Agradecimento
Quando
este Blogue chegar a suas mãos,
estamos
de malas prontas para viajar pela Itália,
com
embarque no dia 2 de maio.
Vamos
de Milão até a ilha de
Capri,
num
percurso de 1.363 km, onde Roma e o
Vaticano
serão as cidades mais destacadas.
Agradecemos
os votos pela boa viagem.
Renê
e José Alfredo Schierholt
__________ * * * __________
Primeiro Hospital de
Dr. Roberto Fleischhut
Se fosse pesquisada e escrita, Dr.
Roberto Fleischhut teria uma extensa biografia. Nesse blogue, tenho espaço
apenas para destacar seus primeiros anos de médico em Lajeado, ao estabelecer o
seu primeiro hospital, ainda em 1923, isto é, ao vir da Alemanha, uma década
antes de se estabelecer no Hospital São Roque, inaugurado em 2 de julho de
1933.
Roberto
nasceu em 26-9-1891, em Fischen, na época Bairro Sonthofen, em Allgäu, na
Baviera, Alemanha, filho de Josef Fleischhut e Maria Wurmser. Após a conclusão
de Humanidades na Bavária, Roberto ingressou na Universidade de Munique, em
1911. Ao irromper a Primeira Guerra Mundial, em 1914, teve que interromper os
estudos para servir como médico-assistente. Em 1918, prosseguiu seus estudos e
especializou-se em cirurgia, trabalhando com o Dr. Ernst Ferdinand Sauerbruch,
colega de Dr. Antônio Hafner e mestre do famoso Dr. Frey, o criador dos
aparelhos cirúrgicos “Frey”, e mestre também, anos depois, de Dr. Günther
Fleischhut.
Alemanha sofria muito com a derrota na Primeira Guerra e já se pregava a vingança para uma Segunda Guerra Mundial. Por isso, Dr. Roberto, com 31 anos de idade, seguiu os passos de seus colegas conterrâneos Dr. Eduardo Vogt, que já estava em Lajeado desde 1921 e Dr. Antônio Hafner, em fins de 1922, também veio se estabelecer em Lajeado, no final de 1923 ou início de 1924, quando Hafner se mudou para Marques de Souza e deixou para Fleischhut seu consultório junto à Farmácia Schwarz, na Rua Júlio de Castilhos, n.º 318. Nos fundos, estavam suas salas de cirurgia e recuperação intensiva. Ao lado, no segundo pavimento do prédio, o médico alugou um apartamento, na mesma Rua Júlio de Castilhos. Ambos os prédios foram demolidos.
Alemanha sofria muito com a derrota na Primeira Guerra e já se pregava a vingança para uma Segunda Guerra Mundial. Por isso, Dr. Roberto, com 31 anos de idade, seguiu os passos de seus colegas conterrâneos Dr. Eduardo Vogt, que já estava em Lajeado desde 1921 e Dr. Antônio Hafner, em fins de 1922, também veio se estabelecer em Lajeado, no final de 1923 ou início de 1924, quando Hafner se mudou para Marques de Souza e deixou para Fleischhut seu consultório junto à Farmácia Schwarz, na Rua Júlio de Castilhos, n.º 318. Nos fundos, estavam suas salas de cirurgia e recuperação intensiva. Ao lado, no segundo pavimento do prédio, o médico alugou um apartamento, na mesma Rua Júlio de Castilhos. Ambos os prédios foram demolidos.
A
dedicação aos pacientes e, sobretudo, sua competência profissional atraíram
pessoas de todos os recantos do Estado e mesmo de Santa Catarina.
Em 2-11-1925, na Igreja Matriz de Santo
Inácio, em Lajeado, em ato presidido pelo padre Teodoro Treis, jesuíta, deu-se
a cerimônia do casamento misto de Dr. Roberto com Carolina Schröppel,
evangélica, nascida em 31-5-1893, em Mönchdeggingen, Alemanha, e falecida em 21-8-1951,
filha de Frederico Schröppel e Carolina Berthold, tendo o filho único, Dr.
Günther Gauby, nascido em 8-3-1927.
Num
Álbum de Centenário da Imigração Alemã, em 1924, há um anúncio publicitário,
com fotos e dados, que o Dr. Werner Helmut Erich Schinke nos traduziu:
Dr. Med. Robert Fleischhut - Lajeado
Ex-assistente da Clínica Cirúrgica de Augsburg (Conselheiro
Dr. Schreiber, Prof. Dr. Hacker), assistente da Clínica Cirúrgica universitária
em Munique (Prof. Dr.Sauerbruch) e da Clínica Universitária Ginecológica de
Munique (Prof. Dr. Weber).
Médico especialista em alta cirurgia (Câncer, bócio) e Doenças de Senhoras, Medicina Interna,
Obestetrícia.
Clínica de instalações modernas para todas as cirurgias. Aos
clientes está à disposição um hospital sob minha direção pessoal com
alimentação integral a preços
módicos.
Luz solar artificial – Banhos de luz – Eletroterapia
Chamados para fora são atendidos a qualquer hora
Telefone na Farmácia
Schwarz
As
fotos testemunham os fatos, onde está o prédio antigo da moradia.
Na
Farmácia Schwarz, cujo prédio já foi Farmácia do Ipê, anos depois demolido,
está o balcão de atendimento, a farmácia de manipulação e sala de cirurgia, de
onde os pacientes eram transportados em maca para os hotéis da Vila de Lajeado,
onde o médico acompanhava a recuperação, auxiliado por enfermeiros.
