Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

quarta-feira, 16 de outubro de 2013




Vida urbana em Lajeado no ano de 1947

         Há mais de 66 anos, no início de 1947 a vida na cidade de Lajeado estava bem participada. Quem nos abastece aqui de fotos e lembranças é Arnilo Brönstrup, através do e-mail de 23 de setembro de 2013.


O prédio da firma Hexsel, na ocasião (1947) em construção para localizar as Lojas Reunidas da referida, ao lado vê-se o prédio da antiga tipografia Walter Bernhardt, na ocasião parece-me que era ali que se localizava a firma Ruthner, a seguir a firma ou Magazine Hüffner.

E, o que não se vê, mais adiante está o prédio do Banco Industrial e Comercial. Como tinha movimento Lajeado num dia feriado, no Carnaval em 1948.




Fundação do Rotary Clube de Lajeado

Esta é a fotografia de fundação do Rotary Clube de Lajeado, em 15-5-1955. O quarto da direita para a esquerda sou eu.

Foi eleito e empossado o primeiro Conselho Diretor: presidente Olavo Clementino Gonçalves; vice-presidente Thomaz Assumpção Pereira; Secretário Arnilo Broenstrup; tesoureiro Altivo de Oliveira Fernandes; Diretor do Protocolo Erny Stahlschmidt; Diretor dos Serviços Internos Bruno Born; Diretor dos Serviços Profissionais Albino Henn; Diretor dos Serviços à Comunidade Ruy Moraes de Azambuja; Diretor dos Serviços Internacionais Friedhold Altmann; Admissão e Classificação Pedro Frederico Roos; Programa Walter Born; Companheirismo Arno Ritter e Informações ao Público João Abichequer, todos sócios fundadores e mais Werner Born, Arison Souza, Oscar Theobaldo Hexsel, Carlos Alfredo Koefender, Jorge Weckerle, Curt Carlos Gustavo Weidmann, Erich Prinz, Armindo Koefender,  Waldemar Holst, Antônio Carlos Ramos Valli, Ivo Domingos Scherer, Fredolino Broenstrup e Theo Eugênio Zimmermann.
  

Adão Querosene


 
Na fotografia do corso/carnaval de 1947, vê-se na frente uma pessoa na época muito popular em Lajeado: o Adão Querosene, e mais adiante o prédio do Clube Recreativo Lajeadense. Este clube foi uma das entidades que serviu para se formar o Clube Tiro e Caça.
Adão Querosene foi um personagem popular e folclórico de Lajeado. Vivia nas proximidades da antiga Rodoviária Municipal, onde prestava auxílios a transeuntes, carregava malas e alegrava viajantes pela sua vivacidade. –Trata-se de uma foto muito rara!!!





Antiga Rodoviária



Esta era a Rodoviária Lajeadense, em 1947, de propriedade do Mário Kieling, à esquerda a casa do Otávio Trierweiler, e ao lado desta, foi construído o primeiro cinema de Lajeado, parece-me que se chamava Cine Avenida. Repare no ônibus na frente da Rodoviária, que fazia a linha para Santa Clara.
Mário Maidard Kieling foi um empresário comercial, hoteleiro e instalador da primeira Estação Rodoviária em Lajeado. Nasceu em 1-6-1917 e faleceu em 18-7-1994, em Lajeado.


Os Bünecker no antigo município de Estrela


    Estou falando do primitivo território de Estrela, pois este sobrenome tem em quase todo o Vale do Taquari. Só vou citar os dois primeiros irmãos pioneiros.

Ernesto Henrique Büneker foi imigrante alemão da Westfália, e um dos pioneiros na Linha Ano Bom, Colinas e em Estrela, onde foi eleitor nº 568, em 1890, com 43 anos de idade, filho de Friedrich Büneker, lavrador.
Era irmão mais novo de Hermann ou Germano Büneker, eleitor nº 2.355, em 1890, com 40 anos de idade, casado, lavrador na Linha Franck, Teutônia.
Como se vê, por diversidade dos funcionários de cartórios públicos, não há unanimidade quanto à grafia do sobrenome, havendo ainda as grafias Bünnecker e Bünecker.








