Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

domingo, 1 de dezembro de 2013




9º Encontro da Família Schierholt

         Em 15 de novembro último deu-se o 9º Encontro da Família Schierholt, em Rolante. Após apresentação e a Missa de Ação de Graças, quase duas centenas de descendentes Schierholt se confraternizaram no Salão Farroupilha.
Foi lembrado o pioneirismo dos irmãos Theodor Bernard e Franz Wilhelm Schierholt, que anteciparam a vinda de seus familiares, vindo a Rolante em 27-7-1925. Nove meses depois, em 14 de abril de 1926, chegaram também dos seus pais, irmãos, tios e primos. Como todos já tinham falecido, menos a última, Johanna Gertrud, casada com Pedro Blay, foi homenageada festivamente, com 87 anos de idade.
Ficou decidido, que os Encontros serão anuais, sempre nos último domingo de abril, começando em 2015.

Ambos filhos de Johann Heinrich Schierholt e Anna Maria Gertrud Wolke, a foto mostra Bernard Heinrich (que tinha 7 filhos), e Johann Theodor Schierholt (com 12 filhos), chegaram a Rolante em 14-4-1926.
 


João Ruschel, herói na Guerra do Paraguai

João Ruschel tinha o apelido de Moreno, lutou na Guerra do Paraguai, em 1870. Talvez, a campanha bélica, maior parte na Infantaria, deu-lhe a tez mais escura na pele. Como outros jovens, possivelmente tenha sido forçado a participar dos combates, mas esta história ainda terá que ser pesquisada.
João foi um dos pioneiros em Santa Clara do Sul, aonde chegou solteiro, em 1876. Nascido em 22-5-1849, em Gusenburg, na Alemanha, com o nome de Johann, era filho de Johann Ruschel e Bárbara Lorig.
Casou-se em com Anna Noschang, nascida em 1856 e falecida em 17-3-1920, em Rio Bonito - RS, filha de Jorge Noschang e de Margareth Plein. O casal teve 12 filhos: Maria, João Nicolau, Josephine, José, Leopoldo, Friedalina, Affonso, Bertholdo, Leontina, Amália, Katharina Florentina e Reinholdo.
Em Santa Clara instalou um alambique, onde tinha uma fonte de água conhecida por Mãe do ouro – expressão dada pelo pesquisador padre Alberto Träsel no seu Álbum do Centenário de Santa Clara do Sul 1869 – 1969, p. 25. Servia para abastecer a população vizinha em tempo de estiagem.
João Ruschel faleceu em Santa Clara, em 12-12-1926.
  Foto de João Ruschel e Anna Noschang


Arlindo Sandri

Líder comunitário, genealogista e escritor, Arlindo nasceu em 5-4-1935, em Três Saltos, município de Travesseiro, filho primogênito de Luís Sandri e de Lidvina Rempel.
Em 23-7-1966, na Igreja de Nossa Senhora das Vitórias, em Buenos Aires, casou-se com Elda Beatriz Picasso, tendo os filhos  Eliana, Fernando e Gustavo.
Depois que estudou por alguns anos no seminário de Gravataí e servir no quartel, voltou para casa, ajudando seu pai na serraria adquirida em Travesseiro. Conta ele na sua autobiografia que no final da década de 1950 aceitou o convite para atuar junto a lideranças da Juventude Agrária Católica – JAC. Organizou uma equipe em Travesseiro. Os jovens praticavam esportes, leituras, teatro, alfabetização de adultos... Conseguiram rede de luz e água... Enfim, sempre batalharam pelo bem da comunidade. A Escola Paroquial, depois, foi transformada em Escola Estadual de Ensino Médio Monsenhor Seger. Em 1958, Arlindo já era dirigente permanente, isto é, com dedicação integral, transferindo-se para Porto Alegre, de onde atendia os grupos do interior do RS. Em pouco tempo, já se deslocava para outros estados brasileiros, iniciando em Pernambuco. Em 21-4-1961, ao ser inaugurada a Capital de Brasília, foi empossado para ser o primeiro Presidente da JAC masculina do Brasil. Dali em diante, partiu para o mundo e morou em várias capitais. Não demorou, foi eleito Presidente Internacional da JAC, em 1962. Numa das viagens pelo navio Frederico C conheceu sua esposa. No Brasil, o governo da Ditadura Militar reprimia qualquer atividade social.
Em 1972, a JAC também parou de funcionar. Arlindo aceitou o convite para atuar junto a FAU – Food and Agriculture Organization - Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, vindo a residir em Roma. Alguns anos depois, desvinculou-se de tudo e ficou residindo em Buenos Aires.
Em 2012, participou como coautor do livro História e Organização de Jovens Camponeses Cristãos 1947-1972. Igualmente, realizou um aporte a outro título com o anterior: Retalhos da Vida.
Em 20-10-2013, na sede do Esporte Clube Travesseirense, em Travesseiros, fez o lançamento de seu livro Meu Pé de Louro – Uma janela aberta para Três Saltos e Travesseiro. Em 242 páginas, ilustradas com 70 fotos, o autor conta a história da sua localidade, costumes, educação, cultura, religião, trabalho, saúde, lazer, ecologia, métodos de trabalho, comércio e meios de transporte da época, entre outros. Recorda toda a sua trajetória, até se aposentar.
Desde dezembro de 1967, a família reside em Buenos Aires, mas muito seguidamente visitam Três Saltos e Travesseiros.
Travesseiro está de sorte em ter um livro assim!!!
Contatos por e-Mail: sandrigenealogia@gmail.com
 


 

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