Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

terça-feira, 27 de novembro de 2012


Viaduto 13 para o turismo regional



Como não conhecia o Viaduto 13, a não ser por foto na contracapa do magistral livro Muçum – Princesa das Pontes, de Gino Ferri, levei o casal Maria e Karl Themann, visitantes de Oldenburg, Alemanha, para conhecer esta maravilha da engenharia brasileira

Conhecido também como Viaduto do Exército, é a denominação dada a um viaduto ferroviário existente na Ferrovia do Trigo, no trecho entre os municípios de Vespasiano Correa e Muçum, no RS, a 17 km do trevo de Muçum. A denominação 13 tem sua origem no fato de ser o 13º de uma seqüência de viadutos que se inicia no centro da cidade de Muçum, conhecida como a "Princesa das Pontes". Foi construído pelo 1º Batalhão Ferroviário do Exército Brasileiro durante a década de 70, tendo sido projetado desde o final da Segunda Guerra Mundial, pela empresa SEEBLA - Serviços de Engenharia Emílio Baumgart.

Com seus 143 metros de altura e 509 de extensão, o viaduto e toda a Ferrovia do Trigo, atual EF-491, foi inaugurado pelo então presidente Ernesto Geisel, em 19-8-1978.

É tido como o maior viaduto ferroviário da América Latina e o segundo mais alto do mundo, atrás apenas do Viaduto Mala Rijeka, em Montenegro, de 198 metros de altura. A não ser que a nova ponte nos Alpes franceses o supere.

Suas fundações são do tipo sapata corrida e estão enterradas a 21 metros abaixo do nível do solo. Cada pilar é formado por quatro paredes de 80 centímetros de espessura média.

Os moradores do local costumam mostrar aos visitantes um "X" pintado a carvão, que pode ser visualizado mais ou menos no meio do pilar do centro, que indica o local onde supostamente três trabalhadores do Exército teriam caído no vão entre as paredes dos pilares, durante o desabamento de um andaime utilizado durante a construção, e que seus corpos jamais teriam sido removidos de dentro do pilar. Outros dois soldados teriam ficado dependurados durante dois dias no local, aguardando a montagem de um novo andaime para poderem descer, mas esses acontecimentos não são confirmados pelo Exército.

Neste viaduto também teria acontecido uma revolta de motivos políticos por parte de agricultores locais, que teriam ateado fogo a um trem de carga, que passou em chamas pelo local numa madrugada de 1981. Estes dados se encontram na Internet.

Atualmente, o local é muito procurado para a prática de rapel e base-jumping, já que oferece altura impressionante e uma belíssima paisagem. Junto ao viaduto, há espaço para estacionamento, churrasqueira, banheiros, área de estar. O acesso ao alto é possível para carro pequeno, com diminuto espaço para estacionamento.

Esta maravilha da engenharia brasileira deve estar incluída na rota turística da região.


 
EMPRESAS NO VALE DO TAQUARI EM 1936


      Henrique Bienert
Henrique Bienert foi um empresário comercial e líder comunitário na Linha Primórdio, em Alto Sampaio. Hoje pertence a Sério. Lá estabeleceu uma Casa Comercial, com Fazendas – Ferragens – Louças – Miudezas – Secos e Molhados – Compra e vende produtos do país – como se lê num anúncio em mapa do município de Lajeado, elaborado pelo agrimensor licenciado Carlos Kurt Flatau. O mapa foi publicado em forma de livreto, com espaços publicitários, em 1936. 






Albino Reckziegel
Empresário comercial em Boa Esperança Alta, onde fundou a empresa Irmãos Reckziegel & Cia. Ltda., em 1929. Foi correspondente do Banco Alemão Transatlântico – como está no mesmo no mapa de Lajeado, de 1936. Vereador na 11ª Legislatura de Lajeado, foi eleito em 17-11-1935, pelo Partido Republicano Liberal, empossado em 7-1-1936. Nasceu em 17-4-1898, filho de Henrique Reckziegel, em Sampaio, casado com Berta Horn. 
Foto: Albino Reckziegel, em Boa Esperança, em 1936.












Onde você está hoje?
Recordar capas de revistas da região está recebendo apoio de muitos leitores.
Da coleção que temos no arquivo, a Revista Stalo nº 44, de abril de 1987, traz na capa Clarice Nicolini(foto da esquerda), de Progresso, em campanha de sua emancipação. Foi eleita Garota Maçã 1987, na oitava edição da Festa/Baile da Maçã promovida pelo Grêmio Gaúcho e Rádio Independente.
A Stalo de nº 50, de outubro de 1987, publicou na capa a foto de Elizabeth Lisiani Trentini(foto da direita), escolhida a Garota Lee, no Concurso da Câmara Júnior de Lajeado. Filha de Íris e Érico Ito Trentini, hoje, é professora em Teutônia, mas reside em Lajeado, onde se formou no Colégio Madre Bárbara.







  


 

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