Vida
urbana em Lajeado no ano de 1947
O
prédio da firma Hexsel, na ocasião (1947) em construção para localizar as Lojas
Reunidas da referida, ao lado vê-se o prédio da antiga tipografia Walter Bernhardt,
na ocasião parece-me que era ali que se localizava a firma Ruthner, a seguir a
firma ou Magazine Hüffner.
E,
o que não se vê, mais adiante está o prédio do Banco Industrial e Comercial.
Como tinha movimento Lajeado num dia feriado, no Carnaval em 1948.
Fundação
do Rotary Clube de Lajeado
Esta
é a fotografia de fundação do Rotary Clube de Lajeado, em 15-5-1955. O quarto
da direita para a esquerda sou eu.
Foi eleito e empossado
o primeiro Conselho Diretor: presidente Olavo Clementino Gonçalves;
vice-presidente Thomaz Assumpção Pereira; Secretário Arnilo Broenstrup;
tesoureiro Altivo de Oliveira Fernandes; Diretor do Protocolo Erny
Stahlschmidt; Diretor dos Serviços Internos Bruno Born; Diretor dos Serviços
Profissionais Albino Henn; Diretor dos Serviços à Comunidade Ruy Moraes de
Azambuja; Diretor dos Serviços Internacionais Friedhold Altmann; Admissão e
Classificação Pedro Frederico Roos; Programa Walter Born; Companheirismo Arno
Ritter e Informações ao Público João Abichequer, todos sócios fundadores e mais
Werner Born, Arison Souza, Oscar Theobaldo Hexsel, Carlos Alfredo Koefender,
Jorge Weckerle, Curt Carlos Gustavo Weidmann, Erich Prinz, Armindo Koefender, Waldemar Holst, Antônio Carlos Ramos Valli,
Ivo Domingos Scherer, Fredolino Broenstrup e Theo Eugênio Zimmermann.
Adão Querosene
Na
fotografia do corso/carnaval de 1947, vê-se na frente uma pessoa na época muito
popular em Lajeado: o Adão Querosene, e mais adiante o prédio do Clube
Recreativo Lajeadense. Este clube foi uma das entidades
que serviu para se formar o Clube Tiro e Caça.
Adão Querosene foi um personagem
popular e folclórico de Lajeado. Vivia nas proximidades da antiga Rodoviária
Municipal, onde prestava auxílios a transeuntes, carregava malas e alegrava
viajantes pela sua vivacidade. –Trata-se de uma foto muito rara!!!
Antiga
Rodoviária
Esta
era a Rodoviária Lajeadense, em 1947, de propriedade do Mário Kieling, à
esquerda a casa do Otávio Trierweiler, e ao lado desta, foi construído o
primeiro cinema de Lajeado, parece-me que se chamava Cine Avenida. Repare no
ônibus na frente da Rodoviária, que fazia a linha para Santa Clara.
Mário Maidard Kieling
foi um empresário comercial, hoteleiro e instalador da primeira Estação
Rodoviária em Lajeado. Nasceu em 1-6-1917 e faleceu em 18-7-1994, em Lajeado.
Os
Bünecker no antigo município de Estrela
Estou falando do primitivo território de Estrela, pois este
sobrenome tem em quase todo o Vale do Taquari. Só
vou citar os dois primeiros irmãos pioneiros.
Ernesto
Henrique Büneker foi imigrante alemão da Westfália, e um dos pioneiros na Linha
Ano Bom, Colinas e em Estrela, onde foi eleitor nº 568, em 1890, com 43 anos de
idade, filho de Friedrich Büneker, lavrador.
Era
irmão mais novo de Hermann ou Germano Büneker, eleitor nº 2.355, em 1890, com
40 anos de idade, casado, lavrador na Linha Franck, Teutônia.
Como
se vê, por diversidade dos funcionários de cartórios públicos, não há
unanimidade quanto à grafia do sobrenome, havendo ainda as grafias Bünnecker e
Bünecker.
