190
anos da imigração alemã no RS
Feitoria
muda seu nome para São Leopoldo
Fazia apenas alguns meses que a
fabriqueta de cordas e cordéis da Real Feitoria do Linho Cânhamo tinha sido
desativada. Mas, em boa parte ainda se conservavam as plantas canabíneas para a
produção de filamentos e fibras feita por escravos em lavouras de açorianos.
Com a chegada dos imigrantes, os poucos moradores tiveram um novo alento na
produção de alimentos para os imigrantes, pagos pelo governo provincial.
As queixas da demora na medição e
distribuição dos lotes coloniais e até as reclamações pelo racionamento da
alimentação fornecida pelos donos de botecos repercutiram nas cartas escritas
aos parentes na Alemanha, com eco nas embaixadas e na imprensa alemã. O governo
imperial sentia o clima desconfortável de seu agente, major Jorge Antônio von
Schaeffer em diversos estados germânicos. Dom Pedro precisava de mais soldados
para o exército imperial e por isso tratou de fortalecer a função exercida pelo
seu representante na Alemanha.
Para não sofrer represálias junto ao
governo alemão, major Schaeffer anotava nas listas de passageiros imigrantes a
profissão de “colono” para muitos soldados e jovens desempregados na Alemanha.
Schaeffer garantia um futuro promissor à juventude desassistida alemã aos que
preferissem vir para o Brasil.
Entre as dificuldades enfrentadas
pelos imigrantes, além de desconhecer a língua portuguesa, era informar aos
seus parentes nas cartas onde estavam morando, pois, a denominação de Feitoria
do Linho Cânhamo estava muito complicada. Por esta razão, os pioneiros pediram
ao governo a mudança do nome para Colônia São Leopoldo, em homenagem à princesa
Leopoldina, esposa do imperador Dom Pedro I.
Enquanto os imigrantes aguardavam os
agrimensores medir os lotes coloniais, em mutirão todos se juntavam para
construir a Casa do Imigrante (foto).
Jovens
açorianos entre imigrantes alemães
O presidente da província, José
Feliciano Fernandes Pinheiro, em 12 de agosto de 1824, mandou um ofício ao
inspetor da Colônia de São Leopoldo, José Tomás de Lima, com instruções aos
agrimensores e juiz de paz, acompanhando a segunda turma de imigrantes. Talvez,
seja apressada a conclusão de considerar insignificante a vinda de apenas 6
novos imigrantes esta segunda leva. Entretanto, a importância deste grupo
diminuto seja a inclusão de dois imigrantes das ilhas dos Açores: o João
Antônio da Cunha, de 35 anos de idade, e a Hiacintha ou Jacinta da Rosa, de 29
anos de idade. O casamento deles estava previsto na primeira visita pastoral a
ser feita por um sacerdote, vindo de Gravataí.
Este
contato direto entre os açorianos e alemães facilitava a comunicação entre os fornecedores
de alimentos aos colonos e a aprendizagem das primeiras palavras em língua
portuguesa mais necessárias para se comunicarem.
Além
dos açorianos, vieram também mais quatro alemães solteiros: João Daniel
Gottfried Kümmel, ferreiro, 36 anos; Joaquim Frederico Guilherme Jäger, 45
anos, lavrador; André Cristóvão Meyer, 22 anos, lavrador; eram todos
evangélicos; e Ignácio Rasch, pedreiro, 24 anos, católico. Esses quatro
solteiros vieram 18 dias depois da chegada dos pioneiros por terem permanecido
no Hospital Militar em Porto Alegre para tratar de sua saúde, maltratados pelo
capitão da sumaca São Francisco de Paula.
Imigrante
evangélico enganado por promessas
Entre os 39 primeiros imigrantes, em
torno de 15 crianças estavam em idade escolar. O grupo seguinte tinha o mesmo
número. Além dos pais, quem se preocuparia com estas crianças? E quais as
medidas e a solução?
A
propaganda feita pelos agentes da Colonização no Brasil escondia a verdade
quanto à religião. Prometia a liberdade religiosa, pois, de fato, ao ser
proclamada a Independência no Brasil, não se sabia ao certo como ficaria. A Constituição do Império, outorgada por D.
