Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
> Biografia
> Livros Publicados
Montagem: Orestes Josué Mallmann

sábado, 15 de novembro de 2014




190 anos da imigração alemã no RS


Feitoria muda seu nome para São Leopoldo

            Fazia apenas alguns meses que a fabriqueta de cordas e cordéis da Real Feitoria do Linho Cânhamo tinha sido desativada. Mas, em boa parte ainda se conservavam as plantas canabíneas para a produção de filamentos e fibras feita por escravos em lavouras de açorianos. Com a chegada dos imigrantes, os poucos moradores tiveram um novo alento na produção de alimentos para os imigrantes, pagos pelo governo provincial.
            As queixas da demora na medição e distribuição dos lotes coloniais e até as reclamações pelo racionamento da alimentação fornecida pelos donos de botecos repercutiram nas cartas escritas aos parentes na Alemanha, com eco nas embaixadas e na imprensa alemã. O governo imperial sentia o clima desconfortável de seu agente, major Jorge Antônio von Schaeffer em diversos estados germânicos. Dom Pedro precisava de mais soldados para o exército imperial e por isso tratou de fortalecer a função exercida pelo seu representante na Alemanha.
            Para não sofrer represálias junto ao governo alemão, major Schaeffer anotava nas listas de passageiros imigrantes a profissão de “colono” para muitos soldados e jovens desempregados na Alemanha. Schaeffer garantia um futuro promissor à juventude desassistida alemã aos que preferissem vir para o Brasil.
            Entre as dificuldades enfrentadas pelos imigrantes, além de desconhecer a língua portuguesa, era informar aos seus parentes nas cartas onde estavam morando, pois, a denominação de Feitoria do Linho Cânhamo estava muito complicada. Por esta razão, os pioneiros pediram ao governo a mudança do nome para Colônia São Leopoldo, em homenagem à princesa Leopoldina, esposa do imperador Dom Pedro I.
Enquanto os imigrantes aguardavam os agrimensores medir os lotes coloniais, em mutirão todos se juntavam para construir a Casa do Imigrante (foto).



Jovens açorianos entre imigrantes alemães

            O presidente da província, José Feliciano Fernandes Pinheiro, em 12 de agosto de 1824, mandou um ofício ao inspetor da Colônia de São Leopoldo, José Tomás de Lima, com instruções aos agrimensores e juiz de paz, acompanhando a segunda turma de imigrantes. Talvez, seja apressada a conclusão de considerar insignificante a vinda de apenas 6 novos imigrantes esta segunda leva. Entretanto, a importância deste grupo diminuto seja a inclusão de dois imigrantes das ilhas dos Açores: o João Antônio da Cunha, de 35 anos de idade, e a Hiacintha ou Jacinta da Rosa, de 29 anos de idade. O casamento deles estava previsto na primeira visita pastoral a ser feita por um sacerdote, vindo de Gravataí.
Este contato direto entre os açorianos e alemães facilitava a comunicação entre os fornecedores de alimentos aos colonos e a aprendizagem das primeiras palavras em língua portuguesa mais necessárias para se comunicarem.
Além dos açorianos, vieram também mais quatro alemães solteiros: João Daniel Gottfried Kümmel, ferreiro, 36 anos; Joaquim Frederico Guilherme Jäger, 45 anos, lavrador; André Cristóvão Meyer, 22 anos, lavrador; eram todos evangélicos; e Ignácio Rasch, pedreiro, 24 anos, católico. Esses quatro solteiros vieram 18 dias depois da chegada dos pioneiros por terem permanecido no Hospital Militar em Porto Alegre para tratar de sua saúde, maltratados pelo capitão da sumaca São Francisco de Paula.
           Vale informar que esse Ignácio Rasch recebeu o Lote nº 1 do plano diretor do núcleo urbano de São Leopoldo, quase defronte à igreja. Nascido na Baviera em 1790, Rasch foi o primeiro a abrir um Armazém de Secos e Molhados em São Leopoldo e o primeiro barqueiro no Rio dos Sinos, quando ainda não havia ponte. Não demorou muito, também instalou a primeira fabriqueta de cerveja para alegrar o povo em suas festas de Kerb. Como se vê, foi pioneiro empresário no comércio, indústria e serviços em São Leopoldo, onde faleceu em 1835, casado com Gertudes Heinz.

