Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

domingo, 13 de julho de 2014


Palácio que hospedou Wolfgang Mozart em Veneza

A gôndola estava passando pelo Canale  dei Barcaroli, em Veneza quando reparei lá estar uma placa quase apagada pelo tempo, registrando a hospedagem de Wolfgang Amadeus Mozart no palácio ou Palazzo Del Molin Cuoridoro, nas proximidades da Praça São Marcos, coração da Cidade.  Depois de um mês em Veneza, em 12  de fevereiro de 1772 Mozart prosseguiu em sua turnê por outras cidades italianas e sua marca ficou lá, há 242 anos. Os europeus conservam o que é histórico.
 Estes dados acima se encontram expostos do Hotel Mercúrio, de 3 estrelas, em Veneza, como chamativo para atrair turistas.
Observe-se o mau estado das antigas paredes e fundamentos que estão há decênios nas 118 ilhas dos canais da cidade, cobertos pelas águas do Mar Adriático. Lá não se vê automóveis. Somente iates e gôndolas, movidas a remo

Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em 21-1-1756, em Salzburg, na Áustria, e faleceu em Viena, na Áustria, em 5-12-1791. Autor de uma espantosa produção musical, com apenas 35 anos de idade morreu tuberculoso, abandonado pela família, por medo de pegar a doença contagiosa. Seu corpo foi entregue aos coveiros e sepultado numa vala comum, sem lápide.

Esta foto é de Renê Alievi Schierholt, clicada em 5-5-2014.

Florença – Cidade da Arte e Capital da Moda

            Florença ou Firenze é a capital e província do mesmo nome no norte da Itália, região da Toscana. Seus 371. 060 habitantes vivem em 102 km² de superfície.
Embora tenha origem num antigo povoado etrusco, Florença foi fundada em 59 a. C. pelo imperador César Augusto e considerada o berço do Renascimento italiano, como “florescência” de arte e uma das cidades mais belas do mundo. Marte foi o deus principal do povo pagão que se converteu ao cristianismo, escolhendo São João Batista como padroeiro da cidade. Em 393, o bispo de Milão, Santo Ambrósio consagra a primeira igreja, em honra de S. Lourenço. Depois, vem o domínio dos bárbaros, em 476, seguindo-se os Bizantinos, (séc. VI), os Longobardos ( séc. VII-VIII) , os Francos (Carlos Magno) e a formação do Sacro Romano Império, depois Sacro Império Romano-Germânico, dissolvido em 1806, durante as Guerras Napoleônicas.
Ao chegar em Florença, em 6-5-2014, nosso grupo de turistas foi logo levado ao Belvedere, donde tivemos uma visão fantástica e demorada de toda a cidade. Lá se destacam as  belíssimas igrejas e palácios de épocas e estilos diferentes. A cidade também é cenário de obras de artistas do Renascimento, como Michelangelo, Leonardo da Vinci, Giotto, Rafael Sanzio, Donatello, entre outros.

Nenhum prédio pode ultrapassar a Catedral. No núcleo urbano antigo nada pode ser alterado, só melhorado e conservado. 
Prédios modernos só longe do histórico centro urbano.


Em Siena o Palácio Público e Torre de Mangia

            Sena ou Siena, em italiano, foi fundada por Sênio, filho de Remo, irmão gêmeo de Rômulo, segundo mitologia romana. Portanto, iniciou como povoado etrusco, depois colônia romana, reconhecida como núcleo urbano pelo imperador Augusto, mais distante das rotas de domínio de outros conquistadores. Depois de ser cristianizada, teve Florença como sua rival na transformação de um polo cultural, artístico e político iniciada no século XII, quando se converte num burgo autogovernado, de caráter republicano e antifeudal.
         A Universidade foi fundada em 1240, famosa pelas Faculdades de Direito e Medicina.  Em redor da Piazza Del Campo foram construídos a Câmara Municipal e numerosos prédios. Como não se conheciam as instalações sanitárias dentro das casas, com extrema facilidade surgiam as pestes e doenças contagiosas. Consta que a peste em 1348 matou 65 mil pessoas e restou apenas 35 mil...



O Palácio Público é o mais famoso dos palácios góticos toscanos. Foi iniciado após 1250. Seu núcleo central foi concluído antes de 1299. Em 1305 teve início das duas alas. Em 1310, o Palácio foi concluído, embora os acabamentos que chegaram aos nossos dias tenham se iniciado ainda a partir de 1680 e de começos do século XVIII.
Ao lado está a Torre de Mangia, porque a diretoria da comunidade encarregou Giovanni di Duccio, apelidado Mangia ou “comilão” de construir a torre, o que se deu entre 1347 e 1360. 

No alto dos 87 m está o sino ou campanone, fundido em  1665. O sol de Primavera se esconda atrás da Torre, arte fotográfica de Renê Alievi Schierholt, clicada em 8 de maio de 2014.
A Capela da Piazza, com frontispício defronte à Torre resultou do voto feito pelo povo durante a peste de 1348, com a construção iniciada em 1352 e concluída por volta de 1376, por Giovanni di Cecco, que arranjou definitivamente as pilastras e o tecto.
São dados que encontramos publicados em livros específicos que turistas conseguem comprar nos locais.



