Autor: José Alfredo Schierholt


Autor: José Alfredo Schierholt
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Montagem: Orestes Josué Mallmann

domingo, 7 de dezembro de 2014



190 anos da imigração alemã no RS

Navio Wilhelmine traz soldados, colonos e desordeiros

Da Alemanha partiram muitas famílias e pessoas solteiras para quase todos os continentes, especialmente americano. Foi em 1608 que emigraram para os Estados Unidos os primeiros imigrantes alemães. A Pennsylvania tornou-se o destino preferido da emigração alemã entre 1725 e 1775, com 30% da população do estado. Na Virgínia, Massachusetts e Carolina do Norte vieram muitos protestantes, menonitas, amish e outras minorias religiosas. Entre 1848 e a I Guerra Mundial entraram perto de seis milhões de alemães no país, mormente em Chicago, Detroit e Nova Iorque.
Nos portos europeus constantemente imigrantes embarcavam para se emigrar em vários países do mundo. Vir para o Brasil era mero detalhe, ocorrido quase dois séculos depois dos USA.
De vários navios fretados pelo Major Schaeffer, destacamos aqui a sétima leva de imigrantes que veio pelo Wilhelmine. O veleiro partiu de Hamburg em 12-12-1824 e chegou ao Rio de Janeiro em 22-4-1825. Um dos imigrantes foi Eduard Theodor Bösche. Durante seus 10 anos vividos no Brasil, publicou no livro “Wechselbilder…” suas memórias, editado na Alemanha e, um século depois, traduzido para o português em 1929, com o título Quadros Alternados (impressões do Brasil de Dom Pedro I). O imperador e imperatriz receberam os 900 passageiros, cujos solteiros se destinavam ao Exército, e outros vieram para São Leopoldo.
Alguns trechos do livro de Bösche merecem destaque especial. Logo ao embarcar, Bösche sente certa hesitação em emigrar para o Brasil, e dá algumas características de seus companheiros de viagem. Talvez, o principal depoimento dele possa ser resumido nesse quadro:
Tremi ao avistar aquela gentalha rota, de que muitos mal logravam encobrir a nudez, e cuja atitude trazia o cunho da rudeza e da bestialidade animais. Estava bêbada a maior parte destes maltrapilhos e vagabundos. Contudo estes homens pertenciam ainda à melhor classe de passageiros, pois muitos deles traziam o coração incorrupto e bem formado de natureza, cujos melhores impulsos só o desespero de sua situação os levara a adormecerem por meio de excessos de toda ordem. Estava-me reservado fazer o conhecimento de súcia muito pior, composta de criminosos de Macklemburg, que Schaeffer elegera para concidadãos de sua nova pátria. Assassinos e ladrões levados presos e algemados para bordo.
Nas três levas de imigrantes de 1824, estabeleceram-se 124 imigrantes, incluindo o único casal de açorianos João Antônio da Cunha e sua esposa Jacinta Rosa. Esse contado facilitou a se comunicarem em português. Vieram mais quatro grupos no primeiro semestre de 1825, num total de 352 pessoas, totalizando no primeiro aniversário da imigração, 476 imigrantes.
Passaram-se vários meses até que os primeiros lotes da antiga Fazenda de Tristão José Monteiro fosse dividida em lotes coloniais distribuídas aos colonos. A sede da fazenda era conhecida por Stein Haus ou Casa de Pedra, que precisou de reformas e ampliação, o que estava sendo feito pelos homens para ocupar seu tempo, bem como melhorar as antigas instalações dos escravos onde se alojavam as levas de imigrantes, cada vez mais numerosos. As mulheres aprenderam a plantar milho, batata, feijão e hortaliças para terem o que comer. Em novembro e dezembro de 1825 vieram mais quatro levas, terminando o ano com a população de 1.027 imigrantes, em 182 famílias. Os 201 solteiros precisavam aprender a ler e escrever.
Além da demora na medição de lotes e sua entrega, todos enfrentavam graves problemas quanto à alimentação. Uma comissão de imigrantes procurou alertar o Inspetor Lima do clima de revolta. Havia boatos de que alguns procuravam se armar. Por isso. Lima se dirigiu ao governo da Província. O general Bento Correa da Câmara decidiu instalar em São Leopoldo um Destacamento Militar, para acabar com a especulação dos comerciantes desonestos. Com a chegada de novos contingentes de imigrantes, alguns deles decidiram abrir seus próprios caminhos.
Como se vê, já naquele tempo não se cumpriam as promessas públicas, o que fazia sofrer os mais necessitados!