Pedro I a 25 de março de 1824, firmou em seu artigo 5º o princípio
constitucional da Religião do Estado e institucionalizou a Religião Católica como
sendo a oficial do Império. Assim, o culto católico interno como
externo constituiu um dos direitos fundamentais dos brasileiros.
Embora
existissem essas atribuições ao Estado, o casamento era quase que totalmente
regido pelo Direito Canônico, o que causava uma posição incerta e desagradável
àqueles que não eram católicos, pois estava o País ainda ligado à antiga e
intolerante legislação portuguesa que exigia como prova de estado civil a
certidão do pároco católico.
A
liberdade de culto de religião, apesar de declarada, era somente tolerada, pois
ia contra a Constituição Brasileira. Para tanto, os
imigrantes protestantes não poderiam construir prédios que
tivessem a aparência de igreja, como usando sinos e cruzes. Por isso,
construíam escolas, onde os professores faziam o papel de pastor itinerante
para presidir o culto, cantar nas festas e mesmo nos sepultamentos.
Os
pastores itinerantes passaram a fazer registros de seus atos, como Livro de
Batismo, Casamentos e Óbitos.
Tais
atribuições eram próprias dos párocos no Brasil Império, considerados
funcionários do Império.
Também
as famílias católicas não tiveram a assistência religiosa a contento. Só depois
de 25 anos da imigração, em 1849 chegavam a São Leopoldo os primeiros jesuítas de
fala alemã.
O quadro está na
Enciclopédia Rio-grandense, 1º vol. 1956, p.73, de autor não indicado.
Terceira leva de imigrantes em São Leopoldo
Major
Schaeffer recrutou muitos colonos, mas também soldados como se fossem colonos.
Este fato repercutiu na imprensa alemã. Por isso, como se pretendesse agradar
gregos e trianos, levou também alguns imigrantes cumprindo penas em prisões.
A
terceira leva de 81 imigrantes desembarcou em São Leopoldo em 6 de novembro de
1824. Tratava-se de 16 famílias, sendo 68 pessoas casadas e 13 solteiras.
Estavam neste terceiro grupo pessoas consideradas muito importantes e que, de
certa forma, consolidaram a nova Colônia
de Alemães de São Leopoldo, como no início foi denominada.
A
importância destas pessoas consistia nas profissões e cargos que alguns deles
assumiram no início de São Leopoldo.
O
primeiro foi Dr. João Daniel Hillebrand, médico e primeiro diretor da Colônia
de São Leopoldo. Quando estudante, em 1815 participou da batalha de Waterloo e
oito anos depois, formou-se em Medicina na Universidade de Göttingen, em 1823, vindo a trabalhar em sua
terra natal, em Hamburg, onde se inscreveu para emigrar ao Brasil, como médico
de bordo. Foi passageiro do navio Germânia,
no qual foram fuzilados alguns mercenários rebeldes. Sempre foi solteiro e por
isso teve total dedicação aos pioneiros imigrantes. Como médico, lutou pelo
combate à cólera. Durante a Guerra Cisplatina, empenhou-se angariar 120
voluntários jovens que foram lutar pelo Império brasileiro. Na Guerra dos
Farrapos, defendeu os interesses do Império, mesmo contra alguns imigrantes que
foram a favor dos farroupilhas. Na política, Hillebrand foi eleito vereador e
presidente da Câmara, em 1856-1861. Faleceu em 9-7-1880.
Também
foi médico nesta terceira leva Dr. Carlos Godofredo von Ende, também já
mencionado anteriormente, bem como Carlos Niethammer, primeiro farmacêutico em
São Leopoldo, ou boticário, como se dizia.
Notável
também foi o primeiro pastor evangélico de São Leopoldo, Carlos Godofredo
Ehlers. Nascido em 1768, estava casado com Maria Margaretha Tiedmann. Depois de
viúvo, veio ao Brasil com os filhos Maria Regina, Augusta Francisca e Alexander
Constantin. Ele já iniciou em 1-6-1824 fazendo registros em livros
eclesiásticos de batizados, casamentos e óbitos estando embarcado no navio Germânia, no porto do Rio Elba, em
Hamburg. Seu coadjunto (ou
cooperador) foi o pastor Carl Leopold Voges, vindo em São Leopoldo em
11-2-1825, com 22 anos de idade. Dois meses depois, os dois se desentenderam.
