Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

domingo, 28 de setembro de 2014


Planejada a imigração no Brasil quase um século antes

Mesmo sendo Brasil Colônia de Portugal, na verdade já havia colonização propriamente dita. Havia donos de terras onde escravos plantavam e criavam animais para alimentação e tração de força, como arados, carroças e toras de madeira. Com a campanha abolicionista cada vez mais insistente e a proibição do trafico de escravos da parte da Inglaterra, tentou o Reino de Portugal trazer colonos das ilhas de Açores para uma colonização mais efetiva e substituir o braço escravo.
Portugal precisava garantir a posse do Brasil, especialmente nas áreas litigiosas da fronteira. Para isso, o povoamento do território, além do proveito econômico, também servia como instrumento dessa posse. O Reino tomava conhecimento das experiências nalgumas colônias da América do Norte, das Missões no Paraguai, Argentina e Capitania do Rio Grande do Sul, de grande vantagem para Espanha. Por isso, foi fundada a Colônia do Sacramento, bem defronte ao Buenos Aires, como posto avançado do território português. É senhor avaliar aqui o termo “Colônia”, como um projeto de difícil execução se dependesse só dos “migrantes” portugueses.
Está aí a razão de ser do Conselho Ultramarino, no Despacho de 19-6-1729, quase um século antes da vinda dos alemães em São Leopoldo: conveniente que, se não instalando no sul, nas povoações da colônia e outras, casais de ilhéus, e quando estes forem insuficientes, se podia conseguir casais estrangeiros, sendo alemães ou italianos e de outras nações que não sejam castelhanos, ingleses, holandeses e franceses.

Já vimos anteriormente, como foi importante para o Brasil a elevação de Colônia para Reino e sua sede, em 1808. No seu início, a abertura dos portos em 21 de janeiro facilitou a entrada de estrangeiros. Em 25-11-1808, Dom João VI resolver conceder datas de terras também aos estrangeiros residentes no Brasil, através de sesmarias. Uma década depois, vieram os primeiros imigrantes.


Dom João VI – Retrato de Jean Baptiste Debret


Major Schaeffer faz promessas a imigrantes na Alemanha

Vimos também como a presença viva da Princesa Leopoldina junto à Família Real foi decisiva para que imigrantes pudessem vir para o Brasil. Para que pudesse haver nos estados e cantões germânicos um propagandista dessa colonização, foi nomeado o major Jorge Antônio Schaeffer, médico e militar muito conhecido entre empresários, políticos, militares e empresas de transporte marítimo.
Schaeffer nasceu em Münnerstadt, na Baviera, Alemanha, em 7-1-1779 e faleceu em Jacarandá (Brasil), em 1836. Foi lhe prometido uma recompensa financeira por cada imigrante que entrasse no Brasil. Para que tivesse muito êxito e lucros, Schaeffer montou uma rede de subagentes espalhados pela Alemanha a fim de angariar colonos e soldados, para a emigração. Como a emigração para a América do Norte já era comum e vinha ocorrendo em grande quantidade bastou que o “Agent d’Affaires Politiques” de D. Pedro I se utilizasse do conhecimento e da disponibilidade desses agentes para ver facilitada sua ação. Johann Wenzeslau Neumann (um dos interlocutores no quadro aí do lado), Joachim David Hinsch e Johann C. Müller trabalhavam em Hamburgo, Luiz F. Kalmann em Bremen e o Dr. Jacob Kretzschmar em Frankfurt.


Major Jorge Antônio Schaeffer

Em seus primeiros anos de trabalho, "Schaeffer" convocou principalmente soldados e alguns colonos, mas à medida que o Império brasileiro foi se estabilizando, Dom Pedro I preocupou-se em povoar o Rio Grande do Sul com pessoas que soubessem trabalhar com a terra, Schaeffer foi então orientado a se preocupar em trazer mais colonos. Para isso, anunciava aos interessados que no Brasil, receberiam 50 hectares de terra (400 braças em quadro?), além de vacas, bois e cavalos, auxílio de um franco por pessoa no primeiro ano e de cinquenta cêntimos no segundo, isenção de impostos nos primeiros dez anos, liberação do serviço militar, nacionalização imediata e liberdade de culto. Daquilo que foi oferecido, ao menos a primeira promessa superou as expectativas, ao invés de 50 hectares, os colonos receberam no início 77 hectares. Entretanto, no decorrer dos anos, várias destas promessas nunca foram cumpridas.