Palácio do Governo Provincial em Porto Alegre



Maioria dos estrelenses tinha origem germânica


O fenômeno da colonização, iniciada em 1855 em Estrela, deu o caldo grosso de 82% ou mais na formação étnica dos estrelenses, no primeiro distrito.
Hessel também distingue duas categorias de “alemães”: De um lado, os pequenos burgueses-industriais, seus funcionários mais graduados, bancários, hoteleiros, religiosos, professores, etc.; de outro, os colonos. Aqueles, com algum sentimentozinho de elite. Integravam o quadro de sócios da Sociedade Ginástica de Estrela quase só gente daquele primeiro grupo (ou só), ao passo que os colonos, misturados com gente de variada espécie, iam rodopiar no salão do Bairro Oriental, por várias décadas o único bairro no Alto-Taquari.
A elite dos teuto-brasileiros falava melhor o “Hochdeutsch”, um alemão mais esmerado. Afinal, tinha frequentado mais aulas em alemão, com melhores professores. Tinha até biblioteca, quer comunitária, quer doméstica. Liam mais livros, jornais e revistas em língua alemã, sabendo ler e entender bem mais que os “alemães” do “interior”. A maioria desses colonos falava um dialeto, seja “Hunsrück”, seja “Westfälischeplatt” ou “sapato-de-pau”, com média menor de aulas primárias, ministradas em língua alemã por professores de menos preparo, menos leitura... Filhos de colonos, em grande maioria, cursavam até o terceiro ano, alguns ainda o quarto ano, quando faltavam à aula para se dedicar mais à lavoura, mormente nas épocas do plantio e colheita. Na época, dizia-se "terceiro livro" ou "quarto livro", para se identificar as séries. Filhos da elite cursavam todas as aulas da localidade, procurando aulas de complementação, mesmo fora do lugar.
A elite não deixava notar nenhum apreço nem desapreço maior pelos colonos. Nem sempre sobrava tempo ao colono para um banho mais completo, depois de ordenhar vacas ou tratar porcos, antes de ir à missa do cedo nos domingos e dias santos de guarda. A elite sentia o cheiro da roça e torcia o nariz, mas aceitava a realidade. Os colonos amarravam os cavalos nas proximidades da igreja. Diante das lojas e armazém havia um espaço, em varas de madeira estendidas, onde prendiam os animais. Os “citadinos” viam nos colonos gente da mesma raça – observa Hessel em seu estudo -  e, sobre isso, úteis à economia da região e do País. Mas, curiosamente, não ocultavam de todo certo menosprezo por quem entre eles fosse pobre e não fosse dono nem de sua casa de moradia. Muitas vezes, depois da missa e do culto, havia ocasião de bons negócios, e mesmo compras nos armazéns. Se as portas da frente das "vendas" estivessem fechadas aos domingos, podiam os colonos entrar pela porta dos fundos, onde os comerciantes e seus familiares atendiam a freguesia, sob as vistas grossas da fiscalização...
As duas raças, entre si, também mantinham certas características próprias. Os “brasileiros” tinham apreço maior para quem tivesse alguma educação social, boas maneiras, etc., o que em geral ocorria com os bem ou medianamente abastados. Apreciavam nos “alemães” a capacidade de organizar seu trabalho, cuidar dos seus negócios, de se informar dos acontecimentos, de se unir entre si. Por outro lado, consideravam-nos desconfiados, cabeçudos, orgulhosos, apelidando aos menos capazes de alemão batata.
As relações e diferenças entre as diversas raças ficavam mais tensas quando se tratava de casamentos. A prevenção já vinha de longe, no aconselhamento dos pais quanto à escolha de amizade dos filhos na escola, igreja e sociedade. Afirmavam não ter haver preconceitos. Evitavam apenas as consequências das diferenças entre pessoas quanto à cor, origem, estudos, posses, meio social e principalmente religião. Não se sabe de casamento que tenha ocorrido naquelas décadas - 1910-1930 - escreve Lothar Hessel – entre negro e branca ou entre negra e branco.
Se não alimentavam preconceitos raciais, cuidavam das diferenças entre si, evitando possíveis casamentos. Para isso e por isso, as sociedades dos brancos não admitiam negros como sócios na SOGES, nem noutras sociedades. Não sendo sócios, também não podiam frequentar os bailes. Os negros, por sua vez, também não estimulavam o casamento entre pretos e brancos. Os negros tinham o seu salão de festas e bailes. Assim, havia o Salão dos Morenos, na esquina de Rua Borges de Medeiros com a Coronel Müssnich, aos cuidados de Aristides Viana e Silva, mais conhecido por "Seu Velho Aristides". O Salão tinha duas dependências distintas. No salão de festas, onde era servida comida típica, todos podiam entrar. A comida tinha um sabor especial, muito apreciada pelos brancos. Entretanto, nas pistas de danças o "Velho Aristides" não deixava os brancos entrar e muito menos dançar.
Em 20-2-1977, foi inaugurado o "Salão dos Morenos", que também servirá de sede à Associação Atlética Municipal - cf Nova Geração, de 5-3-1977. 


