Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

sexta-feira, 21 de setembro de 2012





Segunda Intendência de Lajeado

O ALTO TAQUARY, fundado em 1-1-1901, em 1908, tinha como proprietário João Baptista de Mello e redator, Ernesto Barros. O semanário se proclama como Órgão do Partido Republicano.
A foto mostra segunda Intendência, depois Prefeitura e hoje Casa de Cultura Município de Lajeado. Nele funcionaram o Poder Executivo, Legislativo, Judiciário e no térreo, havia a sede da Delegacia de Polícia, a Guarda Municipal e a Cadeia. Desde 20-8-1900, este prédio, construído pelo intendente Júlio May, foi palco de grandes acontecimentos em Lajeado e região.
Estamos extraindo do semanário O Alto Taquary as principais notícias que ocorreram na região há um século:
* A edição de 9-2-1908 traz a manchete da publicação do novo Código do Processo Civil e Comercial.
* Alfredo Augusto de Siqueira, major da Guarda Nacional e promotor público em Lajeado, de 7-2-1907 a 16-2-1908, foi substituído por Ernesto Barros. Estava casado com Zelinda Palmeiro de Siqueira.
* Carlos Fett (pai) leiloa seus móveis e utensílios domésticos, na esquina defronte ao novo Colégio São José. Foi morar no Morro dos Negros, Rua 17 de dezembro, hoje Bairro Hidráulica.
* Carlos Fett Filho é o novo agente em Lajeado da Navegação Arnt. – Fritz ou Frederico Jaeger era o representante da Bopp-Bieres, de Porto Alegre (é hoje Brahma?).
* O jornal acusa o recebimento do jornal A Fronteira, de Livramento, impresso em duas cores, sob a direção de Flores da Cunha. Na mesma
cidade circulava o jornal Popular, em seu terceiro ano de funcionamento.
* João N. Seffrin anuncia novo sortimento de casimiras estrangeiras. Tinha uma alfaiataria de renome. – Jacó Noschang possuía sua sapataria e loja
de calçados. - Francisco de Morche Filho tinha uma Padaria e Confeitaria, com pão feito com todo capricho e doces de excelentes
qualidades. – Moisés Cândido Veloso foi encarregado de fazer cobranças das assinaturas do jornal.

Pequenas biografias
Emília Narciss Lamprecht  

Enfermeira em Roca Sales, Marques de Souza e Estrela.
Emília Luiza Franzisca Maria Oskara Afrikana Narciss Lamprecht, seu nome completo, nasceu em 18-5-1907, em Kelheim, Alemanha, filha de Heinrich Narciss (+ 1916) e Johanna Prechtel (* 1874,  + 1950). Como o pai era assessor do governo alemão na então colônia alemã da Namíbia, ao norte da África do Sul, na pequena cidade Windhuk, com um ano e meio de idade adoeceu, devendo ser levada pela mãe à Munique onde se restabeleceu. Entrou na idade escolar quando estourou a I Guerra Mundial, perdendo o pai quando ela tinha nove anos.
A viúva e filhos sofreram anos difíceis. Em 1924, mãe e filha emigraram para o Brasil, na Picada Wink, em Teutônia. Em 1926, veio para Estrela, como enfermeira auxiliar de Dr. Emílio Welke, onde hoje é a Casa de Cultura.
Em 18-5-1928, em Porto Alegre, casou-se com Dr. Joaquim Lamprecht. Tiveram os filhos Herta e Rasso. Servia de enfermeira e fazia serviços de apoio em consultório, hospital e moradia. O casal iniciou a vida em Roca Sales, por poucas semanas, pois, em julho de 1928, se estabeleceu em Marques de Souza. Em 1935, a família Lamprecht passou meio ano de férias na Alemanha. Ao retornar, ocupou o espaço de Dr. Emílio Welke em Estrela, onde a família ficou uns 20 anos. Em 1955, se transferiu para Porto Alegre, onde dois anos depois ficou viúva.
Por quase quatro décadas, Emília prestava serviços voluntários na Comunidade Evangélica, atendendo doentes, idosos e hóspedes. Em 1983 reviu sua terra natal. Faleceu em 21-6-1995, em Porto Alegre.
Juliano Stapenhorst Schwarz

O jovem poeta, mais conhecido por Juca, nasceu em 12-3-1981, em Teutônia, filho de Nelsi Stapenhorst e Irineu Schwarz. Formado em Ensino Médio, trabalha em empresas estabelecidas em sua terra natal, sem planos para se distanciar da família e amigos.
Desde cedo, percebe sinais de que sua vida permeia o universo da cultura, sem saber ao certo qual o rumo. Apaixonado por música, chegou a alçar vôo como baterista, mas logo viu que sua veia cultural era a literatura, ou melhor, a poesia. Trocou as baquetas por canetas.
Seus primeiros versos abordaram a inocência dos sentimentos, com a inspiração sempre brotando da observação da natureza. Em 2002, publicou o livreto O Pensador e seu Lápis, de 12 páginas em versos. A seu ver, a aceitação dos leitores foi além da expectativa. Do seu veio poético jorravam versos e mais versos. Assim em 28-10-2005, publicou Mais belo que o céu. Em 128 páginas, há 50 poesias, divididas em sete temas: inocência, sonhos, coisas do mundo, amor, solidão, lembranças e fim ou momentos derradeiros. Para cada poesia há uma ilustração. A bico de pena, as 50 ilustrações de Luciano Pacheco de Souza contribuem com a estética da obra e auxiliam os leitores a viajarem pelo universo literário. A obra quer contribuir para um mundo melhor. O cenário imaginário de cada poesia pode encontrar eco no coração de cada leitor. Contatos: (51) 9247-1588.
Desligou-se da ALIVAT como por encanto.




 

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