Imigrante evangélico enganado por promessas

            Entre os 39 primeiros imigrantes, em torno de 15 crianças estavam em idade escolar. O grupo seguinte tinha o mesmo número. Além dos pais, quem se preocuparia com estas crianças? E quais as medidas e a solução?
A propaganda feita pelos agentes da Colonização no Brasil escondia a verdade quanto à religião. Prometia a liberdade religiosa, pois, de fato, ao ser proclamada a Independência no Brasil, não se sabia ao certo como ficaria.  A Constituição do Império, outorgada por D. Pedro I a 25 de março de 1824, firmou em seu artigo 5º o princípio constitucional da Religião do Estado e institucionalizou a Religião Católica como sendo a oficial do Império. Assim, o culto católico interno como externo constituiu um dos direitos fundamentais dos brasileiros.
Embora existissem essas atribuições ao Estado, o casamento era quase que totalmente regido pelo Direito Canônico, o que causava uma posição incerta e desagradável àqueles que não eram católicos, pois estava o País ainda ligado à antiga e intolerante legislação portuguesa que exigia como prova de estado civil a certidão do pároco católico.
A liberdade de culto de religião, apesar de declarada, era somente tolerada, pois ia contra a Constituição Brasileira. Para tanto, os imigrantes protestantes não poderiam construir prédios que tivessem a aparência de igreja, como usando sinos e cruzes. Por isso, construíam escolas, onde os professores faziam o papel de pastor itinerante para presidir o culto, cantar nas festas e mesmo nos sepultamentos.
Os pastores itinerantes passaram a fazer registros de seus atos, como Livro de Batismo, Casamentos e Óbitos.
Tais atribuições eram próprias dos párocos no Brasil Império, considerados funcionários do Império.
Também as famílias católicas não tiveram a assistência religiosa a contento. Só depois de 25 anos da imigração, em 1849 chegavam a São Leopoldo os primeiros jesuítas de fala alemã.


O quadro está na Enciclopédia Rio-grandense, 1º vol. 1956, p.73, de autor não indicado.


Terceira leva de imigrantes em São Leopoldo

Major Schaeffer recrutou muitos colonos, mas também soldados como se fossem colonos. Este fato repercutiu na imprensa alemã. Por isso, como se pretendesse agradar gregos e trianos, levou também alguns imigrantes cumprindo penas em prisões.
A terceira leva de 81 imigrantes desembarcou em São Leopoldo em 6 de novembro de 1824. Tratava-se de 16 famílias, sendo 68 pessoas casadas e 13 solteiras. Estavam neste terceiro grupo pessoas consideradas muito importantes e que, de certa forma, consolidaram a nova Colônia de Alemães de São Leopoldo, como no início foi denominada.
A importância destas pessoas consistia nas profissões e cargos que alguns deles assumiram no início de São Leopoldo.
O primeiro foi Dr. João Daniel Hillebrand, médico e primeiro diretor da Colônia de São Leopoldo. Quando estudante, em 1815 participou da batalha de Waterloo e oito anos depois, formou-se em Medicina na Universidade de  Göttingen, em 1823, vindo a trabalhar em sua terra natal, em Hamburg, onde se inscreveu para emigrar ao Brasil, como médico de bordo. Foi passageiro do navio Germânia, no qual foram fuzilados alguns mercenários rebeldes. Sempre foi solteiro e por isso teve total dedicação aos pioneiros imigrantes. Como médico, lutou pelo combate à cólera. Durante a Guerra Cisplatina, empenhou-se angariar 120 voluntários jovens que foram lutar pelo Império brasileiro. Na Guerra dos Farrapos, defendeu os interesses do Império, mesmo contra alguns imigrantes que foram a favor dos farroupilhas. Na política, Hillebrand foi eleito vereador e presidente da Câmara, em 1856-1861. Faleceu em 9-7-1880.
Também foi médico nesta terceira leva Dr. Carlos Godofredo von Ende, também já mencionado anteriormente, bem como Carlos Niethammer, primeiro farmacêutico em São Leopoldo, ou boticário, como se dizia.
Notável também foi o primeiro pastor evangélico de São Leopoldo, Carlos Godofredo Ehlers. Nascido em 1768, estava casado com Maria Margaretha Tiedmann. Depois de viúvo, veio ao Brasil com os filhos Maria Regina, Augusta Francisca e Alexander Constantin. Ele já iniciou em 1-6-1824 fazendo registros em livros eclesiásticos de batizados, casamentos e óbitos estando embarcado no navio Germânia, no porto do Rio Elba, em Hamburg. Seu coadjunto (ou cooperador) foi o pastor Carl Leopold Voges, vindo em São Leopoldo em 11-2-1825, com 22 anos de idade. Dois meses depois, os dois se desentenderam. Ehlers, mudou-se para Dois Irmãos e, mais tarde, para Três Forquilhas, vindo a falecer em Porto Alegre, em 1850.
A partir de 1825, os primeiros imigrantes foram ocupar seus lotes coloniais demarcados, dando origem a diversas linhas coloniais, hoje vilas e cidades espalhadas na região de São Leopoldo.



