Golpe
do Estado Novo completou 70 anos
Interrompemos nossas
memórias de meio século no Vale para recordar os 70 anos do Golpe de Estado,
que entrou para História como Estado Novo, implantado em 10 de novembro de 1937
por Getúlio Vargas. Por quê o fato não é lembrado? Por interesses políticos ou
falta de memória...
Getúlio Vargas
anunciava o Estado Novo, em cadeia de rádio. Justificou o golpe alegando haver
o Plano Cohen para a tomada do poder
e entregar o Brasil ao Comunismo. Para isso, fechou o Congresso Nacional.
Cassou todos os mandatos eletivos. Copiou o ato de 1930. Impôs uma nova
Constituição unipessoal, apelidada "Polaca", por ter se inspirado na
Constituição da Polônia, de tendência fascista.
Modelos de ditadura
para se inspirar havia vários, como stalinismo, nazismo, fascismo, franquismo,
peronismo, castrismo, etc. Desde 1933, havia em Portugal o Estado Novo,
conhecido por Salazarismo. Durou até 1974. O governo nazista foi implantado em
2-8-1933, com a morte do presidente da Alemanha, marechal Paul von Hindenburg.
Hitler só deixou a ditadura ao se suicidar em 30-4-1945 e seis meses depois,
também Getúlio foi derrubado.
Com oito anos de
duração, o golpe do Estado Novo foi articulado junto aos militares, com o apoio
parcial da sociedade e da Igreja, principalmente depois da Intentona Comunista,
em novembro de 1935. Vargas criou clima favorável ao golpe. Para isso, impôs a
censura aos meios de comunicação, sufocou a campanha eleitoral, prendeu
inimigos políticos, adotou medidas econômicas nacionalizantes e deu
continuidade a sua política trabalhista com a criação da CLT em 1943. O
principal fato na política externa foi entrar na II Guerra Mundial, responsável
pela grande contradição do governo Vargas, que dependia economicamente dos EUA
e possuía uma política semelhante à alemã. A derrota do nazi-fascismo
contribuiu decisivamente para o fim do Estado Novo, em 29-10-1945.
Foto: Getúlio está no centro e Roosevelt à direita
Pequenas Biografias
Presidente do Rio
Grande do Sul e do Brasil, nasceu em 19-4-1882, em São Borja, filho de Manuel
do Nascimento Vargas. Matriculou-se no curso de Direito em 1903, em Porto
Alegre, formando-se em 1907.
Foi deputado estadual, deputado federal,
senador e ministro da Fazenda, durante o governo de Washington Luís. Nas
eleições de 25-11-1927, foi eleito Presidente do Rio Grande do Sul, de
25-1-1928 até 11-10-1930. Em 1929, fez também campanha política em Lajeado como
candidato oposicionista à Presidência da República, nas eleições de 1-3-1930.
Derrotado nas urnas por conhecidas fraudes eleitorais, Getúlio conquistou o
poder com a Revolução Liberal, em 3-10-1930. Com 20 dias de lutas, derrubou o
governo. Foi empossado Presidente Provisório da República, em 3-11-1930. Oito
dias depois, cassou todos os mandatos eletivos, com promessa de novas eleições.
Como não quis cumprir a promessa das eleições,
Getúlio derrotou a Revolução Constitucionalista de 1932. Finalmente, em
3-5-1933, realizaram-se as eleições para a Assembléia Constituinte. Com Nova
Carta, em 17-7-1934 foi eleito Presidente pelo Colegiado. Deixou de ser ditador.
Na véspera das eleições presidenciais, em 10-11- 1937 instaurou o Estado Novo.
Mas, em 29-10-1945 foi apeado do poder.
Retomou às lides
campeiras em São Borja. Em 2-12-1945, elegeu-se senador pelo RS e por SP, mas
teve raras presenças no Senado. Em 1950, foi eleito presidente do Brasil com
48,7% do eleitorado. Governou de 31-1-1951 a 24-8-1954, data em que se
suicidou, para não renunciar. Entretanto, nenhum projeto maior conseguiu
substituir a Era Vargas.
Lenira é professora
estadual, líder comunitária e escritora.
Nasceu em 20-3-54, em São Félix, BA, filha de
Julieta Almeida Bonfim. É formada no Magistério pelo Colégio Estadual
Presidente Castelo Branco e graduada em Letras pela Univates. É professora
estadual de Português e Literatura na Escola Estadual de Ensino Fundamental
Irmã Branca e no Colégio Estadual Érico Veríssimo, em Lajeado.
Mais conhecida pelo seu pseudônimo literário
Júlia Vehuiah, é autora de Histórias da
Vovó, histórias infantis publicadas, semanalmente, no Lazer Infantil do
jornal O Informativo. Um de seus
contos foi escolhido para integrar o volume cinco da publicação nacional O
Dia-a-Dia do Professor, da editora Fapi Ltda. – cf O Informativo, de 21-8-2003.
É autora do livro
infantil O Peixinho e o Gato,
em que se inspirou na Mini, sua gata de estimação. Autografou o Galo Tião e a Dinda Raposa, com
32 páginas, em 24-11-2004, em segunda edição, no ano seguinte. Em 12-11-2005,
na 51ª Feira do Livro, em
Porto Alegre e, no dia seguinte, no Parque Municipal Prof.
Theobaldo Dick, lançou o livro O Galo
Tião e a Vaca Malhada. Em 20-10-2006, publicou a obra A
Borboleta Azul. Em 12-8-2007, lançou o livrinho No Reino das Letras Felizes,
no mesmo Parque Prof. Theobaldo Dick, onde lançou O Ratinho Rói-Rói, em
18-4-2010. Em 6-6-2012, na
Escola Estadual Irmã Branca, lançou o livro
As Abelhas e as Formigas, com 48 páginas. Na Feira do Livro em 9-10-2008,
lançou o livro O Mistério
do Anel de Pérola, com 26 páginas.
No livro Escritos / Escritores – Coletânea, lançado em 30-11-2007 pela
Academia Literária do Vale do Taquai – Alivat, participou com a poesia Carta
ao Amigo “J.C.”.
Em 5-10-2008, participou das eleições municipais de Lajeado, como candidata
a vereadora pelo PP, sendo suplente, com 204 votos.
Manifestando seu retorno à Academia Literária do Vale do Taquari, no
Colóquio Literário em Encantado foi
aprovada sua indicação para ser acadêmica da ALIVAT. Em 24-7-2012, foi
empossada na Cadeira 24, tendo como Patrono Pe. Carlos Porrini. Para contatos: Rua General
Flores da Cunha, nº 84, Aptº 102, Bairro
Florestal - 95 900-000 – Lajeado - Fones: (51) 8406-9804 e 3714-2472.
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