Ehlers, mudou-se para Dois Irmãos e, mais tarde, para Três Forquilhas, vindo a
falecer em Porto Alegre, em 1850.
A
partir de 1825, os primeiros imigrantes foram ocupar seus lotes coloniais
demarcados, dando origem a diversas linhas coloniais, hoje vilas e cidades
espalhadas na região de São Leopoldo.
Primeiros imigrantes em Taquari
Segundo
Carlos H. Hunsche, em O Ano 1826 da
Imigração e Colonização Alemã no Rio Grande do Sul, a menção mais antiga de imigrantes alemães em Taquari é de
5-2-1833, quando nasceu Maria Luíza Schreiner, filha de João Frederico
Schreiner e Madalena Stumph, e neta de Frederico Schreiner, alfaiate na
Alemanha, de onde veio a São Leopoldo em 17-4-1826. Segundo depoimento oral do
Prof. Rodolpho W. Schreiner, hoje nonagenário, seu avô Friedrich Schreiner
tinha uma casa comercial em Taquari. Foi duas vezes assaltada. Na primeira vez,
pelos farrapos, e na segunda vez, na retomada da vila pelos legalistas, em 3 de
maio de 1840.
Em
25 de abril de 1836, no início da Revolução Farroupilha, Carlos Frederico Oto Heise oficiava ao Juiz de Paz de Taquari no
sentido de impedir a passagem, pelo distrito, de alemães sem passaporte
assinado pelo mesmo Heise. Esse texto encontramos no semanário O Taquaryense, de 24-6-1939. Estava-se
no início da Revolução Farroupilha. O major Heise ajudava o major Jorge Antônio
de Schaeffer recrutar soldados imigrantes alemães nas primeiras levas, em 1824.
Na Revolução Farroupilha foi a favor dos revolucionários.
O
que é de estranhar muito é o desconhecimento de pesquisadores da região quanto
a estes fatos e dão como início da imigração teuto-brasileira na região em
1854, com a chegada dos primeiros compradores de lotes coloniais na Colônia dos
Conventos, com sede no atual bairro de Carneiros, em Lajeado. O Instituto
Histórico e Geográfico do Vale do Taquari vem alertando os pesquisadores para
que busquem os dados em fontes primárias e procurem olhar mais além de
Forquetinha, Conventos e Lajeado.
Um
pouco mais de um século após a instalação da paróquia de São José já estavam os
primeiros imigrantes alemães na região. Tendo ouvido falar que havia um
processo de criação de novo município, alguns imigrantes vieram se fixar no
povoado. Criado em 4 de julho, foi instalado já em 3 de dezembro de 1849 o novo
município de Taquari.
Segundo
a lista dos eleitores de Taquari, de 1863, extraímos os seguintes eleitores de
etnia germânica, com sua respectiva idade e profissão: Carlos Frederico Matte,
31, ourives: Fernando Augusto Maximiliano Kersting, 52, negociante; Floriano
Ivorask (?), 54, agrimensor; Guilherme Lautert, 40, curtidor, Adão Elli (deve
ser Ely), 28, lavrador; Cristiano Schmitt, 26, sapateiro; Carlos Lampert Primi
(?), 27, ourives e Cristiano Barth, 32, ferreiro. João Barth comprou a chácara
de Manuel de Souza.
Seguiu-se
a primeira colonização alemã junto à Taquari: a Colônia de Morro Azul, no seu
1º distrito e parte no 3º. Um dos imigrantes chegou a ser origem da denominação
de Arroio Carlos Kussler, tributário do Arroio Morro Azul. Picada Dreher também
é nome dado no século passado em Taquari.
A foto mais antiga da Igreja Matriz de Taquari.
Possivelmente,
na expectativa da emancipação, Frederico Lautert tenha estabelecido em Taquari
uma fabriqueta de botas, sapatos e chinelos e os comercializava. Não tendo
matéria prima própria, abriu um curtume na Pedreira, subúrbios da vila. Para
isso, solicitou licença à Câmara de Vereadores, petição apreciada em 10 de
agosto de 1854. O despacho foi favorável desde que cuidasse para não arruinar a água de que se serve o
público, diz a ata. Merece inclusão na listagem dos pioneiros Pedro Michel.
Tinha muitos filhos. Comprou terras em Taquari e Teutônia.