Primeiros imigrantes em Taquari

Segundo Carlos H. Hunsche, em O Ano 1826 da Imigração e Colonização Alemã no Rio Grande do Sul, a menção mais antiga de imigrantes alemães em Taquari é de 5-2-1833, quando nasceu Maria Luíza Schreiner, filha de João Frederico Schreiner e Madalena Stumph, e neta de Frederico Schreiner, alfaiate na Alemanha, de onde veio a São Leopoldo em 17-4-1826. Segundo depoimento oral do Prof. Rodolpho W. Schreiner, hoje nonagenário, seu avô Friedrich Schreiner tinha uma casa comercial em Taquari. Foi duas vezes assaltada. Na primeira vez, pelos farrapos, e na segunda vez, na retomada da vila pelos legalistas, em 3 de maio de 1840.
Em 25 de abril de 1836, no início da Revolução Farroupilha, Carlos Frederico Oto Heise oficiava ao Juiz de Paz de Taquari no sentido de impedir a passagem, pelo distrito, de alemães sem passaporte assinado pelo mesmo Heise. Esse texto encontramos no semanário O Taquaryense, de 24-6-1939. Estava-se no início da Revolução Farroupilha. O major Heise ajudava o major Jorge Antônio de Schaeffer recrutar soldados imigrantes alemães nas primeiras levas, em 1824. Na Revolução Farroupilha foi a favor dos revolucionários.
O que é de estranhar muito é o desconhecimento de pesquisadores da região quanto a estes fatos e dão como início da imigração teuto-brasileira na região em 1854, com a chegada dos primeiros compradores de lotes coloniais na Colônia dos Conventos, com sede no atual bairro de Carneiros, em Lajeado. O Instituto Histórico e Geográfico do Vale do Taquari vem alertando os pesquisadores para que busquem os dados em fontes primárias e procurem olhar mais além de Forquetinha, Conventos e Lajeado.
Um pouco mais de um século após a instalação da paróquia de São José já estavam os primeiros imigrantes alemães na região. Tendo ouvido falar que havia um processo de criação de novo município, alguns imigrantes vieram se fixar no povoado. Criado em 4 de julho, foi instalado já em 3 de dezembro de 1849 o novo município de Taquari.
Segundo a lista dos eleitores de Taquari, de 1863, extraímos os seguintes eleitores de etnia germânica, com sua respectiva idade e profissão: Carlos Frederico Matte, 31, ourives: Fernando Augusto Maximiliano Kersting, 52, negociante; Floriano Ivorask (?), 54, agrimensor; Guilherme Lautert, 40, curtidor, Adão Elli (deve ser Ely), 28, lavrador; Cristiano Schmitt, 26, sapateiro; Carlos Lampert Primi (?), 27, ourives e Cristiano Barth, 32, ferreiro. João Barth comprou a chácara de Manuel de Souza.

Seguiu-se a primeira colonização alemã junto à Taquari: a Colônia de Morro Azul, no seu 1º distrito e parte no 3º. Um dos imigrantes chegou a ser origem da denominação de Arroio Carlos Kussler, tributário do Arroio Morro Azul. Picada Dreher também é nome dado no século passado em Taquari.



A foto mais antiga da Igreja Matriz de Taquari.

