Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

sexta-feira, 9 de novembro de 2012


 
Clube Tiro e Caça faz 113 anos

O Clube Tiro e Caça resultou de fusões de diversas sociedades anteriores. Iniciou com o Lageadenser Turnverein, fundada em 1º de junho de 1896. Em 1918, um grupo de seus jovens associados queria modernizar o setor de ginástica e a própria sociabilidade. Por isso, desentenderam-se com a diretoria e fundaram o Turnverein Jahn. Com o tempo, ambas as sociedades viram que não podiam sobreviver separados e por isso, dois anos, depois, em 1920, sob a liderança de Roberto Stahlschmidt, fundiram-se com o nome Lageadenser Turnverein Jahn.
Segundo consta, a sede era uma construção de madeira muito modesta e com espaço muito apertado, imprópria para a prática da ginástica e demais eventos sociais.
Construiu uma nova sede própria, inaugurada em 24-6-1923, na Rua João Batista de Melo nº 237. Grande parte do seu material de construção tinha sido o histórico sobrado de Antônio Fialho de Vargas, demolido por Mathias Rockenbach Filho. O prédio foi remodelado e inaugurado em 5-11-1950.
A campanha nacionalista deflagrada pela ditadura getulista promoveu a queima de registros, livros de atas e documentos antigos em língua alemã, destruindo as fontes de pesquisa. A sociedade foi obrigada a ter um nome nacional, sendo denominada Clube do Comércio, de pouca duração, fundindo-se com o Clube Recreativo Lajeadense, fundado em 25-7-1921.
Quando as Escolas de Instrução Militar e seus Tiros de Guerra foram extintos, em 1945, grande parte destas mantenedoras foi transformada em clubes e sociedades civis. Foi o que se deu com o Tiro de Guerra-236. Sob a liderança de Mário Lampert, em 5-1-1946, seus associados resolveram em assembléia transformar sua entidade em sociedade civil amadorista, de caráter cívico-esportivo, destinada à prática do tiro em todas as suas modalidades, incluindo o exercício da caça e pesca.
Assim, surgiu o Clube Tiro e Caça, localizado no início da Rua Saldanha Marinho, atual sede campestre do CTC. O Diário Oficial do Estado, de 2-12-1946, publicou o extrato do Estatuto, assinado pelo presidente Mário Lampert, secretário Osmar B. de Campos, tesoureiro Emílio Abichequer, e mais os associados fundadores: Teobaldo Dick, Rui de Morais Azambuja, A. Oto Heineck, Albino Gontran Arruda, Alípio Hüffner, Norberto Zart, Diamantino A. Cerrutti, Luiz Carlos Lampert, Mário Cattoi, Telmo N. Christ, Carlos Pereira Marques, Benjamin Rodrigues, João Carlos Haag, Otávio Trierweiler, Eugênio Faller, Hugo Oscar Spohr e Leandro Lampert. Adotou como cores sociais o verde escuro, amarelo e branco. O projeto das modernas instalações foi lançado em 23-9-1967.
Em 14-8-1972, a entidade se uniu ao Clube Recreativo Lajeadense, cuja sede, na Rua João Batista de Melo n 237, passou a integrar o patrimônio, do novo Clube Tiro e Caça. O prédio foi vendido e demolido em 2002.
O Clube possui duas sedes atualmente. A sede campestre na Rua Saldanha Marinho, nº 15, e a futura sede campestre na BR 386 no Bairro Bom Pastor.
Na sede localizam-se cinco salões de eventos: o Salão Panorâmico, o Bar da Piscina, Complexo Social, Salão Floresta e Salão Rústico. A sede possui ainda, 3 campos de minifutebol, 7 quadras de tênis, sendo que 2 delas cobertas, 3 canchas de bocha, sala de ginástica, piscina semi-olímpica, quadra de areia e uma grande área verde preservada bem no centro da cidade de Lajeado.


 
Comércio e Navegação Minerva Ltda.

Filial de uma empresa de transporte fluvial, com matriz surgida em Arroio do Meio, onde Cristiano Fleck foi um dos primeiros empresários comerciais. Para ampliar seus negócios e não depender da navegação de outras empresas de transporte fluvial, no início da década de 1920 lançou as bases da Navegação Minerva, com dois barcos, para frete de produtos coloniais.
 Depois, transformou-se em Comércio e Navegação Minerva Ltda. Uma filial muito forte foi estabelecida no Porto de Santarém, em Cruzeiro Sul(foto). No seu sobrado construído após a famosa enchente de outubro de 1873, em outubro do ano seguinte, foi instalado um empório de produtos coloniais.
Um pouco mais de um século depois, o prédio ainda estava de pé, mas em estado deplorável de conservação. O proprietário, já idoso e sem condições de arcar com as despesas de sua restauração, confidenciou ao repórter do Jornal de Lajeado que estava obrigado a derrubar todo o complexo, já que não havia projetos de preservação de sobrados históricos. Ao repórter restou registrar a foto antes da demolição.


Onde você está hoje?
 
Recordar capas de revistas da região está recebendo aplausos de muitos leitores.
Da coleção que temos no arquivo, a Revista Stalo nº 38, de outubro de 1986, traz na capa Sabine Bergesch(foto da esquerda). Cursando o 1º Grau no Colégio Evangélico Alberto Torres, aos 15 anos de idade já contribuiu na organização da Olimpíada Evangélica. Hoje, é odontóloga em Lajeado.
A mesma revista Stalo, nº 39, de dezembro de 1986, publicou na capa a foto de Maristane Dresch(foto da direita), então com 15 anos, no 2º Grau do Madre Bárbara. Sagrou-se, então, Miss Brotinho Regional. Dali em diante, seguiu por caminhos de muito sucesso, hoje grande atriz brasileira.

 
 
 

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