190
anos da imigração alemã no RS
Navio Wilhelmine traz soldados, colonos e desordeiros
Da Alemanha partiram muitas famílias e pessoas solteiras
para quase todos os continentes, especialmente americano. Foi em 1608 que
emigraram para os Estados Unidos os primeiros imigrantes alemães. A Pennsylvania tornou-se o destino preferido da
emigração alemã entre 1725 e 1775, com 30% da população do estado. Na Virgínia,
Massachusetts e Carolina do
Norte vieram muitos protestantes, menonitas, amish e outras minorias religiosas. Entre 1848
e a I Guerra
Mundial entraram perto de seis milhões
de alemães no país, mormente em Chicago, Detroit e Nova Iorque.

De vários
navios fretados pelo Major Schaeffer, destacamos aqui a sétima leva de
imigrantes que veio pelo Wilhelmine.
O veleiro partiu de Hamburg em 12-12-1824 e chegou ao Rio de Janeiro em
22-4-1825. Um dos imigrantes foi Eduard Theodor Bösche. Durante seus 10 anos
vividos no Brasil, publicou no livro “Wechselbilder…” suas memórias, editado na Alemanha e, um século
depois, traduzido para o português em 1929, com o título Quadros Alternados (impressões do Brasil de Dom Pedro I).
O imperador e
imperatriz receberam os 900 passageiros, cujos solteiros se destinavam ao
Exército, e outros vieram para São Leopoldo.
Alguns
trechos do livro de Bösche merecem destaque especial. Logo ao embarcar, Bösche
sente certa hesitação em emigrar para o Brasil, e dá algumas características de
seus companheiros de viagem. Talvez, o principal depoimento dele possa ser
resumido nesse quadro:
Tremi ao avistar aquela gentalha rota, de
que muitos mal logravam encobrir a nudez, e cuja atitude trazia o cunho da
rudeza e da bestialidade animais. Estava bêbada a maior parte destes
maltrapilhos e vagabundos. Contudo estes homens pertenciam ainda à melhor
classe de passageiros, pois muitos deles traziam o coração incorrupto e bem
formado de natureza, cujos melhores impulsos só o desespero de sua situação os
levara a adormecerem por meio de excessos de toda ordem. Estava-me reservado
fazer o conhecimento de súcia muito pior, composta de criminosos de
Macklemburg, que Schaeffer elegera para concidadãos de sua nova pátria.
Assassinos e ladrões levados presos e algemados para bordo.
Nas
três levas de imigrantes de 1824, estabeleceram-se 124 imigrantes, incluindo o
único casal de açorianos João Antônio da Cunha e sua esposa Jacinta Rosa. Esse
contado facilitou a se comunicarem em português. Vieram mais quatro grupos no
primeiro semestre de 1825, num total de 352 pessoas, totalizando no primeiro
aniversário da imigração, 476 imigrantes.
Passaram-se
vários meses até que os primeiros lotes da antiga Fazenda de Tristão José
Monteiro fosse dividida em lotes coloniais distribuídas aos colonos. A sede da
fazenda era conhecida por Stein Haus ou
Casa de Pedra, que precisou de reformas e ampliação, o que estava sendo feito
pelos homens para ocupar seu tempo, bem como melhorar as antigas instalações
dos escravos onde se alojavam as levas de imigrantes, cada vez mais numerosos.
As mulheres aprenderam a plantar milho, batata, feijão e hortaliças para terem
o que comer. Em novembro e dezembro de 1825 vieram mais quatro levas,
terminando o ano com a população de 1.027 imigrantes, em 182 famílias. Os 201
solteiros precisavam aprender a ler e escrever.
Além
da demora na medição de lotes e sua entrega, todos enfrentavam graves problemas
quanto à alimentação. Uma comissão de imigrantes procurou alertar o Inspetor
Lima do clima de revolta. Havia boatos de que alguns procuravam se armar. Por
isso. Lima se dirigiu ao governo da Província. O general Bento Correa da Câmara
decidiu instalar em São Leopoldo um Destacamento Militar, para acabar com a
especulação dos comerciantes desonestos. Com a chegada de novos contingentes de
imigrantes, alguns deles decidiram abrir seus próprios caminhos.
Como
se vê, já naquele tempo não se cumpriam as promessas públicas, o que fazia
sofrer os mais necessitados!