Imigrantes sofrem no decênio farrapo

A mistura de bons imigrantes com um pequeno grupo de presidiários de Mecklenburg trouxe a São Leopoldo os mais sérios problemas de ordem pública e comunitária. Uma das soluções encontradas era transferir os indesejados para uma região mais distante, desabitado e abandonado pelos índios missioneiros.
Nos primeiros 10 anos de Imigração, o Império Brasileiro estava envolvido com as revoluções internas nas províncias que não apoiavam a Independência e detestavam Dom Pedro I. Preferiam defender os interesses de Portugal. Por quê? Com certeza, para não perder cargos e demais privilégios.
Especialmente, no sul do Brasil, a Província Cisplatina aproveitou o clima da Independência do Império para conseguir sua própria separação e se constituir o novo país do Uruguai. Muitos imigrantes, especialmente jovens, acabaram defendendo os interesses brasileiros e dezenas deles sacrificaram suas vidas.
Acabada a primeira década, estourou a Revolução Farroupilha, em 20 de setembro de 1835. A Colônia de São Leopoldo ficou dividida entre os imperialistas liderados pelo Dr. Daniel Hillebrand e os revolucionários chefiados por Hermann von Salisch. No decênio farrapo, a colônia prestou suporte em produtos agrícolas e pequenas indústrias alimentícias à Porto Alegre sitiada, provendo a capital com suprimentos transportados em pequenas barcas pelo Rio dos Sinos.
A colônia se estendia por mais de mil quilômetros quadrados, indo em direção sul-norte de Esteio (hoje) até o Campo dos Bugres (Caxias do Sul, hoje). Em direção leste-oeste de Taquara (hoje) até o Porto dos Guimarães, no Rio Caí (São Sebastião do Caí, hoje). Mesmo em Taquari, desde 1833 já havia imigrante alemão. Durante o decênio, as antigas fazendas no Vale do Taquari foram invadidas por ambas as forças para abrigar feridos, desertores e foragidos, além de saques em animais e alimentos. Um dos mais atingidos foi a Fazenda da Pedreira, onde nasceu David Canabarro.

David Canabarro

Aos poucos, novas levas de imigrantes ocuparam os vales dos rios dos Sinos, Cadeia e Caí, lançando o progresso através da dedicação ao trabalho, o que ensejou que a colônia alemã se emancipasse de Porto Alegre, instalado município em 24 de julho de 1846, apenas 22 anos depois de fundada.
Concorreu para este fato serem os alemães, além de Landmänner (agricultores), também Handwerker (artesãos). Daí, uma variada produção que acabou sendo o embrião industrial do Vale do Rio dos Sinos. É em homenagem a esses imigrantes que o dia 25 de julho é feriado municipal. Em 1865, a colônia recebeu a visita do imperador Dom Pedro II. Em 1874, foi inaugurada a estrada de ferro ligando a cidade a Porto Alegre, facilitando o escoamento dos produtos da colônia.
Em diversos pontos da sua grande área do passado, surgiram núcleos de desenvolvimento que depois se emanciparam, tornando-se prósperas cidades. Ao todo, foram oito novas cidades geradas. O município de São Leopoldo, portanto, deu origem a toda a região atualmente denominada "Vale do Rio dos Sinos".


