Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

sexta-feira, 9 de novembro de 2012


 
 
Lajeado Tênis Clube

Os primeiros passos do tênis lajeadense foram dados precisamente em 14-12-1925. Nesse dia, a direção do Lajeadenser Turnverein Jahn, depois Clube Recreativo Lajeadense e atual Clube Tiro e Caça, tendo como presidente Roberto Stahlschmidt e como secretário Bruno Bom, resolveu ocupar os terrenos situados aos fundos de sua sede, à Rua João Batista de Melo nº 237, com canchas para tênis, inauguradas em 4-10-1931, com a vinda do Tênis Clube Venâncio Aires - cf O Imparcial, de 17-9-1931.
O espaço era pouco e não tardou que se criasse um Departamento de Tênis junto ao Clube Esportivo Lajeadense.
Um grupo de abnegados adquiriu os terrenos necessários, nos fundos da praça de esportes da mencionada entidade. A quadra foi revestida de cimento, porquanto não era possível faze-lo com pó de tijolos, dada a falta d’água no local. Cresceu, então, o Tênis local, muito especialmente com a atividade desenvolvida pelos tenistas Luís Carlos Lampert, Erny Stahlschmidt, Eugênio Almiro Schmidt, Celso Jaeger e outros, destacando-se, no setor feminino, a Srta. Alda Jaeger.
 Mais tarde, foram adquiridos novos terrenos anexos aos já existentes, tendo sido escavado um poço comum e construídas duas novas canchas com cobertura de pó de tijolos, o que representava, em linhas gerais, o ideal dos tenistas da época. Dado, entretanto, que o Tênis estava subordinado a uma entidade cujo esporte principal era o futebol, surgiram logo os problemas normais e característicos de tais circunstâncias. Os interesses antagônicos de certos grupos de associados obrigaram quase o abandono das canchas do Clube Esportivo Lajeadense. Seguiu-se um período de colapso praticamente geral do Tênis. Lajeado, no entanto, sempre primou por participar de todas as competições para as quais fosse convidado, em qualquer das modalidades. E o tênis sentiu a necessidade de reerguer-se.
Assim é que, após 3 anos de inatividade, em 18-8-1950 fundou-se o Lajeado Tênis Clube, tendo como presidente E. Almiro Schmidt e sendo os demais diretores: Paulo Leitão, Celso Jaeger, Osmar Campos, Erny Stahlschmidt, Alberto Lindemann, Italo Campagnolo e Arnilo Broenstrup. Esta diretoria partiu da estaca zero para a meta final da recuperação tenística lajeadense, organizando e registrando estatutos, adquirindo terrenos e construindo quadras, como se vê na foto. Assim, após mais 2 anos, já se praticava novamente e com regularidade o Tênis, aqui. Com o decorrer do tempo foi construída residência para o zelador das instalações do clube, bem como i1uminação para a prática do esporte à noite.
O Lajeado Tênis Clube participou de várias e importantes competições, conquistando lauréis entre os quais destaca-se o de Campeão Regional, oportunidade em que foi dobrado o líder do Tênis do Interior do Estado, Santa Cruz Tênis Clube. A sobrevivência deste esporte é difícil, pois não goza do apoio das massas, nem recebe apoio maior dos poderes públicos. Este texto é de E. Almiro Schmidt, em Álbum do Jubileu - Lajeado 1891-1966.
Também faz parte da história antiga do tênis Diceu Schmidt, filho de Eugênio Almiro Schmidt, desde seus 9 anos de idade. Além dos nomes mencionados por seu pai, lembra também os tenistas Werner Born, Walter Brauner e Egon Trentini. Depois, Dirceu foi estudar em São Leopoldo e Porto Alegre, onde jogava pela Sogipa.
Na reunião de 28-3-1972 do Clube Tiro e Caça ficou decidida a construção de suas duas canchas de tênis. A sede antiga do Lajeado Tênis Clube foi vendida para a firma Hexsel S.A. para a construção das Câmaras Mortuárias, inauguradas em 19-7-1980, ao ser velado Agostinho de Nardin.

Vila Luci


Só os mais antigos é que guardam na retina da memória o antigo sobrado, conhecido por Villa Lucy, como estava gravado na ortografia antiga em seu frontispício.

Era um prédio de rara beleza, originariamente “Villa Lucy”, na margem direita do Rio Taquari, em Cruzeiro do Sul, no Passo do Bom Retiro ou Desterro. Foi construído em 1915 por Jardilino Ribeiro, engenheiro agrônomo, cuja esposa Luci viu tal prédio no Rio de Janeiro. Visitei o prédio e o fotografei, antes de sua demolição.
A moradia tinha dois pisos, junto à torre. Contei um total de 19 portas e 15 janelas. Nos últimos anos, foi apelidado por Castelinho – cf crônica de José Manoel Ruschel no Jornal de Cruzeiro, de 24-8-2002. Lamentavelmente, a administração municipal não impediu o crime do seu tombamento físico. 











 


 




Onde você está hoje?
 
Recordar capas de revistas da região está recebendo apoio de muitos leitores.
Da coleção que temos no arquivo, a Revista Stalo nº 36, de agosto de 1986, traz na capa Maria Lúcia Sartori Bertoglio(foto da esquerda), com 16 anos, cursando o 2º grau no Castelinho. Filha de Lia e Dr. Sérgio Paulo Bertoglio, hoje é dentista em Porto Alegre. Parabéns pelo seu bebê nascido ontem!

A mesma revista Stalo, nº 37, de setembro de 1986, publicou na capa a foto de Marciane Helena Dalmoro, então com 18 anos, Princesa do Miss TV de Lajeado. Filha de Selvino Dalmoro e de Nair Haas Dalmoro, hoje é empresária comercial no Rio de Janeiro.


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