Palácio
do Governo Provincial em Porto Alegre
Maioria
dos estrelenses tinha origem germânica
O
fenômeno da colonização, iniciada em 1855 em Estrela, deu o caldo grosso de 82%
ou mais na formação étnica dos estrelenses, no primeiro distrito.
Hessel
também distingue duas categorias de “alemães”: De um lado, os pequenos burgueses-industriais, seus funcionários mais
graduados, bancários, hoteleiros, religiosos, professores, etc.; de outro, os
colonos. Aqueles, com algum sentimentozinho de elite. Integravam o quadro de
sócios da Sociedade Ginástica de Estrela quase só gente daquele primeiro grupo
(ou só), ao passo que os colonos, misturados com gente de variada espécie, iam
rodopiar no salão do Bairro Oriental, por várias décadas o único bairro no
Alto-Taquari.
A
elite dos teuto-brasileiros falava melhor o “Hochdeutsch”, um alemão mais
esmerado. Afinal, tinha frequentado mais aulas em alemão, com melhores
professores. Tinha até biblioteca, quer comunitária, quer doméstica. Liam mais
livros, jornais e revistas em língua alemã, sabendo ler e entender bem mais que
os “alemães” do “interior”. A maioria desses colonos falava um dialeto, seja
“Hunsrück”, seja “Westfälischeplatt” ou “sapato-de-pau”, com média menor de
aulas primárias, ministradas em língua alemã por professores de menos preparo,
menos leitura... Filhos de colonos, em grande maioria, cursavam até o terceiro
ano, alguns ainda o quarto ano, quando faltavam à aula para se dedicar mais à
lavoura, mormente nas épocas do plantio e colheita. Na época, dizia-se
"terceiro livro" ou "quarto livro", para se identificar as
séries. Filhos da elite cursavam todas as aulas da localidade, procurando aulas
de complementação, mesmo fora do lugar.
A
elite não deixava notar nenhum apreço nem desapreço maior pelos colonos. Nem sempre sobrava tempo ao
colono para um banho mais completo, depois de ordenhar vacas ou tratar porcos,
antes de ir à missa do cedo nos domingos e dias santos de guarda. A elite
sentia o cheiro da roça e torcia o nariz, mas aceitava a realidade. Os colonos
amarravam os cavalos nas proximidades da igreja. Diante das lojas e armazém
havia um espaço, em varas de madeira estendidas, onde prendiam os animais. Os
“citadinos” viam nos colonos gente da mesma
raça – observa Hessel em seu estudo -
e,
sobre isso, úteis à economia da região e do País. Mas, curiosamente, não
ocultavam de todo certo menosprezo por quem entre eles fosse pobre e não fosse
dono nem de sua casa de moradia. Muitas vezes, depois da missa e do culto,
havia ocasião de bons negócios, e mesmo compras nos armazéns. Se as portas da
frente das "vendas" estivessem fechadas aos domingos, podiam os
colonos entrar pela porta dos fundos, onde os comerciantes e seus familiares
atendiam a freguesia, sob as vistas grossas da fiscalização...
As
duas raças, entre si, também mantinham certas características próprias. Os
“brasileiros” tinham apreço maior para
quem tivesse alguma educação social, boas maneiras, etc., o que em geral
ocorria com os bem ou medianamente abastados. Apreciavam nos “alemães” a
capacidade de organizar seu trabalho, cuidar dos seus negócios, de se informar
dos acontecimentos, de se unir entre si. Por outro lado, consideravam-nos
desconfiados, cabeçudos, orgulhosos, apelidando aos menos capazes de alemão batata.
As
relações e diferenças entre as diversas raças ficavam mais tensas quando se
tratava de casamentos. A prevenção já vinha de longe, no aconselhamento dos
pais quanto à escolha de amizade dos filhos na escola, igreja e sociedade.
Afirmavam não ter haver preconceitos. Evitavam apenas as consequências das
diferenças entre pessoas quanto à cor, origem, estudos, posses, meio social e
principalmente religião. Não se sabe de
casamento que tenha ocorrido naquelas décadas - 1910-1930 - escreve Lothar
Hessel – entre negro e branca ou entre
negra e branco.
