Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

terça-feira, 9 de abril de 2013



Costa S. A. Sabonetes e Perfumarias
Abrindo o Baú nº 290, de 3-12-2011


É a empresa industrial mais antiga na ativa em Estrela. Completa 110 anos.

Teve seu início em 1902, com a razão social de Jacob Herrmann & José Costa, depois, Costa & Boelter. A Federação, de 25-5-1904, divulgou uma Exposição Industrial feita em Estrela. Mencionou um enorme monumento de sabão - "obra que parecia de pedra e mármore" - na transcrição de Lothar Hessel.
A fábrica de sabão e sabonete iniciou na Rua Pinheiro Machado, n.º 347, onde hoje está a Polar. O Regional, de 28-7-1912, indica como endereço a Rua Ernesto Alves n.º 1. Na época, a enumeração dos prédios seguia o critério cronológico de existência. Como a alteração era constante, só vários anos depois, o critério mudou para o sistema atual por metros de extensão, sendo ímpar no lado direito e número par no lado esquerdo.
A fábrica se estabeleceu, definitivamente, na Rua Venâncio Aires n.º 431. A indústria iniciou com Josef Costa, imigrante alemão, fabricando sabão. Alguns anos depois, seu filho Hermann fez um curso na Alemanha, para anexar à fábrica a indústria de perfumaria.
Com o falecimento do fundador, em 1946, a fábrica foi assumida por uma firma formada por Franz Knöchelmann, Siefried Costa, Erhardt Costa, viúva Maria F. Costa e viúva Hermann Costa. Com o afastamento das duas viúvas, associaram-se à empresa Gernot Costa e Nélson Schwambach.
Estava em 8º lugar, em 1982, entre as 50 maiores empresas do município. Atualmente, Sabão Costa tem a razão social Diehl & Salami Ltda. O Sabão Costa participou da Expoagas 2003 pela segunda vez e obteve aumento de 85% nas vendas em relação à edição anterior – cf O Informativo, de 6-9-2003.
Foto: Fábrica Sabão Costa em 1921, empresa montada em 1900.

João Carlos Möller Machado

Médico veterinário, tradicionalista, poeta e escritor.
Nasceu em 26-8-1949, em Cachoeira do Sul, filho de Luiz Gonzaga Machado (médico) e Juliana Eva Möller Machado.
Formou-se em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria, em 26-6-1975, tendo sido o orador da turma. Retornou a Cachoeira, onde exerceu a clínica veterinária até dezembro de 1978. Em 26-1-1979, assumiu por concurso publico o Serviço de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Iniciou a função em Sarandi, depois Roca Sales, Encantado, Caxias do Sul, Serafina Correa e, novamente, em Encantado. Em 1992, radicou-se definitivamente em Lajeado. Em 1989, casou-se em segundas bodas com Anadir Idione Radaelli, tendo os filhos Verônica, Viviane e João Carlos.
Nestes anos todos ele já tinha escrito muitas poesias. Aprimorou sua capacidade. Mudou do passional para o gauchesco. O contato com o CTG Bento Gonçalves iniciou em 1980.
Em 1996, o CTG Bento Gonçalves vê a renúncia coletiva de toda a sua patronagem. Assume o conselho de Vaqueanos, presidido pelo ex-patrão Rogério Henz, que indicou João Carlos como capataz executivo, até reorganizar a entidade e convocar eleições, que aconteceram em novembro do mesmo ano. Como candidato único, assumiu a patronagem do CTG Bento Gonçalves até a próxima eleição, em fevereiro de 1998.
 Selecionou suas poesias mais significativas e as publicou no livro O Borralho, pela Martins Livreiro Editora, lançado em 5-11-2011, na Barraca 2 da Praça de Autógrafos, 57ª Feira do Livro de Porto Alegre. Em 16-11-2011, houve uma sessão de autógrafos, em promoção conjunta do CTG Bento Gonçalves e a ALIVAT, na sede do Clube Tiro e Caça. Contatos:  Tjmollermachado@terra.com.br

 
Augusto Colombo 1º professor na Picada Serra

     Jornalista Valdir Grana, hoje radialista e apresentador do programa Hora da Alegria na Rádio Feitoria 87.9 FM de São Leopoldo, fez uma reportagem em 10-10-1984 para o O Informativo, no qual destacou o Prof. Augusto Colombo.
     Augusto foi paradigma de pioneiro que também se dedicou ao magistério. Talvez, não tivesse canudo, mas sabia dividir seus conhecimentos para quem nada sabia.
     Ele nasceu em 8-6-1878, em Caxias do Sul, filho de imigrantes italianos. Foi para escola e ajudava seus pais nas lides agrícolas. Em sua casa sempre tinha algum livro, jornal e revista, onde a leitura era lazer e a forma de ampliar seus conhecimentos na vida. Quando se casou com Oliva Lazaretti, mudou-se para Linha Machadinho, em Farroupilha. O casal teve 10 filhos: Atílio Policarpo (um dos primeiros professores da Picada Serra), Silvério, Ambrósio, Reinaldo, Albino Feliciano, Amândio, José, Maria, Odila e Tereza.
     Lá por 1920, a família mudou-se para Picada Serra, na Bela Vista do Fão, onde foi seu primeiro professor e líder comunitário. Dava aulas e catequese numa sala de sua casa. Lá também a comunidade se encontrava para rezas dominicais e missas. Depois, passou a aula para o seu filho Atílio.
     Com o aumento das famílias, liderou a construção de um capitel, capela e escola.
     Augusto Colombo faleceu em 5-9-1958, em sua casa, na Picada Serra.
     Em 21-10-1984, a denominação da Escola Henrique Dias foi alterada para Escola Municipal Augusto Colombo, homenagem que ele mereceu.

 
 

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