Imigrantes alemães em Lajeado

Antônio Fialho de Vargas foi um dos vários investidores imobiliários que tinha relações com Taquari e conhecia seu potencial para uma colonização, como um prolongamento das colônias em torno de São Leopoldo, havia já desde 1824.
Também o governo procurava áreas para promover a colonização oficial ou para estimular o setor privado. No Livro de Atas da Câmara Municipal de Taquari consta que na sessão de 10-7-1852 foi aprovada a resposta a um ofício do governo, solicitando informações sobre a existência de terrenos devolutos no vale do Taquari, mui próprios para colônias agrícolas. Os vereadores alertaram sobre os obstáculos de trânsito, dificultado por 14 catadupas ou cachoeiras no Rio Taquari; no entanto que, se o governo comprar a fazenda dos Conventos e Lajeado, juntamente, será um terreno de superior qualidade para a agricultura...
Pois, esta informação foi repassada para Antônio Fialho de Vargas, que se associou a João Batista Soares da Silveira e Souza e Manuel Fialho de Vargas para formar a empresa imobiliária, denominada Batista & Fialho e Cia. Sob a gerência de Antônio Fialho de Vargas, com 50% das ações, em 1853 esta sociedade comprou as fazendas dos Conventos e Lajeado. Logo contratou agrimensores para medi-las em lotes coloniais, iniciando suas vendas. Ultrapassava 148 colônias, de 150 mil braças quadradas cada uma, num total de 22.275 mil braças quadradas.
De imediato, o fundador Antônio Fialho de Vargas vendeu suas propriedades em Gravataí, trouxe em seu barco próprio peões, escravos e material de construção para erguer o seu sobrado em cima do Paredão, na antiga sede da Fazenda dos Conventos, hoje Bairro de Carneiros. Terminado o prédio e as instalações anexas, foi buscar sua esposa Maria Inácia da Conceição Dutra, seus filhos e escravas domésticas e inaugurou sua moradia em 20 de março de 1855, considerada a data oficial de fundação da Colônia dos Conventos.
Em 1861, Fialho de Vargas mandou ao governo provincial um Mapa Estatístico da Fazenda dos Conventos, informando os nomes dos 68 imigrantes pioneiros, sendo o primeiro João Luís Krämer, com 50 anos de idade, com sete filhos homens. Em seis anos de colonização, havia em Lajeado 309 habitantes, dos quais 159 do sexo masculino e 150, feminino. Menores de até 5 anos: 59 crianças. Em idade escolar, de 6 a 14, havia 78, sendo 27 meninos e 51 meninas. Quanto à nacionalidade: 44 eram da Prússia, 8 brasileiros e os restantes 16 deixou de indicar. Quanto à religião: 18 católicos, 15 protestantes e 33 sem identificação. Quanto à profissão: 3 alfaiates, 4 pedreiros, 2 sapateiros, 1 ferreiro, 1 armeiro, 2 marceneiros.

O Rio Taquari foi o único caminho por várias décadas.

            A média era de uns 60 ha para cada um e apenas em torno de 15% estava sendo cultivada, permanecendo, em 1861, quase 85% em mata virgem. Das 68 famílias, nenhuma era de origem luso-brasileira, nem a dele. Muito menos, forneceu ao governo o número de escravos, mas não chegava a 30.

Lembrando Prêmio de Reportagem pelos 100 Anos de Santa Cruz do Sul

            Reencontrei recorte do Jornal O Informativo do Vale, de 5-9-1978, com a notícia dada pelo então colega Elígius Hallmann, de saudosa memória, pela conquista do 1º lugar no Concurso Prêmio de Reportagem Centenário de Santa Cruz do Sul,  pelo professor  José Alfredo Schierholt. Instituído pela Prefeitura Municipal, a reportagem premiada foi um trabalho de Subsídios para a História de Santa Cruz do Sul, publicada no jornal Gazeta do Sul, então com 33 anos de circulação, fazendo jus a um prêmio de Cr$ 10.000,00. Foi um bom prêmio.


Lajeadense esquecido: Padre Cláudio Mallmann

Sacerdote missionário redentorista, padre Cláudio nasceu em 7-7-1937, em Conventos, batizado na Igreja Matriz Santo Inácio de Lajeado, filho de Jakob Mallmann e de Anna Leocádia Beuren. Na semana de pregação das Santas Missões, com 11 anos de idade  desejou também entrar no seminário e ser missionário. Para isso, matriculou-se no Seminário de Carazinho.
 Em 1950, transferiu-se para São Paulo, onde findou os estudos, foi ordenado sacerdote em julho de 1962 e rezou as primícias em Conventos, onde festejou o Jubileu de Ouro, em 2012. No ano seguinte, iniciou o trabalho na Basílica Nacional de Aparecida, em Aparecida do Norte, mas logo veio a Porto Alegre para se preparar à vida missionária,  o que exerceu por 30 anos.
Atualmente, trabalha no Santuário de Aparecida, dedicando-se ao atendimento em confissões, batizados e celebração de missas, inclusive a televisionada.


Pe. Cláudio Mallmann – em Conventos, no seu Jubileu de Ouro, em 2012



Foto de Ditmar Henrique Born

          Um grande público se fez presente no evento da Comunidade São José de Conventos. Os bispos Dom Canísio Klaus, Dom Jeremias e vários padres prestigiaram a comemoração do Jubileu de Ouro da Pe. Cláudio Mallmann, natural de Conventos. Ainda houve futebol, almoço, Dossmann, Papai Noel e Bailão.