Se
não alimentavam preconceitos raciais, cuidavam das diferenças entre si,
evitando possíveis casamentos. Para isso e por isso, as sociedades dos brancos
não admitiam negros como sócios na SOGES, nem noutras sociedades. Não sendo
sócios, também não podiam frequentar os bailes. Os negros, por sua vez, também
não estimulavam o casamento entre pretos e brancos. Os negros tinham o seu
salão de festas e bailes. Assim, havia o Salão dos Morenos, na esquina de Rua
Borges de Medeiros com a Coronel Müssnich, aos cuidados de Aristides Viana e
Silva, mais conhecido por "Seu Velho Aristides". O Salão tinha duas
dependências distintas. No salão de festas, onde era servida comida típica,
todos podiam entrar. A comida tinha um sabor especial, muito apreciada pelos
brancos. Entretanto, nas pistas de danças o "Velho Aristides" não
deixava os brancos entrar e muito menos dançar.
Em
20-2-1977, foi inaugurado o "Salão
dos Morenos", que também servirá de sede à Associação Atlética Municipal
- cf Nova Geração, de 5-3-1977.
Imigrantes sofrem no decênio farrapo
A
mistura de bons imigrantes com um pequeno grupo de presidiários de Mecklenburg
trouxe a São Leopoldo os mais sérios problemas de ordem pública e comunitária.
Uma das soluções encontradas era transferir os indesejados para uma região mais
distante, desabitado e abandonado pelos índios missioneiros.
Nos
primeiros 10 anos de Imigração, o Império Brasileiro estava envolvido com as
revoluções internas nas províncias que não apoiavam a Independência e
detestavam Dom Pedro I. Preferiam defender os interesses de Portugal. Por quê?
Com certeza, para não perder cargos e demais privilégios.
Especialmente,
no sul do Brasil, a Província Cisplatina aproveitou o clima da Independência do
Império para conseguir sua própria separação e se constituir o novo país do
Uruguai. Muitos imigrantes, especialmente jovens, acabaram defendendo os
interesses brasileiros e dezenas deles sacrificaram suas vidas.
Acabada
a primeira década, estourou a Revolução Farroupilha, em 20 de setembro
de 1835. A Colônia de São Leopoldo ficou dividida entre os imperialistas
liderados pelo Dr. Daniel
Hillebrand e os
revolucionários chefiados por Hermann von Salisch. No decênio farrapo, a
colônia prestou suporte em produtos agrícolas e pequenas indústrias
alimentícias à Porto Alegre sitiada, provendo a capital com
suprimentos transportados em pequenas barcas pelo Rio dos Sinos.
A
colônia se estendia por mais de mil quilômetros quadrados, indo em direção
sul-norte de Esteio (hoje) até o Campo dos Bugres (Caxias do Sul,
hoje). Em direção leste-oeste de Taquara (hoje)
até o Porto dos Guimarães, no Rio Caí (São Sebastião do Caí, hoje). Mesmo em
Taquari, desde 1833 já havia imigrante alemão. Durante o decênio, as antigas
fazendas no Vale do Taquari foram invadidas por ambas as forças para abrigar
feridos, desertores e foragidos, além de saques em animais e alimentos. Um dos
mais atingidos foi a Fazenda da Pedreira, onde nasceu David Canabarro.
David
Canabarro

Concorreu
para este fato serem os alemães, além de Landmänner (agricultores), também Handwerker (artesãos). Daí, uma variada produção
que acabou sendo o embrião industrial do Vale do Rio dos Sinos. É em homenagem a
esses imigrantes que o dia 25 de julho é feriado municipal. Em 1865, a
colônia recebeu a visita do imperador Dom Pedro II.
Em 1874, foi inaugurada a estrada de ferro ligando a cidade a Porto Alegre,
facilitando o escoamento dos produtos da colônia.
Em
diversos pontos da sua grande área do passado, surgiram núcleos de desenvolvimento
que depois se emanciparam, tornando-se prósperas cidades. Ao todo, foram oito
novas cidades geradas. O município de São Leopoldo, portanto, deu origem a toda
a região atualmente denominada "Vale do Rio dos Sinos".
Imigrantes alemães em Lajeado
Antônio Fialho de
Vargas foi um dos vários investidores imobiliários que tinha relações com
Taquari e conhecia seu potencial para uma colonização, como um prolongamento
das colônias em torno de São Leopoldo, havia já desde 1824.
