Palácio
que hospedou Wolfgang Mozart em Veneza
A
gôndola estava passando pelo Canale dei
Barcaroli, em Veneza quando reparei lá estar uma placa quase apagada pelo
tempo, registrando a hospedagem de Wolfgang Amadeus Mozart no palácio ou Palazzo Del Molin Cuoridoro, nas proximidades da Praça São
Marcos, coração da Cidade. Depois de um
mês em Veneza, em 12 de fevereiro de 1772
Mozart prosseguiu em sua turnê por outras cidades italianas e sua marca ficou
lá, há 242 anos. Os europeus conservam o que é histórico.
Estes dados acima se encontram expostos do
Hotel Mercúrio, de 3 estrelas, em Veneza, como chamativo para atrair turistas.
Observe-se
o mau estado das antigas paredes e fundamentos que estão há decênios nas 118
ilhas dos canais da cidade, cobertos pelas águas do Mar Adriático. Lá não se vê
automóveis. Somente iates e gôndolas, movidas a remo
Wolfgang
Amadeus Mozart nasceu em 21-1-1756, em Salzburg, na Áustria, e faleceu em
Viena, na Áustria, em 5-12-1791. Autor de uma espantosa produção musical, com
apenas 35 anos de idade morreu tuberculoso, abandonado pela família, por medo
de pegar a doença contagiosa. Seu corpo foi entregue aos coveiros e sepultado
numa vala comum, sem lápide.
Esta foto é de Renê
Alievi Schierholt, clicada em 5-5-2014.
Florença
– Cidade da Arte e Capital da Moda
Florença ou Firenze é a
capital e província do mesmo nome no norte da Itália, região da Toscana. Seus 371. 060 habitantes
vivem em 102 km² de superfície.
Embora tenha origem num antigo povoado etrusco, Florença
foi fundada em 59 a. C. pelo imperador César Augusto e considerada o berço do
Renascimento italiano, como “florescência” de arte e uma das cidades mais belas
do mundo. Marte foi o deus principal do povo pagão que se converteu ao cristianismo,
escolhendo São João Batista como padroeiro da cidade. Em 393, o bispo de Milão,
Santo Ambrósio consagra a primeira igreja, em honra de S. Lourenço. Depois, vem
o domínio dos bárbaros, em 476, seguindo-se os Bizantinos, (séc. VI), os
Longobardos ( séc. VII-VIII) , os Francos (Carlos Magno) e a formação do Sacro
Romano Império, depois Sacro Império Romano-Germânico, dissolvido em 1806,
durante as Guerras Napoleônicas.
Ao chegar em Florença, em 6-5-2014, nosso grupo de
turistas foi logo levado ao Belvedere, donde tivemos uma visão fantástica e demorada
de toda a cidade. Lá se destacam as belíssimas igrejas e palácios de épocas e
estilos diferentes. A cidade também é cenário de obras de artistas do
Renascimento, como Michelangelo,
Leonardo da Vinci, Giotto, Rafael Sanzio, Donatello, entre outros.
Nenhum prédio
pode ultrapassar a Catedral. No núcleo urbano antigo nada pode ser alterado, só
melhorado e conservado.
Prédios modernos só longe do histórico centro urbano.
Em
Siena o Palácio Público e Torre de Mangia
Sena ou Siena,
em italiano, foi fundada por Sênio, filho de Remo, irmão gêmeo de Rômulo,
segundo mitologia romana. Portanto, iniciou como povoado etrusco, depois
colônia romana, reconhecida como núcleo urbano pelo imperador Augusto, mais
distante das rotas de domínio de outros conquistadores. Depois de ser cristianizada,
teve Florença como sua rival na transformação de um polo cultural, artístico e político iniciada no século XII, quando se
converte num burgo autogovernado, de caráter republicano e antifeudal.
A Universidade foi fundada em 1240,
famosa pelas Faculdades de Direito e Medicina.
Em redor da Piazza Del Campo foram construídos a Câmara Municipal e
numerosos prédios. Como não se conheciam as instalações sanitárias dentro das
casas, com extrema facilidade surgiam as pestes e doenças contagiosas. Consta
que a peste em 1348 matou 65 mil pessoas e restou apenas 35 mil...
O
Palácio Público é o mais famoso dos palácios góticos toscanos. Foi iniciado
após 1250. Seu núcleo central foi concluído antes de 1299. Em 1305 teve início
das duas alas. Em 1310, o Palácio foi concluído, embora os acabamentos que
chegaram aos nossos dias tenham se iniciado ainda a partir de 1680 e de começos
do século XVIII.
Ao
lado está a Torre de Mangia, porque a diretoria da comunidade encarregou
Giovanni di Duccio, apelidado Mangia ou “comilão” de construir a torre, o que
se deu entre 1347 e 1360.
No alto
dos 87 m está o sino ou campanone,
fundido em 1665. O sol de
Primavera se esconda atrás da Torre, arte fotográfica de Renê Alievi
Schierholt, clicada em 8 de maio de 2014.
A
Capela da Piazza, com frontispício defronte à Torre resultou do voto feito pelo
povo durante a peste de 1348, com a construção iniciada em 1352 e concluída por
volta de 1376, por Giovanni di Cecco, que arranjou definitivamente as pilastras
e o tecto.