Antigas fotos perdidas no tempo

            Tenho em meu Laboratório de Pesquisas diversas fotos sem dados de identificação. Talvez, algum leitor mais antigo tenha boa visão para identificar pessoas e parentes que possam ajudar no reconhecimento das feições de algum de seus antepassados.
Abaixo está uma foto onde o professor teve a feliz iniciativa de obedecer às determinações municipais para colocar com giz branco num quadro-negro a autenticação da escola, localidade e data. Deutsche Schule é a Escola Alemã, como era denominada a Escola Paroquial, da Picada Wink, em 20 de outubro de 1917, então Estrella.
Sabe-se de outra fonte, que o professor Pedro Paulo Mörschbächer lecionava na aula particular subvencionada pelo governo do Município de Estrela, na Picada Wink, onde tinha 38 alunos, matriculados em 1916. Os seus parentes poderiam nos repassar seus dados biográficos.


Deutsche Schule ou Escola Paroquial (Católica) de Linha Wink, então Estrela, em 20-10-1917, sendo professor Pedro (Paulo) Mörschbächer, com 63 alunos.


Foto desconhecida de Comunidade Evangélica

            Esta foto é totalmente desconhecida. Como se encontrava com outras de Estrela, pode se supor que seja do interior do Município, talvez Teutônia, Fazenda Lohmann ou Roca Sales.
            No alto, está um pastor evangélico, entre dois membros de sua Comunidade, em companhia de mais lideranças e pais de adolescentes que participaram da sua Confirmação. A foto pode registrar um acontecimento ocorrido há perto de um século.
Quem conseguir identificar alguma pessoa nessa foto, por favor, entre em contato comigo por e-mail.



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Leopoldo Pedro Feldens

É engenheiro agrônomo, professor universitário e ex-prefeito de Lajeado. Nasceu em 21-7-1940, em Lajeado, filho de Leo nora e Deu Feldens. Em 12-2-1966, casou-se com Dinorá Garcia, tendo os filhos Alexandre, Dina Mara, Luciana e Juliana. Cursou o primário e segundo graus no Colégio São José e formou-se engenheiro agrônomo na UFRGS, em 1964, com pós-graduação em Ecologia Humana, pela Unisinos, em 1981.
 Foi agente conservacionista, de 1966 a 1985; diretor do Reflorestamento, no Ministério da Agricultura, em 1985; superintendente estadual do OBDF, em 1986-1987; presidente da CEASA e coordenador estadual de Abastecimento S.A., em 1988; diretor geral da Secretaria de Agricultura do Estado, em 1988-1989; secretário de Estado da Agricultura Adjunto, em 1989-1990. Foi professor no Curso de Ciências, na FECLAT, da FATES, hoje Univates, em 1991-1992.
Foi eleito prefeito municipal em 3-10-1992, com 14.581 votos (0,32%), pela oposição denominada Movimento Trabalhista Lajeadense, com mandato de 1-1-1993 a 1-1-1997.
Em 1989, publicou Dimensão Ecológica da Pequena Propriedade no Rio Grande do Sul, pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado, com 154 páginas. Em 2014, lançou o livro Ainda há tempo, com 232 páginas, ilustradas com 52 fotos. São narrativas profissionais, voltadas para política, história e meio ambiente. A arte da capa é de Gustavo Lucian Pflugseder; a imagem é de Dinorá Garcia; o projeto gráfico e editoração são de Niura Fernanda Souza e a revisão é de Caren Capaverde.
O prefácio está assinado pela filha Dinamara Garcia Feldens, graduada em História, mestrado e doutorado em Educação e pós-doutorado em Filosofia. O Autor aposta que ainda há tempo para reverter o quadro ambiental caótico do nosso planetaMudou-se para Porto Alegre, na Av. Independência 352 – Bloco B,  Aptº  1703. Contatos: Fone (51) 9933 5021. E-mail: lpfeldens@bol.com.br


Um comentário:

  1. Boa tarde professor!

    Há um bom tempo ouvi o senhor falar sobre um jornal editado na região, mais especificamente em Arroio do Meio, que era totalmente em alemão, chamado de "Der Brummbär".

    Sou colecionador de moedas e me interesso muito em discos, há algum tempo atrás recebi uma doação de discos onde havia toda a tiragem do jornal guardada em meio aos discos.

    Há uns dois anos fiz uma doação para o museu do jornal ou revista da Univates. Eles estão com todos os exemplares que tinha disponíveis à sociedade para pesquisa.

    Li há um tempo atrás um crônica sua se questionando se haveria alguém que tivesse algum destes exemplares e onde estariam. Agora tens a resposta.

    Abraço,

    Guilherme Muccillo Dexheimer

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