Também
o governo procurava áreas para promover a colonização oficial ou para estimular
o setor privado. No Livro de Atas da Câmara Municipal de Taquari consta que na
sessão de 10-7-1852 foi aprovada a resposta a um ofício do governo, solicitando
informações sobre a existência de terrenos devolutos no vale do Taquari, mui próprios para colônias agrícolas. Os
vereadores alertaram sobre os obstáculos de trânsito,
dificultado por 14 catadupas ou cachoeiras no Rio Taquari; no entanto que, se o governo comprar a fazenda
dos Conventos e Lajeado, juntamente, será um terreno de superior qualidade para
a agricultura...
Pois,
esta informação foi repassada para Antônio Fialho de Vargas, que se associou a
João Batista Soares da Silveira e Souza e Manuel Fialho de Vargas para formar a
empresa imobiliária, denominada Batista & Fialho e Cia. Sob a gerência de
Antônio Fialho de Vargas, com 50% das ações, em 1853 esta sociedade comprou as
fazendas dos Conventos e Lajeado. Logo contratou agrimensores para medi-las em
lotes coloniais, iniciando suas vendas. Ultrapassava 148 colônias, de 150 mil
braças quadradas cada uma, num total de 22.275 mil braças quadradas.
De
imediato, o fundador Antônio Fialho de Vargas vendeu suas propriedades em
Gravataí, trouxe em seu barco próprio peões, escravos e material de construção
para erguer o seu sobrado em cima do Paredão, na antiga sede da Fazenda dos
Conventos, hoje Bairro de Carneiros. Terminado o prédio e as instalações
anexas, foi buscar sua esposa Maria Inácia da Conceição Dutra, seus filhos e
escravas domésticas e inaugurou sua moradia em 20 de março de 1855, considerada
a data oficial de fundação da Colônia dos Conventos.

O
Rio Taquari foi o único caminho por várias décadas.
A média era de uns 60 ha para cada
um e apenas em torno de 15% estava sendo cultivada, permanecendo, em 1861,
quase 85% em mata virgem. Das 68 famílias, nenhuma era de origem
luso-brasileira, nem a dele. Muito menos, forneceu ao
governo o número de escravos, mas não chegava a 30.
Lembrando Prêmio
de Reportagem pelos 100 Anos de Santa Cruz do Sul
Reencontrei
recorte do Jornal O Informativo do Vale,
de 5-9-1978, com a notícia dada pelo então colega Elígius Hallmann, de saudosa
memória, pela conquista do 1º lugar no Concurso Prêmio de Reportagem Centenário de Santa Cruz do Sul, pelo professor
José Alfredo Schierholt. Instituído pela Prefeitura Municipal, a
reportagem premiada foi um trabalho de Subsídios
para a História de Santa Cruz do Sul, publicada no jornal Gazeta do Sul, então com 33 anos de
circulação, fazendo jus a um prêmio de Cr$ 10.000,00. Foi um bom prêmio.
Lajeadense
esquecido: Padre Cláudio Mallmann
Sacerdote
missionário redentorista, padre Cláudio nasceu em
7-7-1937, em Conventos, batizado na Igreja Matriz Santo Inácio de Lajeado,
filho de Jakob Mallmann e de Anna Leocádia Beuren. Na semana de pregação das
Santas Missões, com 11 anos de idade
desejou também entrar no seminário e ser missionário. Para isso,
matriculou-se no Seminário de Carazinho.
Em 1950, transferiu-se
para São Paulo, onde findou os estudos, foi ordenado sacerdote em julho de 1962
e rezou as primícias em Conventos, onde festejou o Jubileu de Ouro, em 2012. No
ano seguinte, iniciou o trabalho na Basílica Nacional de Aparecida, em
Aparecida do Norte, mas logo veio a Porto Alegre para se preparar à vida
missionária, o que exerceu por 30 anos.
Atualmente, trabalha no Santuário de Aparecida, dedicando-se
ao atendimento em confissões, batizados e celebração de missas, inclusive a
televisionada.
Pe. Cláudio Mallmann –
em Conventos, no seu Jubileu de Ouro, em 2012
Foto de Ditmar Henrique Born
Um grande público
se fez presente no evento da Comunidade São José de Conventos. Os bispos Dom
Canísio Klaus, Dom Jeremias e vários padres prestigiaram a comemoração do
Jubileu de Ouro da Pe. Cláudio Mallmann, natural de Conventos. Ainda
houve futebol, almoço, Dossmann, Papai Noel e Bailão.