Possivelmente, na expectativa da emancipação, Frederico Lautert tenha estabelecido em Taquari uma fabriqueta de botas, sapatos e chinelos e os comercializava. Não tendo matéria prima própria, abriu um curtume na Pedreira, subúrbios da vila. Para isso, solicitou licença à Câmara de Vereadores, petição apreciada em 10 de agosto de 1854. O despacho foi favorável desde que cuidasse para não arruinar a água de que se serve o público, diz a ata. Merece inclusão na listagem dos pioneiros Pedro Michel. Tinha muitos filhos. Comprou terras em Taquari e Teutônia.
Como os imigrantes alemães eram minoria, logo se adaptaram à vida comunitária. Uma das características foi sua rápida aculturação. Logo aprenderam bem a falar e escrever a língua portuguesa. Viram nos descendentes açorianos e portugueses a procedência europeia, tidos por eles como cultos, honestos e trabalhadores. Casaram-se entre si. Estefânia Lautert casou-se com Antônio Israel Ribeiro, delegado de polícia de Taquari. Talvez com menos intensidade, o mesmo fenômeno étnico ocorreu em Bom Retiro do Sul.

_____ * * * _____


Por que o nome Rua 10 de Novembro?


          Nome de rua em Marques de Souza, onde começa na rua Willy Goellner perto do  E. C. Brasil vai até a rua Benjamin Dörr, com asfalto que liga Marques a Travesseiro, segundo dados de Edvino Class. Também tem essa rua em Travesseiro, em cujo nº  974 está o Banco Sicredi, filial da Cooperativa de Crédito de Lajeado. Como está denominação está ainda na Relação Oficial de Ruas de Lajeado, fornecida em 10-7-2014, sem indicar o nome do bairro, nem o número da Lei, chega-se à conclusão de ter sido criada pelo Município de Lajeado. Deve ter sido um projeto de vereador ou mesmo Chefe de Executivo amante de ditadura, pois em 10 de novembro de 1937 foi dado o Golpe da ditadura do Estado Novo por Getúlio Vargas.
Essa denominação também existe em Bento Gonçalves (RS), Fraiburgo (SC), Piracicaba (SP), Vitória da Conquista (BA), Rio Branco (AC), Manaus (AM).
Aliás, para relembrar às gerações de hoje, Getúlio Vargas implantou o Estado Novo em 10 de novembro para defender o Brasil de uma nova Intentona Comunista, ocorrida no RJ em novembro de 1935.
Quase três décadas depois, novo golpe foi dado no Brasil, em 31-3-1964, por medo do perigo comunista. Ou a Rua 10 de Novembro não tem nada a nos ensinar?

Getúlio Vargas divulga o Golpe do Estado Novo




_____ * * * _____



Últimas lembranças da Viagem pela Itália

No início de maio deste ano, minha esposa e eu realizamos uma curta viagem de turismo pela Itália. Iniciamos em Milão, percorremos o norte até Veneza, visitamos também várias cidades até o sul, ficamos três dias em Roma e Vaticano, partimos até Nápoles e terminamos na Ilha de Capri. Renê tirou 1.001 fotos.

Em Nápoles se localiza o vulcão Vesúvio

Origina-se da antiga cidade grega de Neápolis, conquistada pelos romanos no século IV a.c. No século VI d.c., passou para domínio bizantino e, no século VIII, passou a ser um ducado independente. Em 1139, pertenceu ao reino da Sicília. A universidade foi fundada em 5 de Junho de 1224.  No final do século XVIII, tornou-se a capital do reino. Em 1282, passou para a coroa de Aragão, denominado reino de Nápoles. No século XIX, conseguiu ser independente, depois anexado ao reino da Sardenha em 1860 e ao da Itália, em 1861.
Nápoles é uma cidade e província no sul de Itália, com cerca de 1 000 000 habitantes. Nápoles é a terceira cidade mais populosa da Itália após Roma e Milão.
É difícil a população informar ao turista se a cidade é dominada por mafiosos. Na verdade, parece ser. Dos mafiosos depende a ajuda até para reformar igrejas ou a limpeza das ruas, o que está muito a desejar em vários lugares. Mesmo assim, é uma cidade onde os turistas deixam uma fortuna. Basta saber, que lá estão as cidades de Herculano e Pompeia, soterradas pelo Vesúvio, visto a nove quilômetros do Golfo de Nápoles. Foi lá engolido pelas lavas do vulcão (Antônio da) Silva Jardim, jovem orador e político republicano brasileiro, em 1-7-1891, homenageado com nome de rua em Lajeado.



Castelo Novo, mais conhecido por Maschio Angioino, é medieval e renascentista, um dos símbolos de Nápoles. Foi construído em 1279, demorando apenas três anos, para ser concluído.