Gert Schinke lança o livro ECOPLAMENTO


Gert Schinke acaba de lançar seu segundo livro, na semana que se seguiu a 5 de junho de 2013, Dia Mundial da Ecologia e do Meio Ambiente:  Ecoplamento - Teoria que explica o processo da assimilação do colapso ecológico por parte do sistema capitalismo global, com 304 páginas, pela Editora Insular, em Florianópolis.

Agora, em 10 de outubro, na VIII Feira do Livro, no Parque Histórico de Lajeado, Gert participou do Lançamento Coletivo da ALIVAT – Academia Literária do Vale do Taquari, onde todos os autores que publicaram livros na região, desde a última Feira, tiveram uma sessão de autógrafos. Além de Gert, também seu pai Werner Schinke participou deste evento, autografando o seu livro ERICH SCHULZ 1898-1974 – Vida e Obra de um imigrante alemão, lançado em Estrela em 25 de agosto último.

No dia seguinte, em 11 de outubro, pai e filho tiveram uma nova sessão de autógrafos (foto), no Ginásio da Escola Estadual de Ensino Médio de Estrela, com apoio desta Escola, da Aepan-ONG – Associação Estrelense de Proteção ao Ambiente Natural, Secultur - Secretaria da Cultura e Turismo de Estrela e Câmara Municipal de Vereadores. A partir das 20 horas, Gert fez uma palestra para os alunos da Instituição de Ensino e convidados.

Gert nasceu 4-1-1956, em Salvador do Sul, filho de Gisela e Dr. Werner Helmut Erich Schinke, vindo para Estrela com um ano de idade. Foi campeão brasileiro universitário de arremesso de martelo, obtido em Belo Horizonte, como está na Nova Geração, de 31-7-1976, noticiando as competições olímpicas da Confederação Brasileira de Desportos Universitários. Como então acadêmico de Engenharia na UFRGS, já tinha representado o Brasil, no Campeonato Sul-americano, realizado em Lima, Peru, obtendo o 4º lugar. Quando estudante foi membro fundador do PT, em Porto Alegre, onde fez a campanha eleitoral de bicicleta, elegendo-se vereador. Elaborou o projeto das Ciclovias. Depois, passou para o Partido Verde.

Gert é titular e representante catarinense na Coordenação Nacional do Setorial Ecossocialista Paulo Piramba do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), coordenador geral da Federação das Entidades Ecologistas Catarinense (FEEC) e presidente executivo do Instituto Para o Desenvolvimento de Mentalidade Marítima (INMMAR).

Estudou Engenharia Mecânica e História na UFRGS. Autodidata, já fez mais de 300 palestras ecológicas pelo país. Participou da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN), de Amigos da Terra, do Greenpeace e da 1ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, em Cubatão, SP.

Em 1986, publicou o livro Ecologia Política, sobre o qual já tratamos em edições anteriores.

No seu segundo livro, Gert Schinke não só revoluciona com sua Teoria do Ecoplamento como não faz concessões a quaisquer ensejos e práticas de “maquiagem ecológica”. Vai fundo na crítica e em sua desconstrução da realidade, não deixa pedra sobre pedra. Para o autor militante ecologista, intelectual orgânico, ativista, propagandista de rua, as questões práticas exigem respostas concretas dos cidadãos e dos governos. Um livro que promove o debate provoca a polêmica e tem compromisso com a ação política no próprio movimento ecológico e na sociedade, denunciando a falsa democracia que se vive em nosso país e propondo uma refundação ecológica.

Conclui que se não for desse modo (alinhado e global), o sistema capitalista assimila estas ações, incorporando-as em seu sistema de reprodução antiecológico, por pressuposto, como uma espécie de mecanismo de autodefesa e de administração/gestão dos impactos, qualificando-os como “defeitos”. Também avança na cobrança de um aggiornamento e reposicionamento no campo ideológico da esquerda bem como do setor do movimento ecológico que atua como ‘linha auxiliar’ das classes dominantes, ao qual faz uma crítica contundente. 


 



Um comentário:

  1. se quiseres fotos do lançamento, temos alguma coisa, abraços
    Adriana - Folha de Estrela

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