Antigas fotos
perdidas no tempo
Tenho em meu Laboratório de Pesquisas
diversas fotos sem dados de identificação. Talvez, algum leitor mais antigo
tenha boa visão para identificar pessoas e parentes que possam ajudar no
reconhecimento das feições de algum de seus antepassados.
Abaixo está uma foto onde o professor
teve a feliz iniciativa de obedecer às determinações municipais para colocar
com giz branco num quadro-negro a autenticação da escola, localidade e data. Deutsche Schule é a Escola Alemã, como
era denominada a Escola Paroquial, da Picada
Wink, em 20 de outubro de 1917, então Estrella.
Sabe-se de outra fonte, que o
professor Pedro Paulo Mörschbächer lecionava na aula
particular subvencionada pelo governo do Município de Estrela, na
Picada Wink, onde tinha 38 alunos, matriculados em 1916. Os seus parentes
poderiam nos repassar seus dados biográficos.
Deutsche Schule ou
Escola Paroquial (Católica) de Linha Wink, então Estrela, em 20-10-1917, sendo
professor Pedro (Paulo) Mörschbächer, com 63 alunos.
Foto
desconhecida de Comunidade Evangélica
Esta foto é totalmente desconhecida. Como se encontrava
com outras de Estrela, pode se supor que seja do interior do Município, talvez
Teutônia, Fazenda Lohmann ou Roca Sales.
No alto, está um pastor evangélico, entre dois membros de
sua Comunidade, em companhia de mais lideranças e pais de adolescentes que
participaram da sua Confirmação. A foto pode registrar um acontecimento
ocorrido há perto de um século.
Quem
conseguir identificar alguma pessoa nessa foto, por favor, entre em contato
comigo por e-mail.
__________ * * * __________
Leopoldo Pedro Feldens

Foi agente
conservacionista, de 1966 a 1985; diretor do Reflorestamento, no Ministério da
Agricultura, em 1985; superintendente estadual do OBDF, em 1986-1987;
presidente da CEASA e coordenador estadual de Abastecimento S.A., em 1988; diretor
geral da Secretaria de Agricultura do Estado, em 1988-1989; secretário de
Estado da Agricultura Adjunto, em 1989-1990. Foi professor no Curso de
Ciências, na FECLAT, da FATES, hoje Univates, em 1991-1992.
Foi eleito prefeito municipal em 3-10-1992, com
14.581 votos (0,32%), pela oposição denominada Movimento Trabalhista
Lajeadense, com mandato de 1-1-1993 a 1-1-1997.
Em 1989, publicou Dimensão Ecológica da Pequena
Propriedade no Rio Grande do Sul, pela Secretaria de Agricultura e
Abastecimento do Governo do Estado, com 154 páginas. Em 2014, lançou o livro Ainda
há tempo, com 232 páginas, ilustradas com 52 fotos. São narrativas profissionais, voltadas para
política, história e meio ambiente. A arte da capa é de Gustavo Lucian
Pflugseder; a imagem é de Dinorá Garcia; o projeto gráfico e editoração são de Niura
Fernanda Souza e a revisão é de Caren Capaverde.
O prefácio está
assinado pela filha Dinamara Garcia Feldens, graduada em História, mestrado e
doutorado em Educação e pós-doutorado em Filosofia. O Autor aposta que ainda há tempo para reverter o quadro
ambiental caótico do nosso planeta. Mudou-se para
Porto Alegre, na Av. Independência 352 – Bloco B, Aptº
1703. Contatos: Fone
(51) 9933 5021. E-mail: lpfeldens@bol.com.br
Boa tarde professor!
ResponderExcluirHá um bom tempo ouvi o senhor falar sobre um jornal editado na região, mais especificamente em Arroio do Meio, que era totalmente em alemão, chamado de "Der Brummbär".
Sou colecionador de moedas e me interesso muito em discos, há algum tempo atrás recebi uma doação de discos onde havia toda a tiragem do jornal guardada em meio aos discos.
Há uns dois anos fiz uma doação para o museu do jornal ou revista da Univates. Eles estão com todos os exemplares que tinha disponíveis à sociedade para pesquisa.
Li há um tempo atrás um crônica sua se questionando se haveria alguém que tivesse algum destes exemplares e onde estariam. Agora tens a resposta.
Abraço,
Guilherme Muccillo Dexheimer