Gert
Schinke lança o livro ECOPLAMENTO
Gert Schinke
acaba de lançar seu segundo livro, na
semana que se seguiu a 5 de junho de 2013, Dia Mundial da Ecologia e do Meio
Ambiente: Ecoplamento - Teoria que explica
o processo da assimilação do colapso ecológico por parte do sistema capitalismo
global, com 304 páginas, pela Editora Insular, em Florianópolis.
Agora, em 10 de outubro, na VIII Feira do Livro, no Parque Histórico de
Lajeado, Gert participou do Lançamento Coletivo da ALIVAT – Academia Literária
do Vale do Taquari, onde todos os autores que publicaram livros na região, desde
a última Feira, tiveram uma sessão de autógrafos. Além de Gert, também seu pai
Werner Schinke participou deste evento, autografando o seu livro ERICH
SCHULZ 1898-1974 – Vida e Obra de um imigrante alemão, lançado em
Estrela em 25 de agosto último.
No dia seguinte, em 11 de outubro, pai e filho tiveram uma nova sessão de
autógrafos (foto), no
Ginásio da Escola Estadual de Ensino Médio de Estrela, com apoio desta Escola, da Aepan-ONG – Associação
Estrelense de Proteção ao Ambiente Natural, Secultur - Secretaria da Cultura e
Turismo de Estrela e Câmara Municipal de Vereadores. A partir das 20 horas,
Gert fez uma palestra para os alunos da Instituição de Ensino e convidados.
Gert nasceu 4-1-1956, em Salvador do Sul, filho de Gisela e Dr. Werner Helmut Erich
Schinke, vindo para Estrela com um ano de idade. Foi campeão brasileiro
universitário de arremesso de martelo, obtido em Belo Horizonte, como está na Nova Geração, de 31-7-1976, noticiando
as competições olímpicas da Confederação Brasileira de Desportos
Universitários. Como então acadêmico de Engenharia na UFRGS, já tinha
representado o Brasil, no Campeonato Sul-americano, realizado em Lima, Peru,
obtendo o 4º lugar. Quando estudante foi membro fundador do PT, em Porto
Alegre, onde fez a campanha eleitoral de bicicleta, elegendo-se vereador.
Elaborou o projeto das Ciclovias. Depois, passou para o Partido Verde.
Gert é titular e
representante catarinense na Coordenação Nacional do Setorial Ecossocialista
Paulo Piramba do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), coordenador geral da
Federação das Entidades Ecologistas Catarinense (FEEC) e presidente executivo
do Instituto Para o Desenvolvimento de Mentalidade Marítima (INMMAR).
Estudou
Engenharia Mecânica e História na UFRGS. Autodidata, já fez mais de 300
palestras ecológicas pelo país. Participou da Associação Gaúcha de Proteção ao
Ambiente Natural (AGAPAN), de Amigos da Terra, do Greenpeace e da 1ª
Conferência Nacional de Meio Ambiente, em Cubatão, SP.
Em 1986, publicou o livro Ecologia
Política, sobre o qual já tratamos em edições anteriores.
No seu segundo
livro, Gert Schinke não só revoluciona com sua Teoria do Ecoplamento como não
faz concessões a quaisquer ensejos e práticas de “maquiagem ecológica”. Vai
fundo na crítica e em sua desconstrução da realidade, não deixa pedra sobre
pedra. Para o autor militante ecologista, intelectual orgânico, ativista,
propagandista de rua, as questões práticas exigem respostas concretas dos
cidadãos e dos governos. Um livro que promove o debate provoca a polêmica e tem
compromisso com a ação política no próprio movimento ecológico e na sociedade,
denunciando a falsa democracia que se vive em nosso país e propondo uma
refundação ecológica.
Conclui que se não
for desse modo (alinhado e global), o sistema capitalista assimila estas ações,
incorporando-as em seu sistema de reprodução antiecológico, por pressuposto,
como uma espécie de mecanismo de autodefesa e de administração/gestão dos
impactos, qualificando-os como “defeitos”. Também avança na cobrança de um
aggiornamento e reposicionamento no campo ideológico da esquerda bem como do
setor do movimento ecológico que atua como ‘linha auxiliar’ das classes
dominantes, ao qual faz uma crítica contundente.
se quiseres fotos do lançamento, temos alguma coisa, abraços
ResponderExcluirAdriana - Folha de Estrela