São
dados que encontramos publicados em livros específicos que turistas conseguem
comprar nos locais.
A
loba ou Lupa Capitolina é uma escultura de bronze, mantida nos Museus
Capitolinos em várias cidades, arte etrusca dos séculos XI e XII, de 76cm x
114cm, foto clicada por Renê Alievi Schierholt em Siena.
A lateral esquerda da Piazza
Del Campo, onde a população se concentrava com frequência para as grandes
decisões e eventos comunitários, como os famosos Pallio de Siena (anteriores a 1310) e dos Bairros (desde 1656).
Renê Alievi Schierholt contempla a parte central da Praça.
Assis
– um monumento de fé e de religiosidade
Assis é uma cidade e sé episcopal no flanco
ocidental do Monte Subasio, na região da Umbria, província de Perugia, com
cerca de 25.600 habitantes, que moram numa área de 186 km². O núcleo urbano tem
cerca de 5.500 residentes.
A cidade é famosa porque lá nasceu Giovanni di Pietro di
Bernardone , em 5-7-1182, mais conhecido por São Francisco de Assis e faleceu
em 3-10-1226. Lá ele fundou a Ordem dos Frades Menores, os franciscanos
mendicantes em 1208. Lá também nasceu Chiara d’ Offreducci, mais conhecida por Santa
Clara de Assis, a fundadora da Ordem das
Clarissas.
A Basílica de São
Francisco de Assis é classificado pela UNESCO como Patrimônio Cultural. O mosteiro franciscano e a
basílica inferior e superior de São Francisco começaram a ser erigidos logo a
seguir à sua canonização em 1228
e completados em 1253.
Em 26-9-1997, Assis foi atingida por dois violentos
sismos que causaram quatro
mortes. A basílica foi seriamente danificada. Parte do teto ruiu e destruiu um
fresco de Cimabue, restaurado
date dois anos depois.
O
Sacro Convento é o nome do prédio abaixo da Basílica, dado a partir de 1363,
por ser definido pelos sumos-pontífices chefe
e mãe de toda a Ordem Franciscana. A parte inicial da sua construção foi
ultimada em 1235, onde também o papa Gregório IX se hospedava .
A
estrutura atual foi se completando no
decurso de dois séculos, até terminar no fim do século XV, quando Portugal chegou ao Brasil. A
estrutura de sustentação há 54 arcadas,
27 das quais sustentam a Praça Inferior da Basílica e 27 arcadas sustentam o
Convento.
Nesse
conjunto basilical de Assis há uma perfeita simbiose entre arquitetura, pintura
e espiritualidade, uma unidade alimentada pela presença de São Francisco, cujos
restos mortais, túnica, pergaminho da Regra Franciscana redigida por ele, selo
pontifício de Honório III são relíquias guardadas na Basílica Interior.
Tudo
é simplesmente deslumbrante e inexplicável ao turista, preservado por tantos
séculos.
São
Francisco é o criador do presépio, o que em hebraico significa manjedoura.
O
primeiro presépio surgiu em 1223, quando São Francisco lia e comentava o
nascimento de Jesus no Evangelho de São Lucas. Montou uma manjedoura, com
animais, isto é, um estábulo, em cujo cocho os animais comiam o feno e lá
ensinava a mensagem do Nascimento de Cristo em Belém. O que restou desse
presépio se encontra na Basília de Santa Maria Maior, em Roma.
No lado da Basílica de São Francisco há
réplica de presépio, exposto de forma permanente , como foi fotografado por
Renê Alievi Schierholt, em 8-5-2014.
Ainda hoje, no mundo inteiro montam-se
presépios nos lares, igrejas e algumas vitrines, para lembrar o verdadeiro
Natal de Cristo.
Pínus
Píneas arborizam ruas de cidades italianas
São
árvores originárias de territórios banhados pelo Mediterrâneo. Com até 25 m de
altura, de tronco liso e quase retilíneo, oferece uma copa bem desenvolvida e
oferece muita sombra, sem cobrir a publicidade e identificação de casas
comerciais. Sua casca é grossa e gretada, de ramos glabros e resinosa.
Veja nesta foto duas árvores Pinus Pínea, na Via
Aurélia, no centro de Roma, clicada por Renê Alievi Schierholt, em 9-5-2014.
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Jatir Luiz Senter
Jatir
Luiz Senter é empresário comercial e escritor, nascido em Pedras Brancas,
Coqueiro Baixo, no Vale do Taquari, em 22-9-1947, filho de Lodovico Senter (já falecido) e de Hilda Pramio Senter.
Com
22 anos de idade migrou para Curitiba, onde estudou e trabalhou, de 1969 a
1976, quando partiu para Campinas (SP), onde foi empresário comercial. Em 1979,
transferiu-se para Brasília. De 1984 a 1986, atuou em Montes Claros (MG) e
desde 1987, está residindo em Uberlândia (MG), onde obteve o título de Cidadão
Honorário concedido pela Câmara de Vereadores
de Uberlândia, através do Decreto Legislativo nº 445/04, assinado em
6-4-2004 pelo presidente Tenente Lúcio.
Em 2004, publicou o livro Ajuda-me a Viver.
Trata-se de textos de autoajuda, com 226 páginas. A capa e contracapa é de
Odete Machado da Silva. A arte final e diagramação são de Diego S. R. Martin.
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