicou Por que Chora Carol, pela Editora
Hercules. Em 5-11-2007, na 53ª Feira do Livro, em Porto Alegre, lançou
o livro Depois do Amanhecer, pela Editora AGE, com 112 p. Com
um capítulo, participou nos livros Nossa paixão era inventar um novo tempo,
pela Editora Rosa dos Ventos, em 1999, e a obra Sessenta e Quatro para Não
esquecer, pela Editora Literalis, em 2004. Participa na montagem de
filmes e documentários. Reside em Porto Alegre, Rua
Santa Catarina nº 324 – Fone (51) 3341-5534. – E-mail: avelinocapitani@yahoo.com.br
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