Como
os imigrantes alemães eram minoria, logo se adaptaram à vida comunitária. Uma
das características foi sua rápida aculturação. Logo aprenderam bem a falar e
escrever a língua portuguesa. Viram nos descendentes açorianos e portugueses a
procedência europeia, tidos por eles como cultos, honestos e trabalhadores.
Casaram-se entre si. Estefânia Lautert casou-se com Antônio Israel Ribeiro,
delegado de polícia de Taquari. Talvez com menos intensidade, o mesmo fenômeno
étnico ocorreu em Bom Retiro do Sul.
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Por que o nome Rua 10 de Novembro?
Nome de rua em Marques de Souza, onde
começa na rua Willy Goellner perto
do E. C. Brasil vai até a rua Benjamin Dörr, com asfalto que liga Marques
a Travesseiro, segundo dados de Edvino Class. Também tem essa rua em Travesseiro, em cujo nº 974 está o Banco Sicredi, filial da
Cooperativa de Crédito de Lajeado. Como está denominação está ainda na Relação
Oficial de Ruas de Lajeado, fornecida em 10-7-2014, sem indicar o nome do
bairro, nem o número da Lei, chega-se à conclusão de ter sido criada pelo
Município de Lajeado. Deve ter sido um projeto de vereador ou mesmo Chefe de
Executivo amante de ditadura, pois em 10 de novembro de 1937 foi dado o Golpe
da ditadura do Estado Novo por Getúlio Vargas.
Essa denominação
também existe em Bento Gonçalves (RS), Fraiburgo (SC), Piracicaba (SP), Vitória
da Conquista (BA), Rio Branco (AC), Manaus (AM).
Aliás, para
relembrar às gerações de hoje, Getúlio Vargas implantou o Estado Novo em 10 de
novembro para defender o Brasil de uma nova Intentona Comunista, ocorrida no RJ
em novembro de 1935.
Quase três décadas
depois, novo golpe foi dado no Brasil, em 31-3-1964, por medo do perigo
comunista. Ou a Rua 10 de Novembro não tem nada a nos ensinar?
Getúlio
Vargas divulga o Golpe do Estado Novo
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Últimas lembranças da Viagem pela Itália
No
início de maio deste ano, minha esposa e eu realizamos uma curta viagem de
turismo pela Itália. Iniciamos em Milão, percorremos o norte até Veneza,
visitamos também várias cidades até o sul, ficamos três dias em Roma e
Vaticano, partimos até Nápoles e terminamos na Ilha de Capri. Renê tirou 1.001
fotos.
Em Nápoles se localiza o vulcão Vesúvio
Origina-se da antiga cidade grega de Neápolis, conquistada pelos romanos no século IV a.c. No século
VI d.c., passou para domínio bizantino e, no século
VIII, passou a ser um ducado independente. Em 1139, pertenceu ao reino da Sicília. A universidade foi fundada em 5 de Junho de 1224. No final do século
XVIII, tornou-se a capital do reino. Em 1282, passou para a coroa de Aragão, denominado reino de Nápoles. No século
XIX, conseguiu ser independente, depois anexado ao reino da Sardenha em
1860 e ao da Itália, em 1861.
Nápoles é uma cidade e
província no sul de Itália, com cerca de
1 000 000 habitantes. Nápoles é a terceira cidade mais populosa da
Itália após Roma e Milão.
É difícil a
população informar ao turista se a cidade é dominada por mafiosos. Na verdade,
parece ser. Dos mafiosos depende a ajuda até para reformar igrejas ou a limpeza
das ruas, o que está muito a desejar em vários lugares. Mesmo assim, é uma
cidade onde os turistas deixam uma fortuna. Basta saber, que lá estão as
cidades de Herculano e Pompeia, soterradas pelo Vesúvio, visto a nove quilômetros
do Golfo de Nápoles. Foi lá engolido pelas lavas do vulcão (Antônio da) Silva
Jardim, jovem orador e político republicano brasileiro, em 1-7-1891,
homenageado com nome de rua em Lajeado.
Castelo
Novo, mais conhecido por Maschio Angioino, é medieval e renascentista, um dos
símbolos de Nápoles. Foi construído em 1279, demorando apenas três anos, para
ser concluído.
Renê
Alievi Schierholt, no calçadão no centro de Nápoles, clicada por José Alfredo
Schierholt, em 10-5-2014.
