Semana da Pátria
Há 75 anos nasceu o Fogo Simbólico
Surgem-nos
muitas reflexões e lembranças. As mais distantes são as mais belas e mesmo mais
significativas, por me terem deixado marcas. Foi desde 1942, quando entrei na
Escola da Sagrada Família, em Rolante. Um grupo de jovens havia trazido o Fogo
Simbólico numa corrida, vindo de Taquara, para acender a Chama na Pira da
Pátria, defronte à Subprefeitura.
O
Fogo Simbólico arde na Pira da Pátria há 75 anos. Quem resgatou esta história
foi Rudolfo Maria Rath, em suas memórias, em 11-7-1971, na página 327 de sua
obra póstuma Perfis de Estrela, publicada por Werner Schinke. Rath lembrou a
seu amigo Túlio de Rose, homenageado com nome de avenida em Porto Alegre, a
participação deles na XI Olimpíada de Berlim, representando o Brasil na
modalidade do Remo, em 1936. Na oportunidade, o governo nazista acendeu a
grande Pira Olímpica com fogo trazido por atletas de Olímpia, na Grécia. Túlio
e Rath planejaram adotar no Brasil o Fogo Simbólico na Semana da Pátria, o que
foi feito, pela primeira vez, em 1938. Atletas foram buscar a Chama na lamparina
do Sacrário da Igreja Matriz de Viamão e percorreram os 26 km até o centro de
Porto Alegre e dali se irradiou por outras Piras da Pátria.
Como
perdi o espaço profissional em jornais da cidade, o leitor deste Blog tem a
sorte de saborear o que está em meu Baú, como este Jubileu de Diamante do Fogo
Simbólico no Brasil!!!
Bandeira Brasileira
Desenhada pela natureza
Parece o por do sol no Amazonas. A
feliz coincidência das nuvens abrindo uma janela para raios de luz formar
metade do losango, a outra metade é sua sombra sobre o Rio Amazonas e a linha
de separação é a floresta amazônica. Feliz momento em que a natureza produziu
esta imagem no espaço, clicada pelo fotógrafo atento. Tomara que não tenha sido
uma montagem.
Valeu!
Em
minhas pesquisas, encontrei uma foto significativa de um professor de Educação
Física ou mesmo diretor do Grupo Escolar de Progresso, na década de 40, para
ensinar postura e civismo aos alunos. Como quase sempre acontece em fotos
antigos de nossos Baús e Álbuns, nada há escrito no verso da fotografia, para
saber o nome do professor, o ano e local. Apenas me informaram ser de Progresso.
Civismo
e Amor à Pátria diminuíram, de modo geral. Em seu lugar, impera a falta de
Ética, Honestidade e muitas outras virtudes.
Hospital de Arvorezinha faz 50 anos
Quando em 1953 o empresário João Batista Lessa veio de
Rio Grande para montar uma farmácia em Arvorezinha, percebeu que os pacientes
compravam os remédios lá onde os médicos atendiam, isto é, nas cidades
vizinhas. Por isso, empenhou-se em trazer um médico à cidade de Arvorezinha.
Recém-formado médico em 1952, pela UFRGS, Dr. Antônio
Ribeiro veio morar no Hotel Rosseti, onde instalou um consultório em
Arvorezinha, no início de 1953. Além de consultas, fazia curativos e pequenos
procedimentos médicos. A urgência em atender uma menina com apendicite aguda
supurada, salvando a paciente, provocou na população a necessidade de construir
um hospital em Arvorezinha. Desta forma, foi fundada a Sociedade Beneficente
São João, em 6-6-1953, sendo eleito presidente Filipe Pitol. O salão de baile
de Aníbal Corbellini foi adaptado e transformado em hospital provisório.
Transferindo-se Dr. Ribeiro para Canoas, foi
substituído em 1956 pelo Dr. Darwin Noguez Pinto, formado em 1955 pela UFRGS.
Ao retornar a Pelotas, em 1960 foi substituído pelo Dr. Vítor Albino Busato,
formado em 18-12-1959 pela UFRGS. Hoje está em Estrela. Durou poucos meses e
logo veio Dr. João Habib Mardini, clínico geral e cirurgião, formado em 1957
pela UFRGS.
Dr.
Mardini era habilidoso, dinâmico, popular e, sobretudo, de muita confiança.
Como ele, a mantenedora do hospital tomou um novo impulso. Completou a
construção do prédio, montou o Raios-X moderno, bem como vários equipamentos
mais atualizados e o próprio necrotério. Assim, a Sociedade Beneficente São
João inaugurou o hospital em 1963. Completa, pois, meio século.
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Jorge Moreira lança o livro APARTES
Na quarta-feira do próximo dia 18 de setembro, às 20h, na Praça da
Bandeira, em Encantado, o advogado, escritor e tradicionalista Jorge Moreira
vai lançar seu mais recente livro intitulado Apartes. Após a
solenidade, será servido um Carreteiro.
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