Algumas promessas foram enganosas

O descumprimento do que foi dito por Schaeffer nos seus discursos deixou-o desacreditado em várias partes na Alemanha. Os dois últimos compromissos: nacionalização imediata e liberdade de culto nunca poderiam ser cumpridos, pois contrariavam a própria Constituição no Império, pois, o Catolicismo era Religião oficial do Império.
          Os imigrantes trouxeram para o Brasil uma nova língua, nova cultura, novas tradições, nova economia e uma nova religião, a evangélica luterana. Logo se depararam com a falta de escolas. Precisavam construir uma escolinha que servisse também para a realização de seus cultos dominicais. Não trabalhavam aos domingos - Dia do Senhor – para se encontrar em comunidade, para rezar, cantar e festejar nos dias de suas tradições.
A promessa de liberdade religiosa foi quebrada, mas a Constituição Imperial em seu artigo quinto, dizia que outras religiões seriam toleradas, desde que praticadas em casas que não tivessem aparência de templo, ou seja, não podiam ter cruz, sino ou algo que as caracterizassem como igrejas. Então, os protestantes, como eram identificados os não-católicos, praticamente tinham seus cultos em galpões. Depois, construíram escolas onde tinham cultos, mas no prédio não podia ter uma torre com crucifixo, nem campanário com sino.
                                       
Decisão de emigrar ao Rio Grande do Sul

Houve dois momentos históricos que foram decisivos na epopeia dos 190 anos da Imigração Alemã no RS: a decisão de emigrar e a odisseia da travessia do Oceano.
Após muitos meses ter o Major Schaeffer e Johann Wenceslau Neumann e seus agentes terem percorrido várias cidades na Alemanha de então, muitos colonos tomaram a decisão de deixar familiares, amigos e a sua pátria, para aventurar-se rumo ao desconhecido! 
A quase totalidade dos imigrantes foram colonos pobres, sem terras próprias e com poucos pertences. Pelo sistema de morgado, o irmão mais velho permanecia na casa paterna, sustentando os demais irmãos em regime de família. Quem não se submetesse a isso, tinha que sair de casa para servir como soldados mercenários a vida inteira, ou como operário nas indústrias e serviços de abertura em estradas de ferro ou viver como clérigo em seminários ou professor em escolas. Por isso, muitos decidiam arriscar a emigração.
Este quadro representa o embarque de imigrantes em busca de novos horizontes. Foram fretados vários navios valeiros transatlânticos em portos alemães.