Capri e Anacapri são cidades inesquecíveis
Seu nome se deve à existência de manadas de cabras, que sobem
e descem as montanhas. Capri é uma ilha italiana situada no golfo de Nápoles,
no mar Tirreno, a pouca distância do continente. O barco leva 80 minutos de
navegação, até Nápoles. A ilha tem uma
área de 10,36 km² e perto de 7.500 habitantes. A maior elevação da ilha é o
monte Solaro, com 589 m de altitude.
Os césares que mais vinham veranear em Capri eram Augusto e
Tibério, que lá construíram seus palácios de verão em locais de difícil acesso.
O padroeiro é S. Costanzo, cuja igreja foi construída no final do século VII,
que chegou a ser sede de bispado. Tem também as igrejas de S. Ana e de S.
Estêvão.
Na mesma ilha tem também a cidade de Anacapri, com 6.240
habitantes. S. Antônio de Pádua é seu padroeiro. Tem também as igrejas de S.
Miguel e S. Sofia. Lá se encontra a
famosa Escadaria Fenícia, único acesso por terra entre Capri e Anacapri. A ilha
oferece aos turistas incontáveis pontos de degustação e de turismo. O porto
está cheio de embarcações que levam turistas a inúmeros recantos de belezas
naturais inesquecíveis.
Despedida
de Lisboa na volta ao Brasil
Ao
voltar dos 10 dias de turismo por 11 cidades pela Itália, de norte a sul, antes
de retornar ao Brasil, ficamos por algumas horas em Lisboa, onde aproveitamos
conhecer os principais pontos do antigo centro histórico da cidade.
Acadêmicos do Curso de
Administração da Universidade de Lisboa, com seus uniformes realiza estudos de
campo na parte antiga da capital, em foto clicada por Renê Alievi Schierholt,
em 10-5-2014.
____ * * * ____
Jorge
Moreira lança seu 12º livro
Advogado,
poeta, escritor, palestrante e conselheiro benemérito do Movimento
Tradicionalista Gaúcho, Jorge Moreira acabou de lançar seu 12º livro 20
Anos do Grupo de Artes Nativas ANITA GARIBALDI – Uma história de tradição e
família, em 8 de novembro de 2014, em Encantado. A sede social do
Parque João Batista Marchese estava lotada na noite do evento por autoridades e
o público em geral.
Fundado
em 14 de fevereiro de 1994, na cidade de Encantado/RS, o GAN Anita Garibaldi
nasceu com o intuito de preservar e cultuar as tradições gaúchas, buscando
semear cultura e tradição pelo Amor ao Rio Grande, como diz no seu lema.
De lá
para cá, o Grupo se mantém atuante na região e no Estado, participando de
rodeios, festividades e apresentações em geral, na área artística, cultural e
campeira. Além de atuar no Rio Grande do Sul, esteve presente em festivais de
Folclore Internacional na Alemanha (2007), na Itália (2009) e recentemente, na
Polônia (2013). Na história do Grupo estão marcadas diversas premiações
importantes, como títulos no Rodeio Artístico Regional da 24ªRT, FEGART, ENART,
FECARS, Rodeio Internacional de Vacaria, Osório e do Mercosul, realizado em
Gravataí. Também se destacam as conquistas obtidas em Concursos de Prenda, a
nível regional e estadual, contando com 21 títulos a nível regional e 5 a nível
estadual.
Toda
esta história dos 20 anos da “Família Anita”, como a entidade é tratada, Jorge
Moreira registra em seu novo livro.
Jornalista
e escritora em Lajeado, Meire é paulista de nascimento. Desde 1999, reside em
Lajeado, onde é jornalista profissional na área de comunicação empresarial,
especializada em marketing.
Com
50 anos de idade, lançou seu primeiro livro Dora, pela Editora
Libreto, na XIX Expovale, na Livraria Nobel do Shopping e na 60ª Feira do Livro
em Porto Alegre, em 15-11-2014.
Com
180 páginas, a obra é um roteiro de novela ficcional que aborda o
relacionamento entre mãe e filha, que se conflita entre admiração e sentimentos
que envolvem duas gerações diferentes. A autora relata ficção mesclada com a
realidade, de manuscritos escritos pela própria mãe. Aproveitou a memória
escrita para refazer a história como imaginou.
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