A loba ou Lupa Capitolina é uma escultura de bronze, mantida nos Museus Capitolinos em várias cidades, arte etrusca dos séculos XI e XII, de 76cm x 114cm, foto clicada por Renê Alievi Schierholt em Siena.


A lateral esquerda da Piazza Del Campo, onde a população se concentrava com frequência para as grandes decisões e eventos comunitários, como os famosos Pallio de Siena (anteriores a 1310) e dos Bairros (desde 1656). Renê Alievi Schierholt contempla a parte central da Praça.


Assis – um monumento de fé e de religiosidade


Assis é uma cidade e sé episcopal no flanco ocidental do Monte Subasio, na região da Umbria, província de Perugia, com cerca de 25.600 habitantes, que moram numa área de 186 km². O núcleo urbano tem cerca de 5.500 residentes. 
A cidade é famosa porque lá nasceu Giovanni di Pietro di Bernardone , em 5-7-1182, mais conhecido por São Francisco de Assis e faleceu em 3-10-1226. Lá ele fundou a Ordem dos Frades Menores, os franciscanos mendicantes em 1208. Lá também nasceu Chiara d’ Offreducci, mais conhecida por Santa Clara de Assis, a fundadora da Ordem das Clarissas.
A Basílica de São Francisco de Assis é classificado pela UNESCO  como Patrimônio Cultural. O mosteiro franciscano e a basílica inferior e superior de São Francisco começaram a ser erigidos logo a seguir à sua canonização em 1228 e completados em 1253.
Em 26-9-1997, Assis foi atingida por dois violentos sismos que causaram quatro mortes. A basílica foi seriamente danificada. Parte do teto ruiu e destruiu um fresco de Cimabue, restaurado date dois anos depois.



O Sacro Convento é o nome do prédio abaixo da Basílica, dado a partir de 1363, por ser definido pelos sumos-pontífices chefe e mãe de toda a Ordem Franciscana. A parte inicial da sua construção foi ultimada em 1235, onde também o papa Gregório IX se hospedava .
A estrutura atual  foi se completando no decurso de dois séculos, até terminar no fim do século  XV, quando Portugal chegou ao Brasil. A estrutura de sustentação  há 54 arcadas, 27 das quais sustentam a Praça Inferior da Basílica e 27 arcadas sustentam o Convento.
Nesse conjunto basilical de Assis há uma perfeita simbiose entre arquitetura, pintura e espiritualidade, uma unidade alimentada pela presença de São Francisco, cujos restos mortais, túnica, pergaminho da Regra Franciscana redigida por ele, selo pontifício de Honório III são relíquias guardadas na Basílica Interior.
Tudo é simplesmente deslumbrante e inexplicável ao turista, preservado por tantos séculos.



São Francisco é o criador do presépio, o que em hebraico significa manjedoura.
O primeiro presépio surgiu em 1223, quando São Francisco lia e comentava o nascimento de Jesus no Evangelho de São Lucas. Montou uma manjedoura, com animais, isto é, um estábulo, em cujo cocho os animais comiam o feno e lá ensinava a mensagem do Nascimento de Cristo em Belém. O que restou desse presépio se encontra na Basília de Santa Maria Maior, em Roma.
 No lado da Basílica de São Francisco há réplica de presépio, exposto de forma permanente , como foi fotografado por Renê Alievi Schierholt, em 8-5-2014.
 Ainda hoje, no mundo inteiro montam-se presépios nos lares, igrejas e algumas vitrines, para lembrar o verdadeiro Natal de Cristo.





Pínus Píneas arborizam ruas de cidades italianas


    São árvores originárias de territórios banhados pelo Mediterrâneo. Com até 25 m de altura, de tronco liso e quase retilíneo, oferece uma copa bem desenvolvida e oferece muita sombra, sem cobrir a publicidade e identificação de casas comerciais. Sua casca é grossa e gretada, de ramos glabros e resinosa.



Veja nesta foto duas árvores Pinus Pínea, na Via Aurélia, no centro de Roma, clicada por Renê Alievi Schierholt, em 9-5-2014.



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Jatir Luiz Senter


Jatir Luiz Senter é empresário comercial e escritor, nascido em Pedras Brancas, Coqueiro Baixo, no Vale do Taquari, em 22-9-1947, filho de  Lodovico Senter (já falecido) e de  Hilda Pramio Senter.
Com 22 anos de idade migrou para Curitiba, onde estudou e trabalhou, de 1969 a 1976, quando partiu para Campinas (SP), onde foi empresário comercial. Em 1979, transferiu-se para Brasília. De 1984 a 1986, atuou em Montes Claros (MG) e desde 1987, está residindo em Uberlândia (MG), onde obteve o título de Cidadão Honorário concedido pela Câmara de Vereadores  de Uberlândia, através do Decreto Legislativo nº 445/04, assinado em 6-4-2004 pelo presidente Tenente Lúcio.
Em 2004, publicou o livro Ajuda-me a Viver. Trata-se de textos de autoajuda, com 226 páginas. A capa e contracapa é de Odete Machado da Silva. A arte final e diagramação são de Diego S. R. Martin.


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