Há 100
anos é inaugurada a lancha Juanita
Juanita é o nome da gasolina
inaugurada em Porto Alegre pela empresa de navegação Schardong & Cia. para
o transporte de produtos entre Bom Retiro
(do Sul), zona do Taquari e esta
capital. A lancha Juanita é toda de ferro, mede 21 metros de comprimento sobre
4 de largura, tem 0,60 centímetros de calado e foi construída nos estaleiros de
Alcaraz & C. O motor fornecido pela Casa Bromberg & C. é do tipo Brons,
Sistema Diesel, Deutz, da força de 60 cavalos, sendo o arranque feito por
pressão de ar acumulado em uma câmara pelo próprio motor quando em serviço.
A viagem de experiência, num percurso de 50
léguas, ida e volta foi feita em 27 horas, com carga de 45 toneladas em lancha
a reboque de 25 toneladas de carga, consumindo-se de combustível cerca de uma
lata de kerozene por 3½ de viagem – cf Correio do Povo, de 19-4-1914, que reeditou a notícia um século
depois.
José Sebald Hammes deixou marcas
Personagem folclórico em Lajeado,
fotógrafo, nascido em Arroio Grande, Arroio do Meio, em 1928. Foi seminarista e
religioso franciscano, por mais de 15 anos, tendo cursado filosofia, em Daltro
Filho e teologia em Divinópolis, Minas Gerais.
Em
1966, deixou a Ordem dos Frades Menores, transferindo-se para Lajeado, onde
iniciou como fotógrafo. Muito requisitado pelas pessoas simples nas festas
religiosas e sociais, deixou um arquivo muito rico em fotos e filmes.
Desenvolveu um projeto Suco da Vida, aloe Vera, e Iridologia, estudo da íris humana,
onde atua fazendo fotos para manuais escolares - cf O Informativo, de 23-9-2002, jornal que publicou seu falecimento,
em reportagem de Carolina Gasparoto.
Com
85 anos de idade, faleceu em 29-1-2014, MP Hospital São José de Arroio do Meio,
vítima de AVC onde foi sepultado na comunidade São Filipe e São Tiago, em Arroio
Grande.
Vasco
Prado tem obras de arte em Lajeado
No
centenário de nascimento, lembramos obras de arte de Vasco Prado em Lajeado, o
que ninguém está lembrando. Ele foi desenhista, gravador, escultor e professor
de artes plásticas na capital gaúcha.
Nasceu
Vasco Prado Gomes da Silva, seu nome completo, em 16-4-1914, em Uruguaiana.
Mudou-se para Porto Alegre em 1940, abrindo seu primeiro atelier no ano
seguinte. Foi casado por quase
três décadas com a artista plástica Zorávia Bettiol. Embora fosse autodidata, obteve
uma bolsa de estudos da França para se especializar em artes em Paris, entre
1947 e 1948.
Em 1950, fundou o Clube de Gravura de Porto
Alegre. Artista plástico em desenho, gravura, pintura, porcelana e tapeçaria,
Vasco notabilizou-se como pioneiro em esculturas em terracota, arte que buscou
na Polônia no fim dos anos 1960.
Foi
nessa mesma década de 60 que ele veio a Lajeado esculpir obras de arte em
relevo no salão de festas da ACVAT.
Faleceu
em 9-12-1998, em Porto Alegre.
Há
um século é inaugurada luz elétrica em Estrela
A notícia da rede de
energia elétrica na então Vila de Estrela, a primeira no Vale do Taquari, foi
dada pelo Correio do Povo, de 17 de abril de 1914.
Já
estão muito adiantados os preparativos do material para a instalação de luz
elétrica nesta vila. Presume-se que a inauguração da mesma terá lugar no
próximo mês. A notícia foi dada em 19-4-1914 pelo Correio do Povo, reeditada um século
depois.
Jovani Farias escreve a história de
Fazenda Vilanova
Jovani Farias é professor, historiador e escritor em
Fazenda Vilanova.
Nasceu em 20-7-1976, em Frederico Westphalen – RS, filho de Tereza e Vivaldo
José Farias, casado com Ângela Patrícia Degaspery Farias, tendo o filho
Giovani. Depois de cursar o primeiro e segundo graus em escolas municipais e
estaduais, graduou-se em Filosofia, Psicologia e História (1º e 2º Graus) pela
Faculdade de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição (FAFIMC) de Viamão.
Fez Pós-graduação em Psicopedagogia Institucional na Faculdade de
Administração, Ciências, Educação e Letras (Facel) de Santa Catarina. Participou
de vários cursos de extensão universitária, seminários, congressos, fóruns e
palestras. Foi professor de Ensino Fundamental em escolas de Teutônia.
Desde 2003, é professor de séries
finais do Ensino Fundamental na Escola Municipal Edgar da Rosa Cardoso, em
Fazenda Vilanova. Em dezembro de 2012, lançou o livro Fazenda Vilanova - Sua História.
Em 320 páginas conta toda a história do município. Faz uma viagem ao tempo,
relembrando a colonização do Estado e da região onde está localizada Fazenda
Vilanova; as antigas fazendas que hoje constituem as localidades; o processo de
emancipação; símbolos do Município; e a situação atual, como cultura, educação,
economia, constituição política, entre outros. Reproduziu a história em fotografias,
mapas, documentos, arquivos e depoimentos, sendo, assim, uma fonte de pesquisa
ou memória. É uma obra que auxilia a refletir como foi, como é, e como será
Fazenda Vilanova. É um lançamento da Editora Univates, à
disposição da comunidade nas bibliotecas, repartições públicas do Município e
um exemplar para cada família vilanovense.
Este blogue não mereceu convite de
lançamento, nem exemplar do livro para escanear a sua capa e brindá-la aos seus
leitores.
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