Odisseia de viagens em transatlânticos

Dificuldades gravíssimas já começavam na vinda para o Brasil, nos navios, em viagens que poderiam durar cerca de 3 a 4 meses pelo Oceano Atlântico. Em algumas situações, imigrantes esperavam o navio por cerca de dois meses no porto de Hamburg, em condições precárias, onde inclusive ocorriam óbitos. Muitas viagens foram feitas em navios com excesso de passageiros, onde as pessoas viajavam espremidas, com alimentação deficiente e má higiene, quando não aconteciam dezenas de óbitos por causa de epidemias. Também muitos imigrantes morriam ao chegar ao Brasil, por causa de doenças tropicais.
De vários relatos de odisseias enfrentadas por milhares de imigrantes em veleiros transatlânticos, talvez, o “Diário de Mathias Schmitz”, vindo ao Brasil em 1846, seja um dos mais significativos. Houve viagens mais dramáticas, como a do navio Germânia, em 1824, quando oito amotinados foram fuzilados a bordo.
Mathias Schmitz tinha 20 anos de idade e foi registrando os detalhes da viagem, em companhia de seus pais e parentes, num total de 11 famílias. A despedida foi dramática. De carroça foram de Hunsrück até o Rio Reno, para navegar num vapor até à cidade de Colônia, em cuja catedral pediram a proteção de Deus. Prosseguiram a viagem de trem até Ostende o porto de Dunquerque, no Estreito de Calais, na França, aonde chegaram em 10-10-1846. Lá estavam de 40 a 50 famílias à espera do embarque.  Logo constaram que o armador do navio não aceitava embarcar os imigrantes mediante a promessa do governo brasileiro pagar a viagem. Ele exigia o pagamento dos imigrantes. Ninguém tinha esse dinheiro, nem tinham como retornar para Hunsrück.
Finalmente, em 19-10-1846 o navio levantou âncoras, rumo ao Brasil, com 220 imigrantes. Logo no início, além de enjoos, a disenteria atacou a todos, mesmo a tripulação. Em seis semanas de viagem, morreram 27 pessoas, a maioria adulta, cujos corpos foram atirados ao mar. De algumas famílias, morreram pai e mãe, sobrando de 4 a 5 filhos órfãos. O capitão racionava alimento e água potável. Chegando ao porto do Rio de Janeiro, um médico alemão subiu a bordo para tratar dos doentes e obrigar o comandante oferecer alimento e frutas. Só depois de 10 dias, os passageiros conseguiram pisar em terra firme.



Na Ilha das Flores, Rio de Janeiro, ancoravam a maioria dos navios com imigrantes

As listagens de imigrantes e até de nomes de navios, entre colonos e soldados, destinados ao centro do país e ao Rio Grande do Sul, são confusas, incompletas e mesmo contraditórias.


Foto mostra a hospedaria na Ilha das Flores, no RJ, onde ficavam inscritos os nomes dos imigrantes

Consta que o veleiro Anna Louise, com 326 passageiros imigrantes zarpou do porto de Hamburg em 5-4-1824, e dois meses depois, chegou ao Rio de Janeiro, em 4 de junho de 1824. Entre os imigrantes estava o médico de bordo, Dr. Carl Gottfried von Ende, evangélico, nascido em 1797, na Saxônia e batizado na Igreja Nª Sª Mãe de Deus, em Porto Alegre, onde se casou em 27-5-1828, com Narcisa Inácia Teixeira, filha de José Ignácio Teixeira e Severina Narcisa de Bittencourt, antigos sesmeiros de Lajeado e Estrela, depois fazendeiros de Sant’ Ana do Rio dos Sinos. Carl e Narcisa tiveram, no mínimo, cinco filhos. Dr. Ende faleceu em 16-2-1850. Salvo melhor pesquisa, talvez tenha sido o primeiro casamento entre imigrante alemão e uma brasileira.
Destes acima citados 326 passageiros do transatlântico Anna Louise, embarcaram no Rio de Janeiro os 39 pioneiros no bergantim Protector, embarcação a vela e a remo, rumo a Porto Alegre, via Lagoa dos Patos, chegando a Porto Alegre em 18 de julho de 1824.
Os 39 pioneiros foram recebidos no porto pelo presidente da Província do Rio Grande do Sul, José Feliciano Fernandes Pinheiro, de 25-11-1823 até 21-11-1825, ao ser nomeado ministro da recém-fundada Secretaria de Estado dos Negócios do Império, no Rio de Janeiro. Em 1827, ao ser ministro da Justiça, criou as Faculdades de Direito de São Paulo e de Olinda, Recife. Foi escritor e historiador. Recebeu o título de 1º Visconde de São Leopoldo. Foi fundador e presidente Perpétuo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em 1839. Nascido em Santos, em 9-5-1774, faleceu em 16-7-1847, em Porto Alegre.


José Feliciano Fernandes Pinheiro,
1º Visconde de São Leopoldo

O destino dos imigrantes era São Leopoldo. Mas, o local para sua hospedagem, na  Real Feitoria do Linho Cânhamo,  ainda não estava pronto. Além disso, precisavam demarcar os lotes onde os pioneiros teriam que se estabelecer.