Renê Alievi Schierholt, no calçadão no centro de Nápoles, clicada por José Alfredo Schierholt, em 10-5-2014.


Capri e Anacapri são cidades inesquecíveis


Seu nome se deve à existência de manadas de cabras, que sobem e descem as montanhas. Capri é uma ilha italiana situada no golfo de Nápoles, no mar Tirreno, a pouca distância do continente. O barco leva 80 minutos de navegação, até Nápoles.  A ilha tem uma área de 10,36 km² e perto de 7.500 habitantes. A maior elevação da ilha é o monte Solaro, com 589 m de altitude.
Os césares que mais vinham veranear em Capri eram Augusto e Tibério, que lá construíram seus palácios de verão em locais de difícil acesso. O padroeiro é S. Costanzo, cuja igreja foi construída no final do século VII, que chegou a ser sede de bispado. Tem também as igrejas de S. Ana e de S. Estêvão.
Na mesma ilha tem também a cidade de Anacapri, com 6.240 habitantes. S. Antônio de Pádua é seu padroeiro. Tem também as igrejas de S. Miguel e S. Sofia.  Lá se encontra a famosa Escadaria Fenícia, único acesso por terra entre Capri e Anacapri. A ilha oferece aos turistas incontáveis pontos de degustação e de turismo. O porto está cheio de embarcações que levam turistas a inúmeros recantos de belezas naturais inesquecíveis.









Despedida de Lisboa na volta ao Brasil



Ao voltar dos 10 dias de turismo por 11 cidades pela Itália, de norte a sul, antes de retornar ao Brasil, ficamos por algumas horas em Lisboa, onde aproveitamos conhecer os principais pontos do antigo centro histórico da cidade.


Acadêmicos do Curso de Administração da Universidade de Lisboa, com seus uniformes realiza estudos de campo na parte antiga da capital, em foto clicada por Renê Alievi Schierholt, em 10-5-2014.


____ * * * ____



Jorge Moreira lança seu 12º livro


            Advogado, poeta, escritor, palestrante e conselheiro benemérito do Movimento Tradicionalista Gaúcho, Jorge Moreira acabou de lançar seu 12º livro 20 Anos do Grupo de Artes Nativas ANITA GARIBALDI – Uma história de tradição e família, em 8 de novembro de 2014, em Encantado. A sede social do Parque João Batista Marchese estava lotada na noite do evento por autoridades e o público em geral.
Fundado em 14 de fevereiro de 1994, na cidade de Encantado/RS, o GAN Anita Garibaldi nasceu com o intuito de preservar e cultuar as tradições gaúchas, buscando semear cultura e tradição pelo Amor ao Rio Grande, como diz no seu lema.
De lá para cá, o Grupo se mantém atuante na região e no Estado, participando de rodeios, festividades e apresentações em geral, na área artística, cultural e campeira. Além de atuar no Rio Grande do Sul, esteve presente em festivais de Folclore Internacional na Alemanha (2007), na Itália (2009) e recentemente, na Polônia (2013). Na história do Grupo estão marcadas diversas premiações importantes, como títulos no Rodeio Artístico Regional da 24ªRT, FEGART, ENART, FECARS, Rodeio Internacional de Vacaria, Osório e do Mercosul, realizado em Gravataí. Também se destacam as conquistas obtidas em Concursos de Prenda, a nível regional e estadual, contando com 21 títulos a nível regional e 5 a nível estadual.
Toda esta história dos 20 anos da “Família Anita”, como a entidade é tratada, Jorge Moreira registra em seu novo livro.










Meire Brod lança seu primeiro livro



Jornalista e escritora em Lajeado, Meire é paulista de nascimento. Desde 1999, reside em Lajeado, onde é jornalista profissional na área de comunicação empresarial, especializada em marketing.
Com 50 anos de idade, lançou seu primeiro livro Dora, pela Editora Libreto, na XIX Expovale, na Livraria Nobel do Shopping e na 60ª Feira do Livro em Porto Alegre, em 15-11-2014.
Com 180 páginas, a obra é um roteiro de novela ficcional que aborda o relacionamento entre mãe e filha, que se conflita entre admiração e sentimentos que envolvem duas gerações diferentes. A autora relata ficção mesclada com a realidade, de manuscritos escritos pela própria mãe. Aproveitou a memória escrita para refazer a história como imaginou.


Nenhum comentário:

Postar um comentário