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Lembrando nossa viagem pela Itália


         Com certeza, dos 1.363 km percorridos em várias cidades de norte ao sul o mais marcante foi o Vaticano.
A Basílica de São Pedro é o maior e mais importante edifício religioso do catolicismo e um dos locais cristãos mais visitados do mundo.  Cobre uma área de 23 000 m² ou 2,3 hectares (5.7 acres) e pode albergar mais de 60 mil devotos (mais de cem vezes a população do Vaticano). É o edifício com o interior mais proeminente do Vaticano, sendo a sua cúpula uma característica dominante do horizonte de Roma, adornado com 340 estátuas de santos, mártires e anjos. Situada na Praça de São Pedro, a sua construção recebeu contribuições de alguns dos maiores artistas da história da humanidade, tais como Bramante, Miguel Ângelo, Rafael e Bernini.
Especificamente classificada pela UNESCO, catalogada e preservada como Patrimônio Mundial da Humanidade, a Basílica de São Pedro foi considerada o maior projeto arquitetônico da sua época e continua a ser um dos monumentos mais visitados e celebrados do mundo. Foi provado que sob o altar da basílica está enterrado São Pedro  (de onde provém o nome da basílica) um dos doze apóstolos de Jesus e o primeiro Papa e, portanto, o primeiro na linha da sucessão papal.
Por esta razão, muitos Papas, começando com os primeiros, têm sido enterrados neste local. Sempre existiu um templo dedicado a São Pedro em seu túmulo, inicialmente extremamente simples, com o passar do tempo, os devotos foram aumentando o santuário, culminando na atual basílica. A construção do atual edifício, no local da antiga basílica erguida pelo Imperador Constantino, começou em 18 de abril de 1506 e foi concluída em 18 de novembro de 1626, sendo consagrada imediatamente pelo Papa Urbano VIII.




Luxuosa Embaixada Brasileira em Roma



Foto da Embaixada clicada por José Alfredo Schierholt, em 8-5-2014.

O prédio da Embaixada Brasileira em Roma, na Praça Navona, foi construído entre 1644 e 1650. Era denominado Palazzo Pamphili, para servir de residência de Giovani Battista Pamphili, eleito papa Inocêncio X.  Ao lado, está a Igreja de Santa Inês, outra obra de arte.
 Desde 1920, o Palácio é a sede da embaixada brasileira na Itália e, em 1964, tornou-se propriedade da República Federativa do Brasil após uma negociação conduzida pelo então Embaixador Hugo Gouthier de Oliveira Gondim.


Lembrando a eleição do Papa Francisco na Capela Sistina


Nossa passagem pela Capela Sistina foi de muita emoção.
A Capela Sistina (em italiano: Cappella Sistina) é uma capela situada no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa na Cidade do Vaticano. É famosa pela sua arquitetura, inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento, e sua decoração em afrescos foi pintada pelos maiores artistas da Renascença, como Michelangelo, Rafael, Bernini e Sandro Botticelli.
A capela tem o seu nome em homenagem ao Papa Sisto IV, que restaurou a antiga Capela Magna, entre 1477 e 1480.  Neste período, uma equipe de pintores que incluiu Pietro Perugino, Sandro Botticelli e Domenico Ghirlandaio criaram uma série de painéis de afrescos que retratam a vida de Moisés e de Cristo, juntamente com retratos papais e da ancestralidade de Jesus. Estas pinturas foram concluídas em 1482, e em 15 de agosto de 1483, Sisto IV consagrou a primeira missa em honra a Nossa Senhora da Assunção.
Desde a época de Sisto IV, a capela serviu como um lugar tanto para religiosos, como funcionários para atividades papais. Hoje é o local onde se realiza o conclave, o processo pelo qual um novo Papa é escolhido.
Caminhando pela Capela comentamos a eleição do papa Francisco, ao lado de Dom Cláudio Cardeal Hummes, recomendando-lhe não “se esquecer dos pobres”.


Foto da Capela Sistina – clicada por Renê Alievi Schierholt, em 8-5-2014.


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Oscar Eugênio Zanor Danieli


Oscar Danieli é auditor Fiscal da Receita Estadual aposentado e escritor em Lajeado. Nasceu em 13-6-1945, em São Valentim, distrito de Rincão Doce, município de Santo Antônio do Planalto (então Carazinho), 2º filho (de 12) dos agricultores Isidoro Danieli e Albina Alberton Danieli . Está casado com Helena Maria Federhen Danieli, tendo os filhos Simone e Cristiano.
Após o primário em escola municipal da terra natal onde morava, sem recursos para prosseguir nos estudos, ajudou na lavoura até seguir para o quartel, 6º Regimento de Obuses 105, em Cruz Alta, em 1964, onde foi aprovado no curso de formação de Cabo e na admissão ao ginásio, em colégio estadual de Cruz Alta, estudando à noite. Voltou às “lidas da roça”, até completar 20 anos de idade, quando seu tio, Wietale Danieli, lhe conseguiu emprego em Carazinho, como balconista no Armazém de Secos e Molhados, com meio salário mínimo nos primeiros meses. Morando em pensão, matriculou-se no curso noturno ginasial do Colégio Estadual Cônego João Batista Sorg, de Carazinho, de 1966 a 1969. De 1972 a 1974, fez o Curso de técnico em Contabilidade na escola Técnica de Comércio São José, de Lajeado, onde hoje está o Colégio Estadual Presidente Castelo Branco. De 1975 a 1980, perfez o Curso de bacharel em Ciências Econômicas na Faculdade de Ciências Econômicas, atual UNIVATES, além de outros cursos de formação, em diferentes áreas.
De comerciário passou para bancário, em 16-6-1968. Em 27-10-1969, ingressou no serviço público agente administrativo (no INSS), até meados de 1982. Após concurso público, assumiu o cargo de controlador da arrecadação federal (nível superior); cuja denominação atual é auditor-fiscal da Receita Federal, da Receita Federal do Brasil: de meados de 1982 até agosto de 1983, quando assumiu o cargo de exator estadual da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (nível superior), de 13-8-1983, até 2014. Houve alteração do nome do cargo para: auditor de finanças pública, posteriormente para agente fiscal do tesouro do estado e, a partir de 2014, auditor-fiscal da Receita Estadual. Encontra-se lotado, trabalhando, na 13ª Delegacia da Receita Estadual, de Lajeado. Desde 1-9-2014 entrou em gozo de licença prêmio, até 28-3-2015, quando pretende se aposentar, prestes a completar 70 anos de idade.
Dedicou-se também a atividades de voluntariado, como membro da diretoria da Associação de Pais e Mestres do Colégio Madre Bárbara de Lajeado e seu presidente; membro da diretoria da Paróquia Santo Inácio de Loyolla de Lajeado; membro da diretoria do Centro Terapêutico São Francisco (CTSF) de Lajeado (entidade que cuida da recuperação de dependentes químicos de drogas) e seu presidente, de 2003 a 2008; membro do Conselho Fiscal e Comendador da Societá Taliana Tuti Frateli de Lajeado, no biênio 2014-2015. 
Em 16-9-2014, no Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre e na Feira do Livro de Lajeado, lançou seu livro Brasil, País das Desigualdades. Com 288 páginas, o Autor analisa o excesso de privilégios como causador de desigualdades, como ocorre o ingresso no serviço público e estabilidade no emprego; as desigualdades na área da Previdência Social; a desarmonia entre os poderes. Aborda sobre o servidor público, a meritocracia, as corporações governando os governos, teto salarial, direitos adquiridos e outras “feridas”. Por serem assuntos polêmicos, com visões diferentes, o Autor considera importante que sejam trazidos ao debate construtivo e respeitoso pela sociedade. Para contato:  45